Política

Procuradora-geral do MP-AP fala das ações integradas para fiscalizar as Eleições 2020

Ivana Cei vai ao rádio e dá mais detalhes sobre a mobilização entre agencias de controle para o combate a captação ilícita de votos.


Fotos: DA

Cleber Barbosa

Da Redação

 

Em entrevista neste sábado (12) ao programa Togas&Becas, na rádio Diário FM (90,9), a procuradora-geral do Ministério Público Estadual (MP-AP) Ivana Cei falou sobre a fiscalização das Eleições 2020, que ela promete ser rigorosa, apesar da expectativa de que seja com muito menos atividades de campo, já que o corpo-a-corpo será muito limitado devido a pandemia.

Ela disse que mesmo com o curto prazo para a realização das campanhas, as agências e órgãos de controle deverão atuar em parceria. “A Polícia Federal, a Polícia Civil, Polícia Militar, com os Ministérios Públicos estadual e federal estão unidos para planejar essa nova faceta do processo eleitoral, para sermos mais eficientes num prazo de tempo mais curto, então essas agências terão um espaço integrado para a partir de então todas as decisões e denúncias vão sair dali e serem resolvidas de imediato”, disse ela.


Todos os promotores de justiça do interior também estarão integrados com a coordenação local, na capital, de forma integrada e com ações de inteligência – informação.

Já o promotor eleitoral da capital, Iaci Peaes dos Reis, que acompanhava Ivana Cei na entrevista, disse que o combate aos ilícitos eleitorais, como a captação ilícita de votos, especialmente por abuso do poder econômico, merecerá uma atenção especial, mas alerta também para as ações de combate a propaganda eleitoral antecipada, que pode ensejar a responsabilidade criminal dos acusados e até a impugnação de uma eventual candidatura.


A estratégia de fiscalização da eleição, além de compartilhar informações, tem o objetivo de otimizar também os meios – humanos e materiais – para a otimização do combate aos ilícitos eleitorais. “Já estamos nos programando para isso, inclusive com o uso de drones e todos os meios, pois os crimes eleitorais e os prazos no processo eleitoral são muito rápidos, daí a diretriz para que o nosso núcleo de combate ao crime organizado e a coordenação de inteligência vir para o trabalho externo, na prevenção das fraudes ao processo eleitoral”, concluiu.


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