Política

Waldez anuncia abertura de 20 leitos clínicos e de UTI na UPA Zona Sul

Leitos começaram a ser montados ainda nesta sexta-feira (19) tão logo o governador fez o anúncio da ampliação da rede hospitalar de leitos clínicos e de UTI.


Elden Carlos
Editor-chefe

 

Nesta sexta-feira (19), com o anúncio de que o Amapá registrou 2.234 novos casos da Covid-19 em três dias e que a taxa de óbitos triplicou, registrando aumento de 212% no número de mortes pelo novo coronavírus, o governador do Amapá, Waldez Góes, noticiou a abertura de 20 leitos, sendo 10 clínicos e 10 de UTI, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Zona Sul, localizada na Avenida Ivaldo Veras, bairro Jardim Marco Zero.

“Diante do avanço da doença estamos reforçando nossa retaguarda com a abertura de 60 leitos, em duas semanas. A UPA Zona Sul passa a ser referência no atendimento de casos exclusivos do novo coronavírus já a partir desta sexta-feira. São vinte leitos, sendo dez deles de UTI, mas é importante dizer que, caso haja necessidade, que é o que não esperamos que aconteça, podemos transformar os dez leitos clínicos também em leitos de UTI”, revelou o governador.

 

O governador disse que essa ampliação de leitos tem como prioridade o Centro Covid HU. “Já temos uma equipe formada no HU e a infraestrutura necessária. Mas, lá também existe um limite de ocupação. Então, iniciamos essa descentralização da instalação de leitos”, explicou.

Waldez Góes ainda se disse preocupado com outro problema sério que já levou a um colapso ainda maior muitos estados: a falta de medicamentos e insumos.

“O Brasil enfrenta esse problema agora. A indústria farmacêutica já declarou que não tem capacidade operacional para produção de insumos e medicamentos que atendam a todos os estados. Já oficiamos, por meio do Fórum de Governadores do Brasil, o presidente Jair Bolsonaro, para que ele determine ao Ministério da Saúde a importação do kit entubação, sob pena de termos um desastre ainda maior. E, mesmo fazendo, levam mais de 30 dias para que produtos importados cheguem ao Brasil e sejam colocados na rede hospitalar. Os desafios são muito grandes. Agora, não adianta nada essas medidas se a população não atuar conjuntamente, seguindo as regras e obedecendo às determinações dos decretos. É preciso engajamento de todos, não existe outra solução”, concluiu.

Reportagem: Rodrigo Silva
Imagens: Ascom/GEA


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