Política

Presidente da Petrobras fala de expectativa para perfurar poço no Amapá no início de 2024

“A expectativa é de ainda no primeiro semestre do ano que vem ou, no mais tardar, ao longo de 2024, ir rumo ao Amapá para perfurar a margem Equatorial”, disse Jean Paul Prates


 

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse, nesta quarta-feira (11), que a companhia tem potencial para ser referência na geração de energia eólica a partir de usinas no oceano. “Companhia offshore [exploração no mar] continuaremos a ser, só que agora dos ventos”, afirmou, se referindo à capacidade já conhecida da empresa de explorar petróleo em alto mar.

 

A declaração foi feita durante o seminário Caminhos para Transição Energética Justa no Brasil, organizado pela Petrobras e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Rio de Janeiro.

 

Margem Equatorial

Jean Paul Prates voltou a defender a perfuração de poços de petróleo na Margem Equatorial – área marítima que se estende por mais de 2,2 quilômetros a partir da costa, desde o Amapá até o Rio Grande do Norte – considerada promissora como o pré-sal.

 

O Ibama concedeu licença para exploração na Bacia Potiguar, que abarca o litoral do Rio Grande do Norte e do Ceará. Mas a petrolífera busca autorização para perfurar poços até o Amapá, incluindo a Bacia da Foz do Amazonas.

 

“Quero deixar bem claro que não há absolutamente nenhum conflito intergovernamental sobre esse assunto”, disse ao se referir à ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, e ao presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho. “Respeitamos o momento e a necessidade de fazerem alterações e novas exigências ao processo de licenciamento”.

 

Prates afirmou que um período de mais seis meses ou menos seis meses no processo de licenciamento faz pouca diferença. Ele disse acreditar que a Avaliação Pré-Operacional (APO) que resultou na aprovação da licença para a Bacia Potiguar pode facilitar a liberação, por parte do Ibama, da exploração nas demais bacias da Margem Equatorial. A APO é a simulação de um procedimento de emergência contra desastre ambiental, que contou com embarcações, drones, helicópteros e equipes de contingência.

 

“A licença foi dada. Vamos fazer a operação com muito sucesso. A expectativa é de ainda no primeiro semestre do ano que vem ou, no mais tardar, ao longo de 2024, ir rumo ao Amapá para perfurar a margem Equatorial”.

 

A Petrobras pretende furar 16 poços em toda a margem. “A Petrobras é o melhor e mais habilitado operador de petróleo no mundo para fazer essa operação e, se isso não acontecer agora, não acontecerá mais. Se não acontecer com a Petrobras, ninguém mais fará”, ressaltou.

 

*Com informações da Agência Brasil

 


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