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Para Randolfe, ‘qualquer gripe na economia nacional vira pneumonia’

Senador justifica aliança do Governo do Estado para o enfrentamento das dificuldade e retomada do desenvolvimento


Entrevistado na manhã desta segunda-feira, 15, no programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90.9), o senador Randolfe Rodrigues (REDE) afirmou que a união de esforços para tornar realidade o pacto entre a bancada federal e o Governo do Estado é uma necessidade. Ele reforçou o que chamou de ‘emergencialidade’ uma aliança de todos os setores da realidade do Amapá para o enfrentamento da crise.
 
“Qualquer gripe na economia nacional vira pneumonia, e no Amapá a situação é ainda mais grave por causa da dependência quase total do governo federal. A saída não apenas desta, mas de qualquer outra crise depende da união de esforços, de políticas públicas e de muito trabalho sem qualquer contexto partidário ou de bandeiras ideológicas. Este ano, por exemplo, vamos ter eleições para prefeitos e vereadores; os palanques serão armados, mas, logo em seguida vão ser desmontados; aí deve prevalecer a responsabilidade e os compromissos com o Amapá e com a população; temos, sim, que nos unir pelo Amapá  acima de interesses políticos; esta é a nossa prioridade”, pregou.
 
Fora do estúdio, mas ao vivo, no quadro ‘Sala de Visita’ do programa, capitaneada pelo jornalista e radialista Douglas Lima, o vice-prefeito de Macapá, Alan Sales, pediu o apoio de Randolfe à sua pré-candidatura a prefeito de Macapá, pelo PPS: “Vim hoje no programa buscando o apoio do senador Randolfe à minha pré-candidatura; eu não posso esquecer o poder de articulação do senador, e eu sou esse amigo de todas as horas; estou aqui como qualquer político, buscando meus principais aliados, isso é natural; espero que senador faça uma reflexão, todo mundo quer tê-lo junto na campanha, todo mundo acaba querendo ele; ‘sonhar não custa nada’, como diz Emilio Santiago (cantor e compositor); todos querem ser aliado dele e eu não sou diferente; você, senador, é um homem generoso; preciso que você avalie; é uma missão difícil, sei disso, mas quero contar com o seu apoio”.
 
Pública e notoriamente aliado de primeira hora do prefeito Clécio Luís, que busca a reeleição, Randolfe não confirmou e tampouco descartou apoiar Alan Sales: “Sempre existiu uma proximidade real, concreta, e espero também, profunda com o vice-prefeito Alan Sales; essa ‘flexa do cupido’ entre mim e o Alan Sales está consolidada há muito tempo, desde 2008, passou por 2010 com alianças informais e em 2012 foi consagrado na chapa que ele compôs com o prefeito Clécio. Estamos caminhando muito bem no Amapá, principalmente com essas duas grandes lideranças em Santana, que são pré-candidatos a prefeito, o Richard Madureira, pela REDE e Zé Roberto, pelo PPS”.
 
Zona Franca Verde
Ao analisar a atual conjuntura econômica do Amapá e as perspectivas de futuro, Randolfe apontou os principais ‘gargalos’ que impedem o Amapá de crescer: “Reforço aqui a necessidade de união nesse grande pacto que firmamos; não se trata de um pacto eleitoral; é um pacto pelo Amapá; estamos com uma aliança com temas estruturais para o desenvolvimento do Amapá; tenho certeza que o arco de alianças políticas será respeitado pelo governador (Waldez Góes), assim como nós vamos respeitar as alianças dele, porque temos nossos planos distintos para 2016 e 2018”.
 
Para Randolfe, no momento a Zona franca Verde (ZFV) é a única saída da crise: “Em momentos de crise como este não quero encontrar simplesmente os defeitos e me deliciar, quero me aliar para o seu enfrentamento, para superar as dificuldades. E na minha opinião os principais ‘gargalos’, que podemos superar juntos para sairmos da crise, é a instalação da Zona Franca Verdade, que é a única saída econômica; mas, para isso, temos que implementar o quanto antes o distsrito industrial, um espaço para a instalação da Suframa e definir as normas reguladora; temos, também, que concluir o aeroporto de Macapá com um pátio para exportação e importação; viajar de avião é necessidade primeira de todas as classes, principalmente do Amapá, por ser o único estado que não tem ligação terrestre com o resto do país; nessa mesma prioridade tem o Porto de Santana e a conclusão da BR-156. Superados esses obstáculos o Amapá estará com o desenvolvimento econômico assegurado”.

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