Paulo Madeira deixa a 6ª Vara Cível e assume vaga de juiz-auxiliar do Tjap
Posse está confirmada para 1º de março. O magistrado terá, entre outras funções, a gestão processual e a administração dos precatórios.

Após 21 anos ininterruptos como titular, o juiz Paulo Madeira deixará a 6ª Vara Cível e de Fazenda Pública de Macapá para assumir, no dia 1º de março, o cargo de juiz-auxiliar da presidência do Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap) a convite do presidente eleito desembargador João Lages.
Paulo Madeira disse neste sábado (2) no programa Togas&Becas (DiárioFM 90,9) apresentado pelo advogado Helder Carneiro, que aceitou o convite com foco “no aprendizado e na possibilidade de contribuir com o trabalho do futuro presidente, ajudando na continuidade e aprimoramento das muitas conquistas na gestão do presidente Carlos Tork. Temos a contribuir, sobretudo, com a política de priorização do primeiro grau, sendo a caixa de ressonância dos colegas magistrados”, pontuou.
Conforme explicou Madeira, ele terá como tarefas centrais a gestão processual e a gestão dos precatórios: “Uma das metas principais do Conselho Nacional de Justiça é melhorar cada vez mais a gestão dos processos, assegurando celeridade e eficácia. Assumimos esta tarefa exatamente no momento em que o TJAP adere ao sistema Processo Judicial Eletrônico (PJe), que promoverá a unificação do Tucujuris com o sistema nacional do Judiciário”.
O magistrado afirmou que, no que diz respeito aos precatórios, considera “uma área sensível, que deve receber especial atenção, uma vez que se trata de recursos públicos gerenciados pelo Poder Judiciário”. Mesmo admitindo dificuldades, ele enfatizou que a execução dos precatórios no Amapá é melhor que na maioria dos estados brasileiros; mesmo assim, ele prometeu que vai concentrar esforços para evitar atrasos nos pagamentos.
O futuro juiz-auxiliar disse acreditar no sucesso da futura gestão do Tribunal: “Confio muito no desembargador João Lages; é um magistrado exemplar, vocacionado para a jurisdição, por isso, resolvi aceitar de pronto o convite que ele me fez, pois tenho vontade de aprender, de somar com o Judiciário; vimos de uma administração excelente do desembargador Carlos Tork, e com certeza ele vai prosseguir esse trabalho de excelência no Judiciário amapaense”.
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