Política

Randolfe aguarda posicionamento de aliados para compor a chapa majoritária

Senador diz não ter conhecimento de suposto convite feito por Davi Alcolumbre ao empresário Jaime Nunes, como se especula nas redes sociais, e afirma que a chapa majoritária ainda não foi fechada, porque além do segundo nome para concorrer ao Senado, ainda falta definir o candidato a vice de Daví Alcolumbre.


O senador Randolfe Rodrigues (REDE) disse na manhã desta terça-feira (16) no programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90,9), que pelo menos por enquanto, o segundo nome do seu partido para disputar o Senado é a promotora de Justiça Ivana Cei e que desconhece suposto convite feito a Jaime Nunes para ocupar a vaga, como se especula nas redes sociais, apesar de destacar que o empresário reúne condições para ocupar qualquer cargo público. Segundo ele, a chapa majoritária do arco de alianças que ele vai apoiar ainda depende da indicação do vice de Davi (DEM).

“Nós temos dois candidatos ao Senado e não tenho conhecimento de suposto convite feito pelo Davi ao Jaime Nunes. Eu acho que seria bom o Jaime compor a chapa majoritária, mas até agora temos definidas duas vagas, que sou eu e o Daví, que é o candidato ao governo. Além de ainda faltar a definição do vice do Daví, estamos aguardando a resposta do convite que fizemos à Ivana Cei.

É preciso ressaltar que nós gostaríamos que o candidato ao Senado fosse o Capí; antes dele o ideal seria que fosse o Lucas Barreto, mas ele optou por acompanhar o Waldez (Góes, governador).

Nós insistimos com o Capí, mas não foi possível, e agora estamos aguardamos a resposta da promotora Ivana Cei, que inclusive não terá nenhum problema institucional porque me parece que ela já está no limite do prazo da aposentadoria”, detalhou.

Perguntado se, na hipótese de Daví não chegar ao 2º turno, para que lado ele iria, Randolfe disse que prefere não especular por sua convicção de que o senador estará no 2º turno: “Me permita, eu tenho tanta convicção, mas tanta convicção mesmo que o Davi vai estar no 2º turno que eu não me permito especular que isso não ocorra. Essa hipótese, remotíssima, não me preocupa. Mas não posso dizer que seria uma dor de cabeça muito grande ter que escolher um candidato que não é o meu no 2º turno; para qualquer um é de fato uma grande dor de cabeça”.

Redução da alíquota do ICMS sobre combustível da aviação
De acordo com o senador, a produção legislação para 2018, em se tratando de ano eleitoral, será muito pequena, mas ele prometeu que vai se empenhar para aprovar proposta da autoria dele que estabelece teto de 12% para o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) cobrado no combustível da ação: “Considerando que se trata de um ano de eleição, o Congresso terá um calendário especial a partir de junho, julho, mas mesmo assim espero aprovar um projeto de resolução que vou reapresentar na volta do recesso que estabelece o teto de 12% no imposto sobre combustível usado na aviação, porque vai impactar na redução da tarifa aérea. Inclusive eu já defendi essa redução no Amapá, porque nós temos uma das alíquotas mais altas do país, que é de 23%, enquanto outros estados cobram bem menos. No Pará, por exemplo, eles reduziram a alíquota para 3%, com resultados econômicos e sociais enormes, tanto que após a redução eles ganharam mais cinco vôos internacionais, inclusive um para a Guiana Francesa, que eles tiraram de nós”.

Auxílio-moradia
Randolfe justificou o empenho dele para aprovar Projeto de Lei que extingue o auxíli-moradia nos três Poderes: “Eu vou trabalhar para isso. O projeto não veio da minha cabeça, foi sugestão legislativa de milhares de pessoas. O nosso papel como agente público é dar eco aos anseios da população. O Brasil tem 581 imóveis mantidos pela União; desses, via de regra, muitos pagam a metade; além de receberem auxilio-moradia, moram na casa funcional. No total são quase R$ 4,3 bilhões de despesas; entre 2010 e 2017 alguns Poderes reajustaram o auxilio-moradia em quase três mil por cento. É um privilégio descabido, mas nossa PEC vai dar uma resposta a esse anseio da sociedade brasileira, tanto que numa enquete feita pelo Senado de quase um milhão de pessoas que se manifestam só quatro 4 mil pessoas se mostraram favoráveis a esse privilégio”.


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