Teles Júnior mostra que Amapá pode se tornar protagonista do cenário nacional
Vice-governador aponta logística, bioeconomia, energia, agronegócio e petróleo e gás como setores fundamentais para o desenvolvimento do estado e como contribuição para o Brasil

Douglas Lima
Editor
O vice-governador do Amapá, Teles Júnior, analisa que basicamente o estado tem tudo para desenvolver cinco setores, podendo contribuir como protagonista do crescimento nacional. A análise foi feita no seminário ‘Diálogos para a Construção da Estratégia Brasil 2025–2050’, promovido pelo Governo do Estado e o Ministério do Planejamento e Orçamento.
O evento, realizado no Teatro do Senai, em Macapá, segunda-feira, 9, reuniu autoridades, representantes da sociedade civil, setor produtivo e acadêmicos. O objetivo foi debater o futuro do Brasil pelos próximos 25 anos, busca que vem ocorrendo em encontros regionais no país como forma de consulta pública.
As propostas recebidas servirão para a formulação de uma estratégia nacional de desenvolvimento de longo prazo, voltada para um Brasil mais justo, sustentável e integrado. O primeiro setor citado por Telinho é o da logística, em virtude da posição estratégica portuária para servir o abastecimento da Amazônia e do Centro-Oeste.
O segundo ponto, disse o vice-governador, é a bioeconomia, muito especialmente no manejo florestal sustentável e na produção de alimentos. “Para se ter ideia, o Amapá em breve vai ser o estado com maior porcentual de floresta destinada à produção de madeira em forma sustentável”, ressaltou.
Outro setor importante é o de energia, que tem três grandes subsetores, a energia renovável com a conclusão dos mapas solar e eólico, hidrelétricas e o petróleo e gás. O vice-governador mostrou que as hidrelétricas do Amapá já ajudam o Brasil com a energia que produzem, mas que é preciso rediscutir como internalizar os benefícios para o povo local.
Por fim, Teles Junior citou o agronegócio, dizendo, empolgado, que o Amapá é a última fronteira agrícola do Brasil, porque permite plantações no cerrado. “Só para se ter uma ideia, estamos em processo de licenciamento, na Sema, de quase 70 mil hectares de cerrado direcionados para produção de soja e milho”.
Teles concluiu que em breve o estado do Amapá terá uma grande exploração nos setores por ele citados, quando poderá também ser protagonista no cenário nacional.
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