Mira, Robson e Rosemiro Rocha vão a julgamento nesta quarta-feira
CASSAÇÃO – Deputada federal e prefeito de Santana podem ter os mandatos cassados, além de ficarem inelegíveis

Está confirmado para esta quarta-feira, 14, no Plenário do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AP), o julgamento da deputada estadual Mira Rocha (PTB), do prefeito de Santana, Robson Rocha (PR) e do pai deles, o ex-prefeito Rosemiro Rocha, acusados de crime eleitoral nas eleições de 2014. Também está entre os denunciados Antônio Gilberto Souza Paiva, chefe da Casa da Juventude de Santana.
A Procuradoria Regional Eleitoral do Amapá, autora da denúncia, relata que o prefeito contratava pessoal para trabalhar em órgãos do município com a condição de que nas eleições votassem em sua irmã, Mira Rocha. Pai de ambos, o ex-prefeito Rosemiro Rocha também participaria do esquema.
De acordo com a denúncia, Robson Rocha, com ajuda da secretaria de Administração, teria demitido, sem justa causa, servidores temporários que não apoiavam os candidatos indicados pelo prefeito. Essas demissões teriam ocorreram durante o período proibido pela legislação eleitoral.
Testemunhas afirmam que nos meses que antecederam as eleições os irmãos Robson e Mira Rocha, com a participação de Antonio Gilberto Souza Paiva, convocaram servidores temporários e comissionados da prefeitura de Santana para participar de reuniões políticas. Na ocasião, teriam prometido aos eleitores a continuidade do vínculo empregatício desde que votassem nos candidatos apoiados pelo prefeito, entre eles Mira Rocha.
Caso sejam condenados pelo Pleno do TRE-AP, a pena para o prefeito e a deputada é a cassação. Para o coordenador da Casa da Juventude e secretária, a perda da função ou cargo público. Além disso, juntamente com Rosemiro Rocha, eles podem ficar inelegíveis por até oito anos e ser obrigados ao pagamento de multa. O relator da ação é o juiz Vicente Gomes. O suplente de Mira Rocha é Haroldo Abdon.
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