Parlamentares ingressam no STF contra deputada diplomada Sílvia Waiãpi
Josenildo Abrantes e Dorinaldo Malafaia dizem que objetivo é apurar responsabilidades sobre atos na capital federal

Douglas Lima
Editor
Os deputados federais diplomados Josenildo Abrantes e Dorinaldo Malafaia, ambos do PDT, agem contra a deputada federal Sílvia Nobre ou Sílvia Waiãpi (PL), em quatro frentes: duas no âmbito do STF, uma na Procuradoria Geral da República e a outra no Ministério Público Eleitoral.
O movimento contra a parlamentar bolsonarista é porque Sílvia teria participado dos acontecimentos violentos, em Brasília, domingo passado, inclusive postando um áudio com fala de que os manifestantes tinham tomado o poder no país ao ocupar o Congresso Nacional.
Sílvia, por sua vez, defende-se dizendo que o áudio foi uma fake, e apresenta como álibi a informação de que se encontra no Rio de Janeiro desde 22 de dezembro do ano passado, na companhia de seus netos e outros familiares.
Em post nas redes sociais, Dorinaldo Malafaia titula desta forma a informação a respeito de seu movimento junto com o Josenildo Abrantes: “Urgente! O golpismo não ficará impune”. Em seguida, primeiramente informa que os dois peticionaram ao STF para que o ministro Alexandre de Moraes inclua Sílvia Nobre no inquérito das fake news, na qualidade de investigada.
“O objetivo é que sejam apuradas as suas responsabilidades quanto aos atos de terrorismo vistos em Brasília no dia 8 de janeiro”, diz a postagem de Dorinaldo, acrescentando: “Também representamos contra Sílvia no STF, ao Procurador-Geral da República e ao MP Eleitoral”.
Josenildo e Malafaia têm como alvo final, em suas incursões no STF, PGR e MPE, entre outras medidas, que Sílvia Waiãpi seja impedida de tomar posse como deputada federal “em razão da incompatibilidade de sua conduta antidemocrática”.
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