Política

Teles Júnior diz que tarifaço de Trump sobre produtos brasileiros não se sustenta

Vice-governador do Amapá vê que logo as partes entrarão em negociações com a prevalência da diplomacia


 

Douglas Lima
Editor

 

Perguntado sobre o impacto das tarifas impostas aos produtos brasileiros pelos Estados Unidos, o vice-governador Teles Júnior minimizou a medida, prevendo que a decisão norte-americana não vai progredir, devendo logo haver negociações entre as partes, com prevalência da diplomacia.

 

Teles Júnior, entrevistado no programa LuizMeloEntrevista (Diário FM 90,9), lembrou que o governo de Donald Trump iniciou estabelecendo tarifaço aos produtos da China e dos países da União Europeia, mas que depois houve um recuo.

 

Segundo o vice-governador, o tarifaço não se sustenta em virtude do Brasil importar mais dos Estados Unidos, do que exporta para aquele país, de maneira que deverá haver negociações entre as partes, porque o governo brasileiro pode lançar da mão da Lei da Reciprocidade Econômica.

 

Teles Júnior disse que a situação pode ser resolvida com um protocolo diplomático, se não poderá haver uma reação brasileira, assim como o Canadá, a União Europeia e a China reagiram às altas tarifas impostas pelos Estados Unidos.

 

“Se no Brasil todo o tarifaço é ruim, quando se traz para o Amapá, nem tanto”, pontuou o vice-governador, dando como exemplo o açaí, importado pelos Estados Unidos. Segundo ele, outros mercados estão se abrindo para esse produto, inclusive a China.

 

O raciocínio do economista é que se sustada a exportação do açaí para os norte-americanos, por causa da alta taxação, o produto pode ter outras vias de comercialização, inclusive a interna, que terá a demanda aumentada e, em consequência, a queda nos preços.

 


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