Política

Senador Randolfe entende que manifestações não oferecem ameaça de ruptura institucional no país

Coordenador da campanha de Lula acha silêncio de Bolsonaro e crescente movimentação dos caminhoneiros uma combinação com intuito de desestabilizar o Brasil


Douglas Lima
Editor

 

O senador Randolfe Rodrigues (Rede) acha que o silêncio de Jair Bolsonaro (PL), após conhecido o resultado da eleição presidencial de domingo, 30 de outubro, e a interdição de várias rodovias, por caminhoneiros, não oferecem alguma ameaça de ruptura institucional no país, e deu como certas, em razão da vontade das urnas, a diplomação de Lula da Silva (PT), em dezembro, e a posse em 1 de janeiro de 2023.

 

 

Randolfe falou na manhã desta terça-feira, no programa ‘LuizMeloEntrevista’ (Sistema Diário de Comunicação), com voz rouca, segundo ele, por causa das muitas emoções que teve no fim de semana – no sábado, a conquista da Taça Libertadores pelo Flamengo, seu time de coração, e no domingo a vitória de Lula, de quem foi o coordenador da campanha eleitoral.

 

O senador disse que lamentavelmente julga o silêncio do presidente Bolsonaro e a crescente movimentação dos caminhoneiros como uma combinação com o intuito de desestabilizar o país. Ele lembrou que participa de manifestação política desde os 13 anos de idade, mas desde aí é a primeira vez que vê uma manifestação contra o resultado de eleição.

 

Em tom professoral, Randolfe registrou que o Artigo 142 da Constituição da República do Brasil trata das funções das Forças Armadas como responsável pela manutenção da lei e da ordem, sem lhe dar poderes de república. “Às Forças Armadas não cabe a execução do que é devido na Constituição pela vontade do povo; elas não podem intervir no processo democrático”, ensinou.

 

Sobre a possibilidade de vir a ser nomeado pelo futuro presidente como ministro do meio ambiente, Randolfe assegurou que estará onde compreender que será útil para a Nação e para o Amapá, porque, como disse, “é o momento de nos juntarmos; o Brasil não para com essa eleição; é hora de reconciliação; não existem dois brasis, nós somos uma só Nação”.

 

Randolfe Rodrigues também disse que na retomada dos trabalhos com a posse de Lula as suas principais bandeiras de luta serão a conclusão do asfaltamento da BR-156, transposição de servidores, investimentos para a Unifap e tirar da fome mais de duzentos mil amapaenses. “Minha determinação é ser útil ao Amapá e à reconstrução do país”, concluiu.

 

 


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