Política

Prefeitura intervém em empresas de ônibus para garantir transporte público

Medida é por 90 dias, a partir desta sexta-feira, 22, com poder municipal gerenciando garagens, fazendo manutenção de veículos e pagando pessoal, entre outras tarefas


 

O prefeito Antônio Furlan anunciou na manhã desta sexta-feira, 22, que as garagens da Capital Morena e Amazontur, que dispõem de ordem de serviço para operar no transporte público do município, estão sob intervenção da prefeitura, através da CTMac, durante 90 dias, a partir desta data.

 

A medida foi tomada em razão das duas empresas, que atuam conjugadas, terem se mobilizado para enviar para São Luís (MA) cinco ônibus usados no transporte coletivo de Macapá. Os veículos foram retirados de uma balsa, em Santana, pela Guarda Municipal, apoiada pela Polícia Militar e com a presença do prefeito.

 

Logo às cinco horas da manhã de hoje, acompanhado de vereadores, Antônio Furlan tomou conta das garagens da Capital Morena e Amazontur, e usou as redes sociais para previamente anunciar a intervenção oficialmente decretada em entrevista coletiva à imprensa que o gestor deu no auditório da Fundação Municipal de Cultura, a Fumcult.

 

Furlan reconheceu que a medida tomada por ele é dura, extrema até, mas considerando que o transporte coletivo público é serviço essencial, teve que ser tomada. “Daqui a 90 dias, o poder púbico municipal gerencia as garagens das empresas, faz manutenção, lava os ônibus e paga o salário dos funcionários”, relatou o prefeito.

 

 

Antônio Furlan ressaltou que toda a movimentação da prefeitura está sendo acompanhada pelo promotor de justiça do Ministério Público do Amapá, André Araújo, e que ainda pela manhã procuraria o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Adão Carvalho, para relatar as providências tomadas a favor do transporte da população macapaense.

 

O prefeito revelou que a ordem de serviço dada para a Capital Morena e Amazontur determina que elas rodem com 43 ônibus, mas vinham utilizando apenas 12. Caso tivessem levado os cinco ônibus retirados da balsa, ficariam com sete. Com a intervenção, garantiu Antônio Furlan, as empresas passam já a atuar com 12, enquanto a prefeitura recupera 14 que estão ociosos nas garagens.

 

Antônio Furlan ainda informou que para os próximos dias estão sendo esperados mais dez coletivos para operarem na cidade e que a empresa Marco Zero atua com 28 veículos, dentro do contrato de ordem de serviço.

 


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