Política

Sinsepeap vai ao Ministério Público contra Ensino Médio Integral

Sindicalista Aroldo Rebelo afirma que escolas não têm estrutura adequada para receber a nova forma de educação


O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos em Educação no Estado do Amapá (Sinsepeap), Aroldo Rebelo, informou na manhã desta sexta-feira, 13, no rádio, que a entidade está ingressando no Ministério Público na tentativa de impedir que o Ensino Médio Integral seja implantado neste ano no estado.
A alegação do sindicalista é que as nove escolas escolhidas em edital para o início do Ensino Médio Integral, já em 2017, seis em Macapá e três em Santana, não dispõem da estrutura necessária para a nova forma de educação. “Não somos contra o ensino integral, somos a favor de que as escolas venham a ser adaptadas para tal. Depois disso é que deve ser implantado o novo sistema”, pontuou o presidente.
Aroldo disse que o Ministério Público está sendo acionado com o pedido do Sinsepeap para que o Edital sobre o Ensino Médio Integral seja cancelado, e que o processo só venha a ser deflagrado com as escolas em condições de abrigá-lo.
Paralelamente à ação no MP, o chamado popularmente sindicato dos professores aciona os conselhos escolares dos estabelecimentos escolhidos para o Ensino Médio Integral, cobrando relatórios sobre a situação deles. “Queremos esses relatórios para reforçar a nossa ação no Ministério Público e, consequentemente, na Justiça, embora já saibamos que de uma maneira geral essas escolas não dispõem de instalações sanitárias, cozinha, banheiro e outros instrumentos e equipamentos necessários para uma atividade educacional de tempo integral”, denunciou o sindicalista.


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