Presidente do TRT-8 recebe certificado de honra ao mérito na OAB Amapá
Honraria foi concedida durante seminário jurídico sobre liderança feminina

A presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região PA/AP, desembargadora Sulamir Palmeira Monassa de Almeida, participou na segunda-feira (15), do 1º Seminário Jurídico – Liderança com Propósito: Mulheres que Inspiram o Direito, realizado no Auditório da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Amapá (OAB/AP), em alusão ao Dia da Mulher Advogada.
O evento reuniu mulheres que atuam de forma destacada no Sistema de Justiça, com o objetivo de promover reflexões sobre o protagonismo feminino, a liderança e a ocupação de espaços de decisão no meio jurídico.
Valorização da liderança feminina
A presidente do TRT-8 foi homenageada com o certificado de honra ao mérito por sua notável e histórica contribuição à advocacia amapaense, por ser titular da inscrição 001 da OAB Amapá, a única mulher a ocupar a presidência da instituição em toda sua história e por ser inspiração para todas as mulheres advogadas.
“Para mim é sempre uma honra retornar a esta casa que foi o começo da minha história e ainda mais recebendo uma homenagem como esta no dia dia dedicado às mulheres advogadas. Parabéns à todas as mulheres que fazem a advocacia feminina no Amapá e no Brasil”, destacou a presidente Sulamir.
Quem também recebeu a mesma honraria foi a advogada Vera Corrêa, paraense de 80 anos de idade e atuante na advocacia há 45 anos. Ela foi professora de geografia e coordenadora de ensino supletivo no ex-território Federal do Amapá.
Diálogo e fortalecimento institucional
A programação foi marcada por momentos de diálogo, troca de experiências e compartilhamento de vivências, contribuindo para a ampliação do debate sobre representatividade, desafios profissionais e construção de redes de apoio entre mulheres do meio jurídico.
A vice-presidente da OAB/AP, Christina Rocha, voz ativa no empoderamento feminino e no fortalecimento das mulheres, aproveitou a ocasião para falar sobre paridade de gênero no sistema de Justiça. “Nós precisamos continuar na luta para que haja mais mulheres, por exemplo, concorrendo ao desembargo nos tribunais, seja local, seja regional ou tribunais superiores, porque embora mulheres constem na lista para fins de atendimento ao requisito da paridade, elas quase não são escolhidas e isso precisa mudar”, ressaltou a advogada.
Durante o seminário, foram debatidos temas relacionados à atuação das mulheres no Direito, com ênfase em trajetórias profissionais marcadas pela ética, sensibilidade, coragem e compromisso institucional. A iniciativa buscou valorizar a advocacia feminina e estimular o fortalecimento da presença das mulheres nos espaços de poder, pintor da Ópera Garnier, em Paris.
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