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Da Lua culpa Moisés por pedido de declaração de perda de mandato

O deputado estadual Pedro da Lua esclareceu ontem, em nota, sobre o pedido de declaração de perda de mandato, protocolado pelo Partido Social Cristão (PSC) nesta segunda-feira (25).


Segundo Da Lua, o pedido é uma estratégia pusilânime e equivocada do presidente da legenda, deputado Moisés Sousa – recentemente afastado da presidência da Assembleia por denúncias de improbidade –, de confundir a opinião pública.

O deputado afirma que a tentativa se deve ao engajamento dele no processo de moralização da Assembleia, e ocorre justamente no momento em que ele protocolou o projeto de resolução que proíbe que parlamentares condenados por crimes de abuso de poder ou violação de dever para com a Administração Pública componham a Mesa Diretora do Parlamento estadual, o projeto denominado “Mesa Limpa”.

O projeto foi classificado, assegura o parlamentar, de “vanguarda” por promotores e juízes que o ele tem visitado e ganhou a adesão de diversos políticos.

“Moisés Sousa é réu em inúmeros processos por improbidade administrativa e já sofreu condenação em vários outros, o que não o qualifica a ocupar cargos de gestão pública, segundo o artigo 92 do Código Penal, que prevê a perda de mandato para políticos que violem o dever com a administração pública”, diz trecho da nota.

Sobre a condenação que sofreu recentemente, Pedro da Lua assegura ter sido fruto de um processo por “crime de opinião”, no exercício de seu mister de radialista, e que não enseja perda de mandato, como querem fazer crer seus opositores.

O deputado anunciou que vai entrar com ação contra o partido e seu dirigente, pelo constrangimento que tem sofrido, e pela tentativa de linchamento moral daqueles que não desejam moralizar o parlamento, e nem conduzir à Assembleia Legislativa de acordo com os anseios da população.


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