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Moisés em inferno astral

Comissão pugna pelo seu afastamento definitivo da presidência da AL


A comissão de deputados formada para analisar as acusações que preliminarmente ocasionaram o afastamento de Moisés Souza da presidência da Assembleia Legislativa (AL) concluiu a tarefa, na tarde desta quinta-feira, decidindo pelo afastamento definitivo do gestor que, na véspera, foi condenado à prisão, multa e perda das funções em julgamento do Tribunal de Justiça do Amapá sobre Ação Penal oriunda de denúncia do Ministério Público local. A decisão da comissão parlamentar não é terminativa. Será submetida ao plenário da Assembleia, foro soberano para ‘degolar’ ou não o presidente.

Moisés foi afastado do cargo de presidente da AL sob acusação de recebimento antecipado de duodécimos da Assembleia Legislativa repassados pelo governo do estado, atrasos no pagamento de empréstimos consignados de funcionários do Poder Legislativo, atraso de salários dos servidores e repasse irregular para o plano de saúde da Casa de Leis. Com o afastamento, o presidente interino do Legislativo estadual amapaense é o deputado Kaká Barbosa.

Nesta tarde, a comissão aprovou, por unanimidade, os argumentos do relator deputado Jaci Amanajás. Além de Jaci, a comissão, já desfeita pelo cumprimento do serviço, foi composta pela presidente Roseli Matos e membros Ericláudio Alencar, Augusto Aguiar e Fabrício Furlan.

O relator Jaci declarou, após a aprovação do afastamento definitivo de Moisés Souza da presidência da Assembleia Legislativa, que embasou a sua decisão nas provas e contraprovas apresentadas contra o gestor da principal casa legislativa do estado do Amapá.

O membro Ericláudio Alencar previu que já na próxima semana a decisão da comissão será submetida ao plenário da AL, quando então o destino do deputado Moisés Souza, no cargo de presidente da Casa, será determinado.

O deputado Ericláudio lembrou que a comissão teve 120 dias para analisar e decidir sobre as acusações contra Moisés, e cumpriu a missão em tempo menor, uma vez que o prazo estabelecido só será esgotado em 1 de abril. Daí ele pensar que semana que vem a matéria seja votada em plenário, para a Assembleia Legislativa prestar contas com a sociedade no tempo hábil.  


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