Reeleita para o MDB Mulher nacional, Fátima Pelaes diz que não abre mão de pré-candidatura do Senado
Ex-deputada federal por cinco mandatos, ministra da SNPM diz que executiva nacional do partido vai convocar diretórios regionais para definir o quadro eleitoral nos estados, inclusive no Amapá.

Em entrevista exclusiva concedida na manhã desta segunda-feira (26) ao programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90,9), a ministra da secretaria nacional de Políticas para as Mulheres e primeira liderança do Amapá a integrar o primeiro escalão da Presidência da República, Fátima Pelaes afirmou na manhã desta segunda-feira (26) que não abre mão de sua pré-candidatura ao Senado. Ela, que foi deputada federal por cinco mandatos, disse que por ocasião da reunião da Executiva Nacional do MDB, da qual faz parte, realizada na última sexta-feira, quando foi reeleita por unanimidade para a presidência nacional do MDB Mulher, ela comunicou essa decisão, que foi referendada pelos membros da Executiva.
“Eu comuniquei oficialmente à Executiva Nacional a minha decisão, o meu desejo de ser candidata ao Senado e pedi à Executiva Regional e mostrei as dificuldades internas que estou enfrentando no partido, porque inclusive eu já fiz várias tentativas, mas não consegui conversar sobre o assunto com o presidente do Diretório Regional. O presidente em exercício do MDB, senador Romero Jucá me garantiu que nos próximos dias vai convocar todos os diretórios regionais para uma reunião, quando serão discutidas estratégias e definição de candidaturas para as eleições de outubro. Foi uma conquista muito importante, porque o quadro eleitoral nos estados, principalmente no Amapá, terá uma definição”, relatou.
Perguntada se já conversou com as lideranças do partido no Amapá sobre sua pretensão de se candidatar ao Senado, Fátima Pelaes respondeu que sim, à exceção do presidente, o ex-senador Gilvam Borges, que também é pré-candidato ao Senado: “No caso do Amapá eu só não consegui falar com o presidente local, só a direção nacional. Conversamos com deputados, senadores e com o presidente. Eu também farei isso com o governador e com o senador Gilvam, porque a minha decisão é continuar trabalhando pelo Amapá, pela nossa gente em Brasília. O senador Gilvan também poderá vir candidato, na realidade qualquer um pode, afinal, o partido pode ter até dois candidatos. Eu tenho o direito de colocar meu nome e concorrer. E já está na hora do nosso partido conversar, porque o MDB não conversa, não reúne, é hora de acontecer. A vaga será de quem for escolhido e eu sou pré-candidata. Estamos trabalhando para confirmar o meu nome na convenção e quem vai decidir são os convencionais”, pontuou.
Intervenção no Rio de Janeiro
Questionada se a decisão de Michel Temer de decretar intervenção no Rio de Janeiro reflete a intenção dele de viabilizar o seu nome para eventual candidatura à reeleição, Fátima Pelaes disse que não: “O presidente Michel é uma pessoa que acreditamos muito na sua determinação nesse desafio de faze um Brasil melhor, e os resultados estão aí, a economia vem melhorando e agora ele enfrenta a questão segurança pública não apenas no Rio de Janeiro, porque ele vai chamar todos os governadores, inclusive do Amapá. Qualquer pessoa tem direito de se candidatar, mas tenho certeza que ele não fez isso pensando em ser candidato, até porque já vínhamos trabalhando a questão da segurança como uma questão social, com o Osmar Terra coordenando uma comissão. Essa decisão não foi tomada por acaso. Não é pretensão dele se candidatar”.
Fátima Pelaes também falou sobre o programa ‘Mulheres Transformadoras’, que ela lançou nacionalmente: “Esse programa é o nosso viés dentro do MDB estamos fazendo no Brasil todo. Nós temos oportunidade de colocar 30% de candidaturas para mulheres, mas isso não está refletindo nas urnas. Nós vamos trabalhar nesse sentido, para que o exemplo do Amapá seja refletivo para todo o país, porque aqui quase 50% da composição da Assembleia Legislativa são de mulheres. E mesmo aqui no Amapá nós vamos trabalhar para ampliar esse número”.
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