Política

Rubem diz que adiamento da eleição é bom para eleitor conhecer suas propostas

Pré-candidato a prefeito de Macapá pelo Rede Sustentabilidade, o advogado amapaense faz uma avaliação sobre as mudanças no calendário das Eleições 2020.


  • Cleber Barbosa

Da Redação

 

O advogado Rubem Bemerguy, que é pré-candidato a prefeito de Macapá pela Rede, disse nesta segunda-feira (06) que o adiamento do primeiro e do segundo turno da eleição municipal deste ano acabou sendo favorável a ele, que admite não ser ainda muito conhecido e que terá mais tempo para que conheçam sua história e ele possa apresentar suas propostas ao eleitor da capital.

Ele disse que sua candidatura se consolida a cada dia e que não há planos para recuar. “Sou uma pessoa ainda pouco conhecida e esse tem sido o maior obstáculo na minha caminhada, mas eu estou absolutamente firme, convicto de que preciso ser candidato, preciso expor o programa de governo que se oponha ao conservadorismo”, disse no programa LuizMeloEntrevista, na Diário FM (90,9).

Neste sentido, diz que precisa enfrentar as pessoas e os projetos políticos que votaram a favor da reforma da Previdência, que pune pobre, que votaram a favor da reforma trabalhista, que pune pobre, e que tentam fazer de Macapá uma “capitania hereditária”.

Rubem Bemerguy reiteradamente tem reforçado a amizade e a admiração que nutre pelo atual prefeito de Macapá, Clécio Luís (Rede), que considera competente e pessoa íntegra, mas admite que não deverão estar no mesmo palanque na eleição deste ano. “Eu incluo o Clécio como uma guinada rumo ao conservadorismo, pois ele foi eleito pelo PSol, um partido de esquerda que tem, portanto, um projeto de centro-esquerda, depois foi reeleito pela Rede, também defendendo um projeto de centro-esquerda e agora guina para o que há de mais atrasado na política brasileira, que é esse projeto de conservadorismo e esse governo que está aí, pois quando você se vincula a um candidato que apoia essa prática que estamos vivendo hoje, então você deixa suas digitais não só no município de Macapá, mas passa a fazer a completude do Brasil, pois um prefeito num futuro tem influência na eleição de um deputado estadual, de um deputado federal, de um senador ou de um governador, então essa influência vai ser toda guindada para o conservadorismo que eu combato hoje”, completou.

Por fim, ratificou o desejo de manter o projeto de pé e rechaçou especulações sobre uma aproximação com fins de futura aliança com o PSB de João Capiberibe, que ele também diz discordar da forma de fazer política com mandatos entre familiares. “Sou contra todo tipo de oligarquia”, concluiu.


Deixe seu comentário


Publicidade