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Bope prende quadrilha de assaltantes no Laguinho

Empregada da família assaltada repassou todas as informações aos comparsas, diz polícia



Quatro pessoas foram presas no início da tarde desta quinta-feira, 9, após perseguição policial iniciada no cruzamento da rua São José com avenida José Tupinambá, bairro do Laguinho, zona norte de Macapá. A prisão foi feita por homens do Batalhão de Operações Especiais (Bope) sob comando do tenente PM Wendell. De acordo com o capitão Pelaes, do Bope, o alvo da quadrilha foi a casa de um empresário ligado ao ramo de pizzaria.

“Vizinhos estranharam a movimentação nos altos da pizzaria, onde mora a família, e acionaram a nossa central. Quando a viatura chegou ao local da denúncia o carro dos suspeitos saiu em disparada. Foi iniciado o acompanhamento tático, e na curva da rua Guanabara os suspeitos entraram no estacionamento de um supermercado, onde já desceram com armas em punho. Um dos elementos desobedeceu a ordem para largar a arma e acabou alvejado de raspão no ombro, mas sem gravidade”, disse o capitão Pelaes.

Com os suspeitos os policiais apreenderam uma pistola calibre 380, um revólver calibre 38 e outra pistola 9mm de uso restrito das Forças Armadas. Além disso, ainda foram recuperados jóias, dinheiro e muitos equipamentos eletroeletrônicos levados das vítimas.

No Centro Integrado em Operações de Segurança Pública (Ciosp), Pacoval, foram apresentados Carlos Erickson de Oliveira, 33 anos; Sandro Moraes de Carvalho, de 21; Francisco D’Angele Costa Del Castilho, 26, [que foi alvejado] e Riane Amoras dos Santos, 29 anos. As armas e o produto do roubo foram apresentados como prova do crime frustrado pela ação do Bope.

Os três homens já têm passagens pela polícia. Sandro Moraes, por exemplo, responde pelo crime de homicídio (Art 121 do CPB).

Empregada da família repassou informações aos bandidos

O assalto à casa do empresário no bairro do Laguinho teve reviravolta após a prisão dos três homens. Durante a verificação dos aparelhos celulares dos suspeitos os policiais identificaram ligações feitas para o número da empregada da família.

“Além das ligações havia muitas mensagens. Foi a Riane Amoras quem repassou todas as coordenadas para os comparsas, e quem estudou a rotina da família para quem ela foi trabalhar como empregada doméstica”, disse o capitão Pelaes.

Riane negou envolvimento no crime, inicialmente, mas logo foi desmascarada pelos próprios assaltantes que executaram o roubo. Segundo a polícia, a mulher estava trabalhando na casa há cerca de um mês. “Ainda não sabemos se ela foi procurar emprego, já com essa intenção, ou se o plano surgiu após a estada dela no imóvel. Mas a Polícia Judiciária deverá aprofundar as investigações. Nosso trabalho foi feito com êxito e a quadrilha está desbaratada”, concluiu o capitão do Bope.

 


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