Wagner Gomes pode ter o apoio de Capiberibe em sua pré-candidatura ao Senado
Advogado confirma que conversas com o PSB estão bastante avançadas, mas ele não descarta diálogo com outros partidos.

O advogado Wagner Gomes pode ter a sua pré-candidatura ao Senado ungida por João Capiberibe (PSB). Pré-candidato pelo PMN, o criminalista, que iniciou tratativas com o senador, disse nesta segunda-feira (23) no programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90,9) que as conversas estão bastante adiantadas, com possibilidade real de uma futura aliança, embora não descarte coligações com outros partidos.
“Tive uma conversa bastante agradável com o senador Capí, inclusive relembrando desde a primeira campanha quando eu quase me elegi senador e ele foi eleito governador. Eu já tinha conversado com a presidente do meu partido, a professora Raquel e resolvemos ter essa primeira conversa. Nós temos muitas afinidades, grandes lembranças das grandes campanhas vitoriosas, inclusive o senador Capí me disse, ‘Wagner já batestes duas vezes na trave do Senado, foi sempre muito bem votado, mas nunca conseguiu se eleger, quem sabe agora não é o seu momento?’. Estamos avaliando e a professora Raquel vai prosseguir as conversas”.
Perguntado pelo apresentador do programa sobre o que está faltando para que ele “chegue ao pódio”, haja vista que suas expressivas votações revelam que não é falta de empatia com o povo, Wagner respondeu: “Eu tenho encontrado grande apoio popular. Acredito que com a ajuda de velhos companheiros chegaremos lá. O pré-candidato a 1º suplente é doutor Rubem Bemerguy, que tem grande penetração na sociedade. Estamos juntos e a cada dia ele está ajudando muito no crescimento da nossa pré-candidatura. Ainda temos em aberto a vaga para 2º suplente, as conversações estão prosseguindo. Esperamos que tenhamos êxito, mas tudo vai depender se for uma coligação que realmente viabilize a nossa candidatura em condições de chegar”.
De acordo com Wagner Gomes o leque de alianças está aberto e o PMN prosseguem com todos os partidos, à exceção apenas do PDT do governador Waldez Góes, que é pré-candidato à reeleição. Mas ele explicou o óbice não é a pessoa de Waldez, mas sim a falta de espaço político em sua base de sustentação. Ele comentou também sobre fotos de um encontro com o empresário Jaime Nunes, que também é pré-candidato ao Senado:
– Existem outras possibilidades com vários partidos, como o PSOL e o PCB, por exemplo; as conversas apenas estão apenas iniciando e até o dia 15 de agosto muita coisa ainda vai rolar. Realmente eu tive várias conversas com o Jaime, que é filiado ao PROS. Não deixo de dialogar com absolutamente ninguém, desde que o foco seja o desenvolvimento do Amapá. Não descartamos nenhuma outra possibilidade, à exceção do Waldez, não por ele, mas por falta de espaço. Uma eventual aliança com o Capí vai vai depender muito do PSB.
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