Política Nacional

Davi Alcolumbre diz a aliados que pode assumir Ministério do Desenvolvimento Regional

Atual presidente do Senado tem afirmado a interlocutores que recebeu convite do presidente


O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), tem dito a interlocutores que avalia assumir o Ministério do Desenvolvimento Regional, hoje chefiado por Rogério Marinho. Segundo Alcolumbre, o presidente teria dado a ele a opção de escolher a pasta que deseja comandar. A informação é de Natália Portinari, do jornal O Globo.

Quando foi sondado, em dezembro do ano passado, Alcolumbre chegou a ser aconselhado por aliados a tentar assumir a articulação política do governo, substituindo Luiz Eduardo Ramos, ministro da Secretaria de Governo. Desde que Ramos assumiu, muitos parlamentares se queixam de que não há alguém da classe política à frente dessa tarefa no Palácio do Planalto.

Alcolumbre, porém, tem manifestado preferência pelo Desenvolvimento Regional, conforme antecipou o “Valor Econômico”. A informação foi confirmada pelo GLOBO. Embora ele esteja conversando abertamente sobre o tema no Senado, a ida de Alcolumbre não é dada como certa no governo federal.

A ideia seria permanecer à frente de um órgão importante para parlamentares e conseguir intermediar entregas de obras nos estados. O ministério teve um orçamento de R$ 25 bilhões em 2020 e centralizou a liberação de boa parte das emendas indicadas por deputados e senadores.

A negociação só deve ocorrer em um momento mais próximo da eleição para a presidência do Senado, no início de fevereiro. Por ora, Alcolumbre está concentrado em eleger Rodrigo Pacheco (DEM-MG), seu aliado, como presidente. Pacheco é apoiado também pelo governo Jair Bolsonaro.

Um ministério assumido por Davi Alcolumbre é uma de diversas mudanças em estudo no quadro ministerial para depois da eleição das Mesas Diretoras na Câmara dos Deputados e Senado. O Ministério da Cidadania pode sair das mãos de Onyx Lorenzoni (DEM). Entre líderes do Congresso, especula-se que o ministério vá para o PP do senador governista Ciro Nogueira (PI).

Outra vaga disponível é a Secretaria-Geral da Presidência. Ela é ocupada por um interino desde que Jorge Oliveira assumiu uma vaga no Tribunal de Contas da União (TCU), Pedro César Nunes Ferreira Marques de Souza.


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