Vice-prefeito de Mazagão diz que acredita na Justiça, a respeito da Operação Cartas Marcadas
José Hosana afirma que não torce contra prefeito Dudão, mas se vier a ocupar titularidade do cargo prioridade será pagar salário atrasado do funcionalismo público

Douglas Lima
Editor
“Não faço julgamento; a Justiça existe para fazer isso”. Com essa expressão, o vice-prefeito de Mazagão, José Hosana, no seu dizer, esclareceu que continua mantendo a postura de vice-gestor do município, à espera do desenrolar dos acontecimentos a respeito da Operação Cartas Marcadas, da Polícia Federal, deflagrada dia 2 de abril e hoje já no âmbito do Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap).
Hosana foi ouvido pelo programa ‘LuizMeloEntrevista’ (Diário FM 90,9), na manhã desta sexta-feira, 12. Ele fez questão de esclarecer que não foi alvo nem é alvo da Operação Cartas Marcadas e que também não está arrolado em nenhum processo administrativo, criminal ou judicial.
O vice-prefeito de Mazagão, conforme disse na entrevista, deu o esclarecimento em razão de comentários de que ele está torcendo pelo afastamento do prefeito João da Silva Costa, o Dudão, para assumir a titularidade do cargo. “Isso não é verdade”, reforçou.
José Hosana lembrou que desde o início do atual mandato de Dudão, nunca assumiu a Prefeitura Municipal de Mazagão, mesmo porque não foi preciso, uma vez que o gestor nunca se afastou por muito tempo do município nem houve outro motivo para assumir o vice-prefeito. “Durante todo esse tempo cumpro apenas a minha agenda de vice”, admitiu.
Hosana admitiu, contudo, que a irmã dele, professora Vera Maria, foi nomeada secretária de cultura de Mazagão, mas demitida, sem poder praticamente fazer nada em prol do município, porque o prefeito Dudão concentrava todas as decisões do órgão em suas mãos.
O vice-prefeito lamentou a situação difícil em que vários setores públicos de Mazagão se encontram, muitos deles com salários atrasados há até sete meses, e prometeu que se a Justiça vier a tomar uma decisão que o ascenda ao cargo de prefeito o pagamento salarial será a sua prioridade.
Hosana ainda lamentou a falta de merenda nas escolas municipais, registrando que justamente no dia 2 de abril, quando representantes dos educandários rurais chegavam à sede do município, para receber a merenda escolar, cedo já tinha sido deflagrada a Operação Cartas Marcadas.
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