Pastor Guaracy diz que Randolfe não divulgou contexto da gravação de Marco Feliciano
Presidente do PSL no Amapá se pronunciou, no rádio, a respeito do vídeo em que o deputado federal o orienta a arregimentar internautas para “espancar” o senador.
Douglas Lima – Da Redação
O pastor Guaracy Júnior, presidente do PSL no Amapá, surpreendeu na manhã desta terça-feira, 12, ao se pronunciar pela primeira vez sobre o áudio recebido por ele do deputado federal pastor Marco Feliciano (Podemos/SP), o qual o orientava a arregimentar internautas para ‘espancar” o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
Guaracy se pronunciou no programa LuizMeloEntrevista (Diário 90,9). Ostensivamente ele defendeu o colega pastor Marco Feliciano e acusou o senador Randolfe de disseminar o áudio com a voz do deputado, sem explicar o contexto que desembocava naquela orientação de “espancar o senadorzinho”.
O presidente do PSL, em tom de esclarecimento, informou que tudo começou com uma tentativa de espancamento na internet, ao presidente Jair Bolsonaro, por parte da oposição liderada pelo senador Randolfe Rodrigues, tendo sido iniciada, então, uma “guerra de ideias” com o deputado Marco Feliciano.
Questionado sobre a condição de ser pastor e atuar na política, Guaracy Júnior disse não ver nisso nenhum problema, porque sabe separar muito bem o seu ser político do ser religioso, buscando Jesus como exemplo, o qual mostrou como alguém que teve ‘guerra de ideias” com as correntes religiosas e políticas do seu tempo, como os fariseus, conseguindo calá-las.
O pastor disse que até ao episódio da morte de um índio no Amapá, Randolfe Rodrigues vinha fazendo bom papel como líder da oposição no Senado, mas que depois passou a fazer “oposição por oposição; uma oposição burra”.
“ O senador disse que 50 garimpeiros mataram dois caciques; só um cacique morreu, afogado, e não tinha garimpeiros na área indígena, comprovado pela Polícia Federal e pelo Exército Brasileiro. Isso é fakenews”, disse o pastor, acusando também Randolfe de dá notícias falsas sobre incêndios na Amazônia, “quando 2019 registrou o menor índice de queimadas na região, nos últimos anos”.
Mudando de assunto, Guaracy Júnior disse que está no PSL com a missão recomendada por Bolsonaro de garantir uma aliança cristã conservadora no estado do Amapá, e que vai a Brasília para tratar do assunto com o presidente Bivar e com o presidente Bolsonaro, por entender que o PSL se mantém na base governista.
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