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Dalva Figueiredo cobra execução de emenda de R$ 13 mi para o HCAL

Atual titular da Semed, a ex-deputada assumiu emenda parlamentar no segundo ano de mandato por iniciativa dos então senadores Papaléo Paes e Gilvam Borges


Entrevistada na manhã desta sexta-feira, 12, no programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90.9), a ex-deputada federal Dalva Figueiredo (PT), atualmente titular da Secretaria Municipal de Educação (Semed) cobrou do Governo do Estado a ‘aplicação imediata’ de R$ 13 milhões que estão há cerca de seis anos na conta do GEA.
 
“Eu não consigo entender o porquê de tanta demora na execução dos recursos dessa emenda de minha autoria diante dos tantos problemas existentes no HCAL (Hospital das Clínicas Alberto Lima), para onde a emenda foi destinada. Esse dinheiro foi depositado na conta do Governo ainda no segundo governo do Waldez, passaram mais quatro anos da gestão do Camilo, já tem um ano do terceiro mandato do Waldez Góes e até agora esses recursos não foram utilizados”, lamentou Dalva.
 
A ex-deputada anunciou, também, a liberação de R$ 400 mil para o Procon/AP: “Eu tenho uma boa notícia para dar à população do Amapá; ainda hoje, graças a Deus, continuam aparecendo os frutos do meu trabalho na Câmara Federal; acabei de ser informada da liberação de R$ 400 mil de uma emenda parlamentar minha para o Instituto de Defesa do Consumidor, destinada à aquisição de uma Van totalmente equipada para elaboração e execução de politicas de defesa dos consumidores. O dinheiro já está na conta do Governo; foi um pedido feito pela ex-presidente do Procon, Nilza Amaral, e que agora caberá ao atual presidente, o Vicente Cruz, fazer a licitação e implantar o Procon Itinerante, com o objetivo de atender todo o estado. Estou muito feliz por mais esse fruto do meu trabalho parlamentar”.
 
Também ao vivo, o vice-governador Papaléo Paes interagiu com Dalva Figueiredo para explicar a origem da emenda destinada ao HCAL: “É muito bom esclarecer a questão dessa emenda, que sempre gerou muito dúvida; na realidade, trata-se de uma emenda de minha autoria que foi repassada à deputada para assumir depois de aprovada no Senado. E foi repassada à deputada Dalva justamente por sua atuação sempre firme na defesa dos interesses do Amapá no congresso Nacional e por uma proximidade com o Governo do PT. Inclusive quando o dinheiro caiu na conta do Governo do Estado, o então governador Camilo (Capiberibe) fez um reconhecimento público ao meu nome, como autor da emenda”.
 
Dalva Figueiredo esclareceu melhor a questão: “Essa emenda me foi repassada, de fato, ainda no meu primeiro mandato, de forma oficial, através de um documento assinado pelo Papaléo e pelo Gilvam Borges, este na condição de coordenador da bancada federal. Naquela época os deputados não tinham direito a emenda, apenas os senadores; a partir, a emenda passou a ter a minha assinatura, e envidei todos os esforços, me empenhei muito para que o dinheiro fosse liberado, como de fato foi, mas infelizmente até agora não foi utilizado. Por isso, aproveito a oportunidade para pedir ao Papaléo, na condição de vice-governador, que ele se empenhe para que o dinheiro seja usado de imediato, porque, com certeza, contribuirá demais e de forma decisiva para resolver os muitos problemas que o Hospital Alberto Lima está enfrentando”, pediu.
 
Educação
Sobre a sua atuação na Semed, Dalva Figueiredo ressaltou a importância do trabalho que está sendo realizado para ampliar o número de vagas nas escolas municipais: “Estou me dedicando muito para resolver problemas e tentar aumentar oferta de vagas; e estamos conseguindo um número significativo, permitindo que tenhamos um menor numero de crianças fora da sala de aula. É um trabalho árduo, que exige uma concentração de esforços muito grande e, principalmente uma união de esforços, por isso estamos dialogando permanentemente com a Secretaria de Educação do Governo para que sejam disponibilizados professores infantis, que inclusive estão sem trabalhar, e que são funcionários do Estado; para isso, o prefeito Clécio Luís já se dispôs a pagar a Regência de Classe, cabendo ao Governo pagar os salários, que infelizmente, não podem ser bancados pela Prefeitura por força da grande queda da arrecadação; para completar esse projeto, estamos dependendo apenas da resposta do Governo”.
 
Questionada pelo apresentador do programa, o jornalista e radialista Luiz Melo, sobre a falta de creches em Macapá e, em contraponto, a existência de duas existentes na Zona Norte, que estão fechadas, Dalva Figueiredo esclareceu que as obras são de responsabilidade do Governo do Estado: “Eu e a professora Conceição Medeiros temos conversado bastante em busca de soluções para os problemas que Macapá enfrenta na área de educação, e temos conseguido avanços significativos. Quanto a essas creches, entretanto, as obras ainda não foram concluídas pela governo e, portanto, ainda não foram repassadas para a Prefeitura; serão duas creches que Macapá vai colocar em funcionamento, nos bairros Novo Horizonte e Renascer; estamos aguardando apenas a liberação dos prédios por parte do Governo para que essas creches sejam instaladas”.

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