Presidente licenciado da OAB/AP, Paulo Campelo confirma pré-candidatura a deputado federal
Debutante na política partidária, advogado afirma que aceitou o desafio de concorrer ao mandato não apenas para marcar presença da advocacia na Câmara, mas como garantia da cidadania, que é a bandeira da advocacia no estado democrático de direito.

O presidente licenciado da Ordem dos Advogados do Brasil no Amapá (OAB/AP), Paulo Campello, confirmou neste sábado (28) no programa Togas&Becas (DiárioFM 90,9) a sua pré-candidatura a deputado federal pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). Estreante na disputa de cargo eletivo, Campelo se disse preparado para representar o Amapá no Congresso Nacional, citando seus quase 10 anos como presidente e vice da OAB, e que a sua pré-candidatura foi construída há pouco mais de um ano, por meio de discussões e análises da situação institucional e econômica do país.

“Eu já havia sido convidado antes, mas não tinha essa pretensão. No entanto, numa análise e discussão dos problemas nacionais e do Amapá dentro de grupos, com amigos, companheiros de batalhas e lutas que enfrentaram vários desafios conosco como advogado, particular e dirigente da OAB, exatamente por conta desse momento conturbado da vida política institucional eu fui convencido a aceitar esse desafio. O jurista Sobral Pinto, que inclusive também foi presidente da OAB Nacional, já dizia que a advocacia que não é profissão de covardes; tive uma conversa muito boa e agradável com o pré-candidato ao Senado Lucas Barreto, amigo, companheiro de vários embates, de muitas lutas, ele me convidou e aceitei. Na realidade o PTB tirou a minha virgindade, pois nunca havia sido filiado a nenhum partido embora desde a época de faculdade eu sempre fui militante estudantil; a partir da construção de um arco de alianças que está sendo formado nesse processo eleitoral eu vi possibilidade real de construir o mandato na Câmara Federal”, explicou.
Coligações
Perguntado sobre as negociações do PTB para consolidar coligações, Paulo Campello ressaltou que, caso o PT resolva marchar junto com o PSB, algumas estratégicas já traçadas terão que ser repensadas: “Eu estava viajando essa semana para o interior e não participei da reunião da última quarta-feira do pré-candidato ao Senado, Lucas Barreto, com os pré-candidatos a deputado federal e a direção do partido, mas vou sentar essa semana com os companheiros de partido para tomar pé da situação”, ponderou, finalizando:
– Se a união do PTB com o PT não se confirmar, vamos analisar e estudar, de forma bem racional, sem emoção, sem precipitações, outra alternativa viável que coloque o PTB em condições de disputar efetivamente em outra coligação que seja capaz de nos dar amplas possibilidades, como tínhamos com o PT, de conquistarmos um mandato do PTB, que é possibilidade real, concreta, até porque temos sentido nas ruas, pela quantidade de apoiamentos que a gente tem recebido, que temos condições de conquistar esse mandato. Mas a coligação é o primeiro passo desse processo eleitoral.
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