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Sueli Pini teme pressões por reajustes salariais

Presidente do Tjap está satisfeita com o trabalho jurisdicional do Poder, mas vê incertezas nas questões financeiras. 


Ostentando em sua gestão o Selo Ouro, distinção reconhecida pelo Conselho Nacional de Justiça aos tribunais que conseguem mais de 90% das metas estabelecidas durante um ano, a presidente do Tjap, desembargadora Sueli Pini, confessou agora há pouco, ao Diário do Amapá, que a sua maior preocupação para 2016 e a questão financeira, lançando dúvidas se o Poder terá recursos financeiros para atender a todas as demandas relacionadas diretamente a dinheiro.

A desembargadora festejou ao dizer que 2015 foi positivo para o Tribunal de Justiça do Amapá que, apesar da crise econômica e da instabilidade em que o país vive, encerrou o período religiosamente pagando as suas despesas e executando a contento as suas atividades constitucionais. Ela garantiu que as contenções de despesas permanecem em sua administração e que por causa disso está descartada a possibilidade do Tjap realizar concurso público no período do corrente ano.

Durante o ano passado, além de vencer a crise, como disse a presidente, o Tjap bateu o recorde entre os tribunais de pequeno porte ao julgar 100% dos processos que corriam nas comarcas do estado. “Nas nossas comarcas chegamos à taxa zero das nossas atribuições, sem nenhum processo pendente”, revelou a presidente, acrescentando: “Isso nos dá energia e muita vontade de repetir a performance em 2016”, inclusive mais uma vez recebendo o Selo Ouro do CNJ.

Sueli Pini garantiu que o objetivo maior do Tribunal de Justiça, no ano em curso, é honrar as suas contas e continuar prestando uma jurisdição rápida e eficiente. Mas revelou preocupação com as incertezas que cercam o país e o estado do Amapá. “Não sabemos quais os desafios que vão chegar. Decerto teremos pressões por reajustes salariais, tanto dos magistrados como dos servidores. E não sabemos se teremos recursos para atender a essas reivindicações”, anteviu a desembargadora.

Sueli Pini também falou sobre os trabalhos itinerantes do Tjap que neste ano, já em fevereiro, apresentará a novidade de atuar durante uma semana apenas num bairro da capital, depois seguindo para outros, cumprindo o mesmo período de atividades. O primeiro bairro a ser contemplado é o Congós. Além da itinerância urbana, o tribunal vai prosseguir também atuando no interior do estado.


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