Randolfe comemora rejeição de projeto que privatizaria seis distribuidoras da Eletrobrás
Senador diz que foi contra esse projeto por causa do iminente perigo de aumentos ainda maiores das contas de energia elétrica.

O Plenário do Senado rejeitou nesta terça-feira (16) o Projeto de Lei que privatiza seis distribuidoras de energia controladas pela Eletrobras. Em entrevista concedida ao Diário do Amapá, o , que já vinha se manifestando contrário à privatização, explicou que o principal motivo de ter atuado contra a aprovação da proposta é o que chamou de “perigo iminente de aumento na conta de energia elétrica especialmente no Amapá que já tem uma das maiores tarifas do Brasil. E nossos argumentos fizeram alguns senadores mudarem o voto já declarado e assim conseguimos derrubar essa proposta absurda do governo Temer”.
A proposta, que foi rejeitada por 34 x 18, havia sido encaminhada ao Congresso Nacional pelo governo federal e tramitava em regime de urgência. A votação foi marcada por embate entre representantes de estados da Região Norte, que seriam atingidos pela medida, e líderes do governo.
Quatro das seis distribuidoras incluídas na proposta já foram leiloadas pelo governo: Companhia Energética do Piauí (Cepisa), leiloada em julho; Companhia de Eletricidade do Acre (Eletroacre), Centrais Elétricas de Rondônia (Ceron) e Boa Vista Energia, que atende ao estado de Roraima. As outras duas são a Amazonas Distribuidora de Energia, cujo leilão tinha sido adiado para a semana que vem, e a Companhia Energética de Alagoas, onde uma decisão judicial suspendeu a privatização.
Repactuação de débitos
Além da privatização das distribuidoras, o projeto tratava da repactuação para o pagamento dos débitos do risco hidrológico (GSF, na sigla em inglês), resultante do aumento do déficit de geração das usinas hidrelétricas. O texto tratava ainda do aumento do prazo para que a União pague às distribuidoras gastos com combustíveis, sem reconhecimento tarifário, incorridos pelas distribuidoras que atendem aos sistemas isolados.
Com informações da Agência Brasil
Deixe seu comentário
Publicidade
