Secretária orienta diretores de escolas para reposição de aulas
Sinsepeap pede ao governo do estado exoneração da titular da educação no Amapá.

Douglas Lima
Da Editoria
Implicitamente, em entrevista na manhã desta sexta-feira, 17, a secretária estadual de educação, Maria Goreth Sousa, confirmou a pressão que os diretores das escolas vêm sofrendo para exigir dos professores em greve a reposição das aulas não dadas durante o movimento.
Em adesão ao movimento nacional de paralisação dos trabalhadores da educação, os professores do Amapá, com exceções, estão sem trabalhar desde o dia 15 passado. A greve foi deflagrada para ir até neste sábado, 18.
O professor Aroldo Rebelo, presidente do Sinsepeap, entidade que reúne os trabalhadores da educação do Amapá, tem postado nas redes sociais e falado nos atos do movimento grevista, que a secretária de educação persegue a categoria, orientando os diretores escolares a cortarem o ponto dos faltosos.
Goreth Sousa entrou em rota de colisão com o Sinsepeap. O sindicato inclusive já formalizou ao governo pedido de exoneração da titular da educação do estado. Esse pedido, aliás, consta como um dos pontos das reivindicações dos professores no movimento paredista.
Na entrevista, feita na Rádio Diário FM 90,9, Maria Goreth Sousa informou que orientou os diretores das escolas da rede estadual de ensino a conversarem com os professores grevistas, no sentido de eles se responsabilizarem pela reposição das aulas, ainda neste primeiro bimestre do ano letivo.
“Respeitamos este momento democrático; a greve é legal, conforme o STF e a Procuradoria Geral do Estado, mas não podemos deixar de cumprir os duzentos dias de aulas programadas para o ano, como também as oitocentas horas de aprendizado dos estudantes. Respeitamos o direito do trabalhador em greve, mas também lutamos pelo direito do aluno”, declarou a secretária.
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