Cleber Barbosa

Pelo país afora ocorre uma migração dos passageiros de avião para as estações rodoviárias. É que a alta das tarifas assusta quem quer embarcar nas férias. Por aqui, conforma já havíamos antecipado, são as viagens de navio que voltaram a ser atrativas na rota Macapá/Belém.

Usuários da Unimed Macapá aguardam por uma definição da cooperativa médica sobre o futuro deste que já foi o maior plano de saúde local. Com a presidente Joana Aquino enferma, é o vice Fernando quem toca a gestão. Atendimento ainda é capenga no PS.

Tal estilo de viagem traz aos turistas uma verdadeira imersão em uma cultura diferente, como é o caso do roteiro Do Barro à Arte, que abrange especialmente regiões pouco exploradas. Como o Amapá, claro.

Deputado Vinícius Gurgel foi à tv ontem à noite no programa eleitoral do Partido da República, o PR. Se disse otimista em liberar os R$ 15 milhões em emendas parlamentares a que tem direito. Isso sem considerar uma palavra chata que é ‘contingenciamento’, que costuma garfar pretensões. 

Outro federal que tem muito o que falar é Nilson Borges (PMDB), que foi ao Caribe participar de evento do Parlamento Latino. Ele volta ao Brasil neste fim de semana e diz ter recolhido muitas informações não apenas para o setor cultural, como mercado internacional, uma vocação do Amapá que ele diz apostar.

Marcos Reátegui (PSC) agora quer acelerar ainda mais o ritmo da atuação parlamentar, depois de virar duas páginas na esfera judicial. Uma relacionada a processo do tempo de Polícia Federal (onde é delegado) e outro na Justiça Eleitoral. No mais, vai cinhando grande mandato.

Repórter policial João Bolero Neto diz que setores da polícia ainda resistem ao projeto da “Audiência de Custódia”, que o Conselho Nacional de Justiça quer ver implantado em sua plenitude. “A gente prende o marginal de manhã e o juiz solta pela manhã”, dizem. 

O fato é que o CNJ mira na primeira forma de erro de justiça, que é a instauração do inquérito. Historicamente existem falhas. Mas também mais acertos, no combate do crime. É questão de ajustes.

A deputada Mara Gabrilli virou uma espécie de heroína da política brasileira desde o pito que passou em Eduardo Cunha. “Chega, senhor presidente! Levanta desta cadeira, Eduardo Cunha”, virou meme.

E não é a primeira vez que essa cadeirante rouba a cena por apertar autoridades, mesmo com sua voz fina e suave. Ela encarou Gilberto Carvalho, ex-ministro de Lula, em depoimento na Comissão de Segurança.