Promotora de justiça nega que Moisés e Edmundo estejam dividindo cela com outros detentos do Iapen

A promotora de justiça Socorro Pelaes negou, no início da noite desta terça-feira, 11, que os presos da Operação Eclésia, deputado estadual Moisés Souza (PSC) e o ex secretário de finanças da Assembleia Legislativa, Edmundo Tork, correm perigo no cadeião do Iapen, conforme propalou a defesa dos dois com o intuito de fazer com que eles retornem para o Centro de Custódia do Zerão, a exemplo do que já ocorreu com o ex deputado Edinho Duarte.

A defesa de Moisés e Edmundo divulgou que os dois dividem uma cela pequena com 30 presos. Na mesma cela se encontrava Edinho, antes de voltar para o Centro de Custódia do Zerão.

Socorro Pelaes garantiu que a versão é errada. Segundo ela, na cela ficam só Edmundo e Moisés, perto da administração do Iapen, inclusive com médico de plantão também nas proximidades.
“Se um deles adoecer, terá condições de receber atendimento médico imediato, ao contrário se estivesse no Centro de Custódia, onde não tem médico”, alertou Socorro Pelaes.

A promotora disse não entender o porquê do ex deputado Edinho Duarte ter sido levado de volta para o Centro de Custódia, quando na cela do Iapen, em que se encontrava, ele estaria em melhores condições do que no Zerão.

Socorro acha que o juiz que determinou o retorno do ex deputado foi induzido ao erro. Ela considerou que a doença alegada por Edinho é congênita, que provocou uma cirurgia em 1993, além disso, os rendimentos dele, feitas as equações, são superiores ao salário mínimo, o que o impediria de ser defendia pela Defensoria Pública.

Para a promotora de justiça, os condenados provenientes da Operação Eclésia puxam argumentos apenas para mostrar resistência. E caso esse comportamento prospere, uma solução seria transferi-los para um presídio federal.

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