Presidente do TJAP participa do 112º Encontro do Conselho dos Tribunais de Justiça
O Encontro do Conselho dos Tribunais de Justiça reuniu representantes do Poder Judiciário Estadual das 23 unidades da Federação.Presidente do TJAP participa do 112º Encontro do Conselho dos Tribunais de Justiça

Maior autonomia financeira aos Tribunais de Justiça estaduais e a importância da sustentabilidade na administração pública foram os temas centrais do 112º Encontro do Conselho dos Tribunais de Justiça, realizado em Mato Grosso, nos dias 14 e 15 de setembro. O evento, que contou com a participação do presidente do Tribunal de Justiça do Amapá, desembargador Carlos Tork, foi uma oportunidade para que os chefes do Poder Judiciário de cada Estado pudessem conhecer e compartilhar experiências e boas práticas na gestão dos recursos públicos.
“O cenário econômico nacional apenas aumenta nossa responsabilidade no ato de bem gerir os recursos que mantém a justiça funcionando”, observou o desembargador Tork. “Estamos fazendo o dever de casa no TJAP nesse sentido, o que fica demonstrado em uma série de iniciativas como a equalização de nossa força de trabalho e a proposta de readequação de expediente interno – ambas constando como elementos fundamentais de nosso Plano de Ação em Gestão de Pessoas”, complementou.
“Encontros como este são fundamentais para ventilar novas possibilidades e estratégias, baseadas não só em teorias, mas também em casos de sucesso de nossos pares em outras unidades da federação”, observou o presidente do TJAP. Entre as experiências enfatizadas, destacam-se as realizadas pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. A juíza auxiliar da Presidência do TJRS, Cristiane Hoppe, demonstrou duas iniciativas que têm permitido o alcance da meta de incrementar a autonomia financeira do Poder Judiciário local: a centralização da cobrança das custas judiciais finais e a auditoria da prestação de contas dos cartórios extrajudiciais onde atuam interinos.
Em abordagem ao tema economia e sustentabilidade na administração pública, a assessora-chefe de Gestão Socioambiental do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Ketlin Feitosa Scartezini, alertou que normalmente as pessoas acham que o conceito de sustentabilidade tem foco apenas no aspecto ambiental, quando na verdade pode ser explorado também dos pontos de vista econômico e social.
“Precisamos ter mais consciência com o nosso orçamento e desperdiçar menos. Temos muitos exemplos bons, por exemplo, em Macapá a gente tem alguns fóruns construídos com placas fotovoltaicas, então há uma economia de energia considerável. Temos tribunais que conseguiram reduzir o nível de seus estoques de almoxarifado em 70%, já tem tribunal que distribui no início do ano um kit servidor, com um material básico do que ele precisa ao longo do ano”, enumerou.
A palestrante alertou aos presidentes de tribunais sobre a necessidade de ter uma unidade socioambiental ligada diretamente à alta administração, conforme determina a Resolução 201 do Conselho Nacional de Justiça. “Isso representa uma mudança de paradigma na gestão dos órgãos públicos. É preciso ainda ter um Plano de Logística Sustentável, que é um raio-x de todas as suas despesas”.
O Encontro do Conselho dos Tribunais de Justiça reuniu representantes do Poder Judiciário Estadual das 23 unidades da Federação.Presidente do TJAP participa do 112º Encontro do Conselho dos Tribunais de Justiça
Maior autonomia financeira aos Tribunais de Justiça estaduais e a importância da sustentabilidade na administração pública foram os temas centrais do 112º Encontro do Conselho dos Tribunais de Justiça, realizado em Mato Grosso, nos dias 14 e 15 de setembro. O evento, que contou com a participação do presidente do Tribunal de Justiça do Amapá, desembargador Carlos Tork, foi uma oportunidade para que os chefes do Poder Judiciário de cada Estado pudessem conhecer e compartilhar experiências e boas práticas na gestão dos recursos públicos.
“O cenário econômico nacional apenas aumenta nossa responsabilidade no ato de bem gerir os recursos que mantém a justiça funcionando”, observou o desembargador Tork. “Estamos fazendo o dever de casa no TJAP nesse sentido, o que fica demonstrado em uma série de iniciativas como a equalização de nossa força de trabalho e a proposta de readequação de expediente interno – ambas constando como elementos fundamentais de nosso Plano de Ação em Gestão de Pessoas”, complementou.
“Encontros como este são fundamentais para ventilar novas possibilidades e estratégias, baseadas não só em teorias, mas também em casos de sucesso de nossos pares em outras unidades da federação”, observou o presidente do TJAP. Entre as experiências enfatizadas, destacam-se as realizadas pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. A juíza auxiliar da Presidência do TJRS, Cristiane Hoppe, demonstrou duas iniciativas que têm permitido o alcance da meta de incrementar a autonomia financeira do Poder Judiciário local: a centralização da cobrança das custas judiciais finais e a auditoria da prestação de contas dos cartórios extrajudiciais onde atuam interinos.
Em abordagem ao tema economia e sustentabilidade na administração pública, a assessora-chefe de Gestão Socioambiental do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Ketlin Feitosa Scartezini, alertou que normalmente as pessoas acham que o conceito de sustentabilidade tem foco apenas no aspecto ambiental, quando na verdade pode ser explorado também dos pontos de vista econômico e social.
“Precisamos ter mais consciência com o nosso orçamento e desperdiçar menos. Temos muitos exemplos bons, por exemplo, em Macapá a gente tem alguns fóruns construídos com placas fotovoltaicas, então há uma economia de energia considerável. Temos tribunais que conseguiram reduzir o nível de seus estoques de almoxarifado em 70%, já tem tribunal que distribui no início do ano um kit servidor, com um material básico do que ele precisa ao longo do ano”, enumerou.
A palestrante alertou aos presidentes de tribunais sobre a necessidade de ter uma unidade socioambiental ligada diretamente à alta administração, conforme determina a Resolução 201 do Conselho Nacional de Justiça. “Isso representa uma mudança de paradigma na gestão dos órgãos públicos. É preciso ainda ter um Plano de Logística Sustentável, que é um raio-x de todas as suas despesas”.
O Encontro do Conselho dos Tribunais de Justiça reuniu representantes do Poder Judiciário Estadual das 23 unidades da Federação.
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