“Uma conquista conjunta, não individual”, diz Randolfe sobre fim de visto
Senador amapaense, a respeito da boa nova do acesso comum em territórios brasileiro e francês, na fronteira do Oiapoque, cita governador Clécio e senador Davi como integrantes dessa luta que ele lembra ter iniciado ainda no então governo do hoje ministro da integração e do desenvolvimento regional, Waldez Góes
Douglas Lima
Editor
Em entrevista exclusiva ao Sistema Diário de Comunicação, diretamente de Paris, o senador Randolfe Rodrigues celebrou o ato do presidente francês Emmanuel Macron de cessar a necessidade de visto para brasileiros ingressarem no território franco, via Guiana Francesa, na divisa com o Oiapoque.
Integrando delegação brasileira encabeçada pelo próprio presidente Lula, em Paris, o senador Randolfe, líder do governo no Congresso Nacional, acabou testemunhando a decisão histórica tomada pelo governo francês depois de quase 125 anos da assinatura do Laudo Suíço, documento que marcou a fronteira entre o Brasil e a Guiana Francesa, em 1 de dezembro de 1900.
“A possibilidade dos brasileiros passarem para o outro lado do rio Oiapoque é a maior conquista desde que a fronteira foi formalizada”, celebrou o parlamentar amapaense, acrescentando que isso, na verdade, “é só um passo”, antecipando que em Paris também teve encontro em que tratou de voos da Air France com a linha Caiena-Macapá.
O senador Randolfe Rodrigues ainda informou que o Amapá está incluído na programação dos “duzentos anos de amizade entre o Brasil e a França”, já confirmadas apresentações de artistas da França e da Guiana Francesa, em Macapá. “Este é o melhor momento da fronteira em todos os tempos”, reforçou o festejo.
Por fim, o líder do governo reconheceu o livre acesso de brasileiros a Guiana Francesa como “uma conquista conjunta, não individual”, citando o governador Clécio Luís e o senador Davi Alcolumbre como protagonistas dessa luta que também contou com o hoje ministro da integração e do desenvolvimento regional, Waldez Góes, quando foi governador do estado do Amapá.
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