Política

PEC da blindagem: saiba como votou cada deputado do Amapá pelo voto secreto

Placar foi de 314 a favor e 168 contra; texto, que já foi aprovado em dois turnos na Câmara, segue para o Senado


 

A Câmara dos Deputados aprovou nesta 4ª feira (17) uma emenda que retomou o voto secreto na PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 3 de 2021, conhecida como PEC da blindagem. O placar foi de 314 a favor e 168 contra. Agora, o texto segue para votação no Senado. A PEC foi aprovada em 2 turnos na 3ª feira (16). O voto secreto constava no relatório apresentado pelo relator Cláudio Cajado (PP-BA). Um destaque apresentado pelo Partido Novo depois da aprovação, porém, reduziu a abrangência do mecanismo.

 

Havia ficado decidido que o voto seria secreto só para dar aval a prisões contra congressistas. As votações para permitir a abertura de ações penais seriam abertas. Para reverter a derrota, Cajado apresentou uma emenda aglutinativa para retomar o voto secreto.

Amapá

Dos oito deputados federais da bancada do Amapá, votaram contra o voto secreto: Josenildo, Dorinaldo Malafaia, Marcivânia Flexa e Paulo Lemos.

A favor do voto secreto votaram: André Abdon, Acácio Favacho, Vinícius Gurgel e Aline Gurgel.

 

ENTENDA

A PEC estabelece que, para um deputado ou senador ser preso ou processado, as respectivas casas legislativas precisarão autorizar a medida por maioria absoluta (257 votos na Câmara e 41 no Senado). Para isso, terão um prazo de 90 dias depois da determinação da Justiça.

 

Além disso, os deputados e senadores só poderão ser presos em flagrante por crimes inafiançáveis na Constituição, como racismo e terrorismo. Mesmo em flagrante, a manutenção da prisão ou da investigação depende de decisão da Casa, que, nesse caso, deverá ser tomada em até 24h.

 

 


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