Política

Randolfe critica destino incerto de R$ 4 milhões economizados pelo Senado durante a pandemia

O parlamentar do Amapá encaminhou no dia 28 de abril requerimento ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre, abrindo mão do recebimento das cotas dos meses de abril e maio em prol do combate à Covid-19.


O senador Randolfe Rodrigues (REDE) criticou, nesta segunda-feira (27), o destino incerto dos cerca de R$ 4 milhões economizados pelo Senado Federal durante a pandemia do coronavírus.

 

O parlamentar do Amapá encaminhou no dia 28 de abril requerimento ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre, abrindo mão do recebimento das cotas dos meses de abril e maio em prol do combate à Covid-19. No pedido, Randolfe defende que os recursos fossem encaminhados ao Governo do Amapá e para as prefeituras do estado. O pedido, entretanto, foi negado.

 

Desde março, o senador não usa a verba para deslocamento e também abriu mão da verba de gabinete. Ele esteve em Macapá desde março até hoje, cumprindo expediente em home office, assim como sua equipe, e acompanhando e ajudando a desenvolver ações de enfrentamento à crise. Ao todo, foram economizados dos cofres públicos aproximadamente R$ 135 mil.

“Esse dinheiro é importante para o país, para a saúde, e o presidente da Casa não acolheu meu pedido. O Senado está economizando e não sabemos onde esse dinheiro vai parar”, disse o senador.

 

Gasto com passagens despencou

Desde o mês de abril, pouco depois do Senado adotar as sessões remotas, os custos com passagens aéreas usadas pelos parlamentares para se deslocar até Brasília despencou, segundo o portal da transparência do próprio Senado.

 

Em relação ao mesmo período do ano passado, a economia chega a 91%, o que equivale a R$ 4,13 milhões. O valor é referente a custos de locomoção de senadores, assessores e servidores da Casa. No caso dos servidores, inclui também os gastos com diárias.

 

O destino do dinheiro economizado, contudo, ainda é incerto. Segundo o Senado, o valor poupado com os servidores poderá “eventualmente” ser usado para custear outros gastos do parlamento.


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