Política

Tjap sedia seminário internacional sobre florestas

Ivana Cei, conselheira do CNMP, faz revelação preocupante sobre Código Florestal; ministro Herman Benjamin declara amor ao Amapá


Fotos: Joelson Palheta/DA

 

Douglas Lima
Editor

 

A procuradora de justiça do Amapá e membro do Conselho Nacional dos Ministérios Públicos (CNMP), Ivana Cei, revelou na tarde desta sexta-feira, 14, em  Macapá, que o Congresso Nacional tem 120 iniciativas para acabar com o Código Florestal Brasileiro.

 

 

A revelação foi feita em entrevista no Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap), onde aconteceu o Seminário Internacional ‘A Proteção Jurídica das Florestas’ como programação referente à 30ª Conferência do Clima, a COP30.

 

O governo do Amapá foi representado no evento pelo procurador-geral do estado, Thiago Albuquerque. O ministro presidente do STJ, Herman Benjamin, foi o principal palestrante do acontecimento. Ele falou sobre ‘Panorama dan Jurisprudência do STJ em Matéria Florestal’.

 

 

Na entrevista, a conselheira do CNMP lembrou que na COP29, no Azerbaidjão, o Brasil se comprometeu reduzir em até 67% da camada de ozônio. Em seguida, perguntou: “Como fazer isso sem as florestas em pé?

 

Em seguida, Ivana Cei explicou que as florestas são como um grande ar-condicionado que resfria o planeta, e que quando elas são destruídas a defesa do clima é reduzida, com isso vindo os desastres ambientais.

 

 

Por fim, a conselheira revelou a existência de 120 iniciativas no Congresso Nacional para acabar com o Código Florestal, o qual ela considera a defesa da floresta.

 

“Isso é uma coisa que precisamos enfrentar, porque em meio a uma COP, a desastres ambientais até com ciclones, coisa que não tinha, nós pensamos em destruir a floresta”, criticou a procuradora de justiça amapaense.

 

 

Também em entrevista antes do evento no qual foi palestrante, o ministro Herman Benjamin fez uma declaração de amor ao Amapá, dizendo que é um estado exemplo para o Brasil e que se desenvolve rapidamente com lideranças políticas muito fortes no cenário nacional.

 

 

Herman também fez referência aos discursos amapaenses de compatibilização do desenvolvimento econômico, geração de emprego e proteção da natureza e das populações vulneráveis, entre as quais os povos indígenas.

 


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