Política

SESA anuncia UTI para receber possíveis pacientes graves de Coronavírus no Amapá

Os primeiros 13 leitos isolados para receber casos mais severos de amapaenses acometidos pelo Covid-19 já estão prontos e estado busca novos espaços


Cleber Barbosa, da Redação

O secretário estadual da Saúde, João Bittencourt, disse em entrevista no rádio que o Governo do Estado já prepara uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), com 13 leitos, para receber eventuais pacientes acometidos de Coronavírus de forma mais severa. Será no Centro de Tratamento de Doenças Transmissíveis, em Macapá, pois os doentes de Covid-19 não podem permanecer nos mesmo ambiente de pacientes normais – sob risco de contaminá-los também.

Falando ao programa LuizMeloEntrevista, na rádio Diário FM (90,9) ele deu mais detalhes sobre a estratégia que visa preparar a rede pública para o período mais grave de enfrentamento à pandemia mundial.
Além do Centro de Doenças Transmissíveis, a equipe da SESA já visitou o Hospital Universitário [em obras], na Maternidade da Zona Norte e até um anexo da AMPREV (Amapá Previdência), tudo para buscar possíveis espaços para a preparação de unidades de UTI próprias para pacientes de Coronavírus. “A instalação dos equipamentos é bem rápida até numa manhã é possível montar de três a quatro [leitos] com o devido isolamento”, disse o secretário.

Recursos
O secretário disse ainda que a luta para o enfrentamento ao Coronavírus vem sendo editada com muito sacrifício e que a injeção de recursos federais tem sido uma luta inglória, para a qual a pressão tem que ser exercida.
Dos 2 mil leitos de UTI disponibilizados e todo o Brasil, sendo liberados inicialmente 540, portanto nenhum estado vai receber menos que 10 leitos e que os outros 270 serão distribuídos de maneira per capita, dificilmente o Amapá irá conseguir. “Então temos que manter essa pressão sobre o governo federal pois sabemos que lá o cofre é sempre melhor abastecido que qualquer outra unidade federada e não podemos esquecer que os recursos são finitos e que o Governo do Estado e a Prefeitura de Macapá passam por dificuldades”, disse ele.


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