Policiamento Comunitário: Governo capacita agentes para atuação preventiva nas escolas
Treinamento incluiu práticas de mediação de conflitos e procedimentos operacionais. Mais de 70 servidores da PM, Polícia Civil e Guarda Municipal participaram da qualificação
Prevenção às drogas e à violência nas escolas, mediação de conflitos e procedimentos operacionais do policiamento escolar foram alguns dos eixos da capacitação realizada pelo Governo do Estado para agentes da Segurança Pública.
Foi mais de 70 servidores da Polícia Militar (PM/AP), Polícia Civil (PC/AP) e Guarda Civil Municipal (GCMM) participaram do treinamento, coordenado pela Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), que ocorreu dividido em duas turmas: uma entre os dias 17 e 22 de outubro e outra na semana seguinte, entre os dias 24 e 29.
O secretário adjunto da Sejusp, Cel. José Mont’Alverne, esclareceu que o curso integra a permanente política de valorização e qualificação dos servidores de todo o sistema estadual de Segurança Pública e Defesa Social.
Mont’Alverne relembrou a reestruturação inédita do setor, resultado de um extenso planejamento iniciado em 2015, que já investiu mais de R$ 360 milhões em novos prédios, equipamentos táticos, viaturas, capacitações e tecnologia.
“A qualificação dos nossos agentes soma-se a toda essa gama de investimentos já realizados pelo Estado, que refletem diretamente no desempenho e na qualidade dos atendimentos que ofertamos à sociedade”, pontuou o secretário.
Para a comandante-geral da PM, Cel. Heliane Braga, a política de policiamento comunitário nas escolas se estende para além de rondas e palestras, sendo um relevante instrumento de apoio à comunidade escolar.
“É uma política de Estado contínua e comprovadamente bem sucedida na prevenção à criminalidade. Proteger e defender as crianças e os adolescentes, evitando que sejam cooptadas pelo crime e auxiliando os profissionais da Educação é o compromisso que assumimos”, frisou a comandante-geral.
O curso de Policiamento Escolar Comunitário tem carga horária de 80 horas e também incluiu disciplinas de práticas restaurativas, desenvolvimento de habilidades no trato com os alunos, aspectos psicológicos de crianças e adolescentes, Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), aplicação de instrumentos de menor potencial ofensivo e educação especial e inclusiva.
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