Para DaLua, aumento na conta de energia elétrica gera tarifa “abusiva e impagável”
Atualmente a gestão da companhia é feita pelo governo federal, mas o governo do Amapá continua como principal acionista.

O deputado Pedro DaLua (PSC) considerou abusivo o aumento na tarifa de energia autorizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Anel) e que passa a vigorar já em dezembro. O reajuste será de 37%. Na verdade, o valor seria bem maior pois o pedido da companhia amapaense junto ao órgão regulador era de 46%.
DaLua considera que o aumento não se justifica em função dos inúmeros problemas na prestação do serviço e no fato de que o ex-governador Camilo Capiberibe endividou o Estado pelos próximos 30 anos para pagar dívidas da companhia junto a Eletrobrás.
Atualmente a gestão da companhia é feita pelo governo federal, mas o governo do Amapá continua como principal acionista.
A alteração nos valores atende a revisão tarifária, que segundo a Aneel, deixou de ser feita ao longo de dez anos, entre 2003 e 2013. O acúmulo ocorreu porque os custos da compra de energia feita pela Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) não eram reconhecidos em virtude da estatal não ter assinado o contrato de concessão. No estado, são 202 mil unidades consumidoras.
O deputado informou que está a disposição para ser signatário das inúmeras ações que já começaram a desembarcar no poder judiciário, incluindo dos órgãos de classe do empresariado local que buscam impedir o aumento na justiça. Para ele, o reajuste fere frontalmente o Código de Defesa do Consumidor e pode ter como impacto a aplicação de uma tarifa “impagável”.
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