Política

Waldez determina cortes em passagens, carros e consultorias

Corte previsto é de R$ 60 milhões após análise de relatórios realizados pela Seplan.



Divulgação/Agência Amapá

 

Após os diagnósticos de seus secretários e gestores de Amapá, o governador Waldez Góes, declarou a sua segunda medida para reestruturar a gestão orçamentária do Estado. De acordo com os relatórios da Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan), se faz necessário um contingenciamento de despesas excessivas custeadas pelo governo.

O corte previsto é de R$ 60 milhões de reais, retirados de passagens e despesas com locomoção, serviços de consultoria, material de consumo, locação de mão de obra, serviços de terceiros, instalações de pequeno porte, arrendamentos mercantis e alugueis de veículos.Segundo o secretário de Estado do Planejamento, Antônio Teles, a Seplan já identificou com precisão as carências no planejamento de gestão estadual idealizado pelo gestor passado e, consequentemente, as respectivas medidas que devem ser adotadas para a regularização da máquina pública.

Até então o poder Executivo gasta um alto valor apenas para manter, precariamente, sua funcionalidade, travando seu bom funcionamento. O contingenciamento vai garantir mais efetividade dos serviços públicos à sociedade, além de alavancar a máquina pública para que possa desenvolver o Estado.

“O objetivo é gastar menos com o custeio da máquina para poder gastar mais com as pessoas, com as obras e investimentos que beneficiam a população. Porém eu só posso gastar mais com as pessoas se nós restabelecermos o equilíbrio financeiro-orçamentário do Estado”, explicou o secretário Antônio Teles.

O contingenciamento refletirá em recursos em caixa para viabilizar projetos sociais como o Renda Para Viver Melhor, além de obras em escolas, hospitais, entre outros. “O dinheiro vai deixar de circular por uma via para circular por outra. Por exemplo, na residência oficial, durante a gestão passada, se gastava mais de R$ 1200 por mês comprando picanha. Esse dinheiro deveria ser revertido na saúde, por exemplo”, analisou o secretário.

Antônio Teles ainda explicou que o contingenciamento não se aplicará aos setores de saúde, educação e segurança pública, pois possuem reflexos muito fortes na população. “Se a gente conseguir reduzir custeios para ter mais recursos para saúde, educação e segurança, nós estaremos trabalhando nas funções que têm maior reflexo sobre a população. A maior parte da população depende de escolas e hospitais públicos e todo mundo depende da segurança pública”, avaliou Teles.


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