Promotora que pediu suspensão de agentes prisionais ganha apoio do MP e da Ampap
As agressões nas redes sociais começaram a surgir no final do mês passado, a partir do momento em que Socorro Pelaes pediu a suspensão de um grupo de agentes do Iapen acusados de espancar um detento, que não teve o nome, com quem teriam encontrado um aparelho de telefone celular.

A promotora de Justiça Socorro Pelaes Braga, do Ministério Público do Amapá (MP-AP), que foi alvo de ataques nas redes sociais após pedir a suspensão de uma aquipe de agentes prisionais prisionais com atuação no Instituto deAdministração Penitenciária do Amapá (Iapen), acusados de espancar um detento dentro da cadeia, ganhou nota oficial de apoio do procurador-geral de Justiça Márcio Augusto Alves e da Associação do Ministério Público do Amapá (Ampap), presidida pelo promotor José Cantuária Barreto. Socorro atua na área de execuções penais de Macapá.
“O Ministério Público do Amapá e a Associação do Ministério Público do Amapá vêm a público repudiar os ataques contra a honra e a integridade pessoal da promotora Maria do Socorro Pelaes Braga, titular da Promotoria de Justiça com atribuições junto à Vara das Execuções Penais da Comarca de Macapá, divulgados nas mídias sociais”, diz trecho da nota pública.
As agressões nas redes sociais começaram a surgir no final do mês passado, a partir do momento em que Socorro Pelaes pediu a suspensão de um grupo de agentes do Iapen acusados de espancar um detento, que não teve o nome, com quem teriam encontrado um aparelho de telefone celular.
No telefone haveria áudio com ameaça de morte feita a um agente penitenciário, que teria sido vítima de assalto na cidade de Macapá.
De acordo com a promotora, os agentes que encontraram o telefone torturaram o preso no plantão seguinte, conforme denúncias feitas por familiares dele. Os agentes que foram afastados já voltaram a trabalhar.
“Infelizmente, casos de ameaças à honra e à integridade de membros do Ministério Público têm se repetido com frequência nos últimos anos, especialmente objetivando diminuir o eficiente trabalho que tem sido realizado por todos os integrantes do Ministério Público brasileiro e amapaense”, afirma a nota pública.
Márcio Alves e José Cantuária Barreto asseguram que o MP-AP e a Ampap estarão atentos e vigilantes na defesa da honra e da integridade de seus membros e associados e, paralelamente, intensificarão a luta diuturna pela segurança efetiva de todos os seus membros expostos a situações de risco em razão do cargo, reafirmando que “nada nos deterá de cumprirmos fielmente nossas honrosas atribuições em defesa da sociedade amapaense e dos direitos humanos”.
A nota é finalizada com a afirmação de que o MP e a Ampap reconhecem e enaltecem o brilhante trabalho que vem sendo executado pela combativa e competente promotora de Justiça e, por isso, reafirmam o compromisso de salvaguardar o livre exercício de suas atribuições constitucionais e legais, assim como de defender sua integridade e honra contra todos os ataques levianos e infundados de que tem sido vítima, e que os autores dos crimes perpetrados contra Socorro Pelaes serão identificados e punidos na forma da lei.
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