Usina de oxigênio, doada a pedido de Davi, chega em Macapá

A aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) que transportava a usina de produção de oxigênio de Curitiba (PR) para o Amapá, pousou no Aeroporto Internacional de Macapá às 17h37 desta sexta-feira (26) trazendo – além da usina – alívio e esperança aos amapaenses.

A usina foi doada pela iniciativa privada ao governo do Amapá, a pedido do senador Davi Alcolumbre (DEM-AP). Por questão estratégica de enfrentamento à Covid-19, a usina será repassada pelo Estado [por meio de termo de cessão] à prefeitura de Macapá. Ela será instalada no Centro Covid Santa Inês.

 

Tudo foi devidamente estudado e decidido entre o senador Davi, o governador Waldez Góes e o prefeito da capital, Antônio Furlan. Eles assinarão o termo de cessão oficializando o processo de doação.

“O objetivo é salvar vidas. Somente com a união de todos podemos enfrentar o coronavírus. Ninguém pode medir esforços e todo mundo precisa colaborar neste momento”, disse Davi.

 

Esforço para garantir oxigênio

O senador conta que começou a agir ainda no dia 4 de março, tão logo recebeu o ofício da procuradora-geral de Justiça do Amapá, Ivana Cei, solicitando ajuda para a aquisição de usinas de oxigênio para o estado amapaense, dado o agravamento da pandemia da Covid-19.

Primeiramente Davi fez a ponte e conseguiu, junto ao governo federal, o envio de duas usinas de oxigênio. Uma para Laranjal do Jari e outra para o município de Oiapoque. Depois, o senador bateu à porta da iniciativa privada e conseguiu a doação dessa usina produtora de oxigênio hospitalar, cujo valor é de R$ 1,2 milhão, para o governo do Estado, que agora irá formalizar a cessão à prefeitura de Macapá.

Ainda esta semana, Davi precisou solicitar ao ministro Fernando Azevedo, da Defesa, o envio de um avião da FAB ao Pará para transportar mais de 500 cilindros de oxigênio da empresa White Martins ao Amapá. A missão exigiu duas viagens, dado o peso da carga.

Retaguarda

Davi disse que a usina doada tem um equipamento extra que permite o abastecimento de 32 cilindros de 7 metros cúbicos a cada 24 horas.

 

“Enquanto a usina principal produz oxigênio para o [Centro de Covid] Santa Inês, o equipamento extra consegue abastecer aqueles 528 cilindros que levamos para o Amapá esta semana. Isto vai permitir que os cilindros sejam distribuídos para onde houver demanda, seja na rede pública, seja na rede privada de saúde no estado. Esta é, também, uma boa notícia. Vamos ampliar o raio de cobertura e a capacidade de produção de oxigênio hospitalar para pacientes graves de Covid”,concluiu Alcolumbre.

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