Política

Paulo Lemos diz que aliança do PSOL, PMN, PV e PCB está praticamente certa

Segundo o deputado, coligação terá condições de eleger um senador, um deputado federal e três estaduais.


O deputado estadual Paulo Lemos revelou neste sábado no programa Togas&Becas (DiárioFM 90,9), apresentado pelo advogado Helder Carneiro, que já está praticamente acertada uma aliança do PSOL com o PMN, PV e PCB. Segundo ele, a coligação, que tem agora três candidatos ao Senado, terá condições de eleger um senador, um deputado federal e três estaduais.

Paulo Lemos disse, também, que como o PMN impôs como condição para fazer parte da coligação a candidatura de Wagner Gomes (que integra a bancada do programa juntamente com o também advogado Evaldy Mota) ao Senado, ele está tentando convencer um dos outros dois pré-candidatos a disputar uma cadeira de deputado federal:

– Nós reunimos na última quarta-feira já conversando sobre coligação. É impressionante como o processo eleitoral transformou tudo com esse encurtamento do período da campanha oficial. Mas hoje está todo mundo na rua porque o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) disse que só não pode pedir voto, o resto tudo pode, inclusive fazendo coligações. Eu sou critico dessa mudança, mas a lei eleitoral está posta e temos que nos adequar a ela.

 


Vice-presidente do PSOL no Amapá, Paulo Lemos falou sobre as chances da coligação nas eleições de outubro: “Já está praticamente consolidada a coligação com PSOL, PMN, PV e PCB para esta estadual, federal e senador. Nessa coligação foram apresentados três nomes ao Senado, o Wagner Gomes pelo PMN, a nossa querida Joaquina Lino, do PCB e Haroldo Leite, do PV. Mas estamos querendo convencer algum deles para desistir do senado a concorrer para deputado federal, porque a professora Raquel (Capiberibe) insiste que só ficara coligação que se o Wagner for candidato ao Senado, e é um nome praticamente certo, e estamos tentando convencer o Haroldo a vir para federal, que ele tem muitas chances, porque a coligação tem condições de eleger um senador, um deputado federal e três deputados estaduais.

O apresentador do programa perguntou ao deputado como vai ficar a situação do PSOL na base de apoio do prefeito Clécio Luís (REDE) nas eleições de 2020, caso Daví Alcolumbre se eleja governador, e considerando que o partido não apóia o candidato do DEM, Paulo Lemos minimizou: “Na realidade eu quero é que o prefeito Clécio venha para o PSOL, que estará sempre de portas abertas pra ele, que se elegeu prefeito pelo PSOL e pela REDE para o segundo mandato. Com relação à direita e à esquerda, no Amapá tem que se estar muito antenado, porque todos nós somos conhecidos e temos amigos na direita e na esquerda e muitas vezes temos que dar um passo atrás”.

 


Lemos explicou o motivo pelo qual o PSB não integra a coligação, o que já era dado como certo pelo senador Capí e pelo ex-governador Camilo: “Quero ser honesto e dizer que nas reportagens que eu vi tanto do senador Capí como do próprio ex-governador Camilo eles foram sinceros dizendo da possibilidade de consolidação de uma coligação proporcional. Nós estivemos com o senador, temos diálogo a nível nacional, ele esteve com o nosso presidente, que disse que no Amapá quem resolve é o PSOL e pediu pra ele dialogar conosco, com o presidente Djalma, a Brena e o vereador Aguinaldo. Mas nós não podemos porque fazemos parte da base aliada do prefeito Clécio e ele tem outro projeto, por isso nós não podemos apoiar o Capí, e sua candidatura ao governo retirou qualquer possibilidade de uma aliança do PSOL com o PSB no Amapá”.


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