Randolfe: Reforma política em discussão na Câmara ‘mantém sistema como está’
Outro ponto criticado é a criação de um superfundo público para financiar as eleições.

Paulo Silva
Editoria de Política
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) criticou pontos da reforma política que está sendo discutida pela Câmara dos Deputados. De acordo com o senador, o chamado “distritão”, que elege deputados pelo número de votos e não pelo coeficiente eleitoral, pode ajudar a manter o sistema exatamente como está, sem a eleição de novas forças políticas.
Outro ponto criticado é a criação de um superfundo público para financiar as eleições. Para o senador, é injusto distribuir os recursos proporcionalmente ao número atual de deputados porque as bancadas foram eleitas com o financiamento de empresas, que já foi considerado ilegal pelo Supremo Tribunal Federal. Além disso, afirmou, é uma agressão criar o fundo em um momento de crise como o atual. Para ele, isso vai fazer com que o brasileiro pague para manter os mesmos políticos no poder.
“É um escárnio completo ao povo brasileiro. Em um momento da história em que passamos por uma gravíssima crise, em que os trabalhadores estão com seus salários congelados, em que o salário mínimo deve ter seu reajuste revisto, colocar um fundo de 3,6 bilhões de reais na conta da sociedade brasileira é uma agressão sem tamanho” afirmou o senador.
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