Regras da eleição valoriza partidos que têm trabalho de base, diz Paulo Lemos
Após comandar plenária do PSOL, o pré-candidato a prefeito de Macapá diz no rádio que entre os efeitos positivos da mini reforma eleitoral esta o fim das coligações oportunitas.

Cleber Barbosa
Da Redação
Pré-candidato a prefeito de Macapá, o deputado Paulo Lemos (PSOL) foi ao rádio neste sábado fazer uma avaliação sobre o evento que chancelou sua pré-candidatura e de vários outros nomes que postulam disputar uma cadeira na Câmara de Macapá. Falando ao programa Togas&Becas, na Rádio Diário FM (90,9), ele também fez projeções inclusive sobre os efeitos das novas regras e até a politicas de alianças, apenas com o campo das esquerdas – rechaçando compor com a direita.
O evento do PSOL foi na quadra da escola Hildemar Maia reunindo 400 pessoas filiadas ao partido, com outras 200 levadas por correligionários e pré-candidatos do partido que ainda não são filiadas. “Estamos muito empolgados, pois apresentamos definitivamente para a nossa militância e afiliados a nossa pré-candidatura à Prefeitura de Macapá, então é um processo irreversível que vamos caminhar até outubro, com candidaturas a vereança também muito qualificadas, além de um bom número também, mas com uma qualidade excepcional, o que é o mais importante”, disse ele.
Ele também anunciou que outras três plenárias previstas para Macapá, além de outras por municípios do interior terão que ser adiadas sem data ainda programada, devido ao trabalho de prevenção à proliferação do coronavírus no Amapá.
Bases
Ele também falou a respeito de uma das mudanças para as eleições deste ano, o fim das coligações para a eleição proporcional, que entende fortalecer os partidos que de fato fazem o trabalho político de base o ano todo. “Isso aí pra gente facilitou muito. E tem um monte de gente por aí agoniada em busca de partido já que estamos em plena janela legal para a mudança de partido”, explica, afirmando que espera um índice de 80% de vereadores atuais mudando de legenda já que agora não correm o risco de infidelidade partidária.
Ainda no campo das projeções, Paulo Lemos diz que a nova sistemática também deverá fazer com que nenhum partido possa fazer algo como três vereadores na eleição na capital. “Uma boa parte dos partidos vai fazer um e alguns poderão fazer dois, mas três ninguém, que isso fique gravado aqui… [risos]”, disse o parlamentar que complementa dizendo que o quociente para que um partido possa eleger um parlamentar fique em torno de 10 mil votos em Macapá.
Alianças
Citando cinco candidaturas do campo das esquerdas (Capi, Girlene, Ruben, Lemos e uma do PT) e para a Prefeitura de Macapá, Paulo Lemos diz que deve sair dessa frente os possíveis aliados para a reta final da disputa pela reeleição do atual prefeito Clécio Luís (REDE). “Candidaturas de centro direita, como Cirilo, Furlan e Josiel teremos dificuldades de aprovar a nível nacional uma aliança, com exceção da candidatura do Cidadania (de Dr. Furlan) se viesse logicamente compor conosco”, conclui.
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