Superintendente reafirma que SAMP perdeu poder de gerenciamento de servidores
Luiz Pacheco pondera, entretanto, que reação de Romero Jucá é um indicativo que a medida poderá ser revertida por ser prejudicial aos servidores dos ex-territórios.

Provocado pela bancada do programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90,9) sobre a mensagem divulgada nas redes sociais pelo líder do governo no Senado, Romero Jucá (MDB/RR) desmentindo informações dando conta da redução dos poderes das superintendências de Administração do Ministério do Planejamento no Amapá, Roraima e Rondônia, o superintendente da SAMP do Amapá, Luiz Pacheco, reafirmou que o órgão perdeu sim o poder de gerenciamentos dos servidores dos ex-territórios.
Conforme explicou o superintendente, não há e sequer foi cogitada a eventual extinção dos órgãos, pois passaram a integrar a nova estrutura do Ministério do Planejamento, mas afirmou que a reação de Romero Jucá é um indicativo que a medida poderá ser revertida por ser prejudicial aos servidores:
– As SAMP realmente não vão ser extintas, e nem mesmo essa possibilidade foi cogitada, pois estão na nova estrutura do ministério do Planejamento, vinculadas à secretaria de gestão de pessoas. Mas o grande problema é que a assinatura de documentos não é mais de nossa competência; é isso nos preocupa porque a gente não vai mais poder dar respostas imediatas aos nossos servidores.
Perguntado sobre qual o novo papel das SAMP, Luiz Pacheco respondeu que agora passam a ser responsáveis pelo apoio logística: “Esse apoio logístico será dado a todos os órgãos pertinentes, como SPU (secretaria de Patrimônio da União, secretaria de gestão de pessoas e ABIN. Com relação aos servidores os processos continuam sendo feitos aqui, só que que as assinaturas de responsabilidade que a gente tinha competência e possibilitava atender com maior agilidade passam a depender de Brasília. Mas essa notícia dada pelo senador Romero Jucá é importante sim, principalmente no que diz respeito à gratificação de fronteira, que é merecida e pertinente”.
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