Heraldo Almeida

Nivito Guedes: “Eu Tô em Macapá”

Nascido às margens do gigante rio Amazonas, o macapaense da gema, Hernani Vitor Carrera Guedes, artisticamente conhecido como Nivito Guedes, é cantor, compositor e violinista com um estilo musical diferenciado no modelo de cantar e tocar o violão, que para quem ouve pensa que tem outro instrumento lhe acompanhando.

Nivito possui um swing e estilo amazônico que retratam uma diversidade de gêneros musicais que abarca desde características rítmicas (indígena), Marabaixo, Batuque, Zimba, o Carimbó(PA), Merengue e outros locais(regionais) do estado tucuju. Essas diversidades extrapolam a fronteira do extremo norte Brasil-Guiana, pela forte influência do swing caribenho, e chegam ao estilo romântico. Mais especificamente, nesta diversidade, dentre as composições de Nivito Guedes encontramos a música regional em si, reggae, pop-rock, xotes, baladas românticas, etc.

Nivito Guedes gravou três CD’s com composições próprias e com outros parceiros, o primeiro foi Todas as Luas, o segundo Tô em Macapá e o terceiro foi uma coletânea com canções defendidas em festivais no Amapá e fora do estado. Suas composições, sempre marcadas pela irreverência rítmica de suas melodias, na qual mistura a cultura Amazônica ( Marabaixo, Batuque – folclore Amapaense) com estilos e gêneros da música brasileira, e uma forte influência do swing caribenho, o diferenciam e caracterizam um estilo próprio e único criado por esse artista para cantar a nossa música popular brasileira. Ele está preparando seu próximo projeto musical.

 

  • “Como vai?”

Nome da nova música de Paulinho Bastos, gravada pela cantora, Loren Cavalcante, e que será lançada nesta quarta, 16, no programa “O Canto da Amazônia” (Diário FM 90,9).
Ela estará lá. Bom de ouvir.

 

  • Agenda

Show “Simples Assim” do cantor paraense, Mahrcho Monteiro e convidados, em Macapá nesta sexta, 17, no bar “O Barril”.
Esquina da av: Procópio Rola com a rua Hamilton Silva, 22h. Informações: 98137-3130.

 

  • Lançamento

Cantor Amadeu Cavalcante, lança seu novo projeto musical “Cinco Ponto Cinco”, dia 1º de setembro.
Participações especiais: Osmar Júnior, Val Milhomem, Zé Miguel, Joãozinho Gomes, Loren Cavalcante e Nani Rodrigues.
No bar “O Barril”, esquina da av: Procópio Rola com a rua Hamilton Silva. Informações: 99126-6262.

 

  • “Três Amazônias”

Nome do show que os cantadores, Patrícia Bastos (AP), David Assayag (AM) e Silvan Galvão (PA), irão realizar em Recife (PE), dias 17 e 18 de agosto, no espaço Caixa Cultural Recife.
A realização é da caixa Econômica Federal.

 

  • “Aqui é Meu Lugar”

Título do show que a cantora amapaense, Sheila Sá, agendou para o dia 22 de setembro em Macapá, no Teatro das Bacabeiras.
Convidados especiais: Cantor Zé Miguel e o artista plástico Dekko. Venda de ingressos na Banca do Dorimar, Jumbinha Santana e bilheteria do teatro.

 

  • Insatisfação

Vice-presidente da Liesap, Aracilene Monteiro, disse ontem (15), no programa Luiz Melo Entrevista (Diário FM 90,9), que não concorda com algumas decisões isoladas da presidência da instituição e que deveria ser comunicada e não está sendo.
“Os contratados não somam com o novo projeto que a Liga planejou para realizar, e é o mesmo que retalho velho em roupa nova”, acrescentou Aracilene.

 

  • Conexão Amazônia

Belo projeto que está de volta, dia 26 de agosto (sábado), com o show de Zé Miguel (AP) e Karine Aguiar (AM).
Participação de Osmar Júnior, Any Ariel, Banda Afro Ritmo.
No bar “O Barril”, na esquina da av: Procópio Rola com a rua Hamilton Silva – Centro, às 22h. Informações: 99118-2900.

Saiba o que é cultura de massa

A expressão “Cultura de Massa”, posteriormente trocada por “indústria cultural”, é aquela criada com um objetivo específico, atingir a massa popular, maioria no interior de uma população, transcendendo, assim, toda e qualquer distinção de natureza social, étnica, etária, sexual ou psíquica. Todo esse conteúdo é disseminado por meio dos veículos de comunicaçã o de massa.

Antes do advento da cultura de massa, havia diversas configurações culturais – a popular, em contraposição à erudita; a nacional, que entretecia a identidade de uma população; a cultura no sentido geral, definida como um conglomerado histórico de valores estéticos e morais; e outras tantas culturas que produziam diversificadas identidades populares.

Mas, com o nascimento do século XX e, com ele, dos novos meios de comunicação, estas modalidades culturais ficaram completamente submergidas sob o domínio da cultura de massa. Veículos como o cinema, o rádio e a televisão, ganharam notório destaque e se dedicaram, em grande parte, a homogeneizar os padrões da cultura.

Como esta cultura é, na verdade, produto de uma atividade econômica estruturada em larga escala, de estatura internacional, hoje global, ela está vinculada, inevitavelmente, ao poderoso capitalismo industrial e financeiro. A serviço deste sistema, ela oprime incessantemente as demais culturas, valorizando tão somente os gostos culturais da massa.

Esta cultura é hipnotizante, entorpecente, indutiva. Ela é introjetada no ser humano de tal forma, que se torna quase inevitável o seu consumo, principalmente se a massa não tem o seu olhar e a sua sensibilidade educados de forma apropriada, e o acesso indispensável à multiplicidade cultural e pedagógica. (Ana Lúcia Santana).

 

  • Agenda

Belo projeto que está de volta, dia 26 de agosto (sábado), com o show de Zé Miguel (AP) e Karine Aguiar (AM).
Participação de Osmar Júnior, Any Ariel, Banda Afro Ritmo.
No bar “O Barril”, na esquina da av: Procópio Rola com a rua Hamilton Silva – Centro, às 22h. Informações: 99118-2900.

 

  • Lançamento

Cantor Amadeu Cavalcante, lança seu novo projeto musical “Cinco Ponto Cinco”, dia 1º de setembro.
Participações especiais: Osmar Júnior, Val Milhomem, Zé Miguel, Joãozinho Gomes, Loren Cavalcante e Nani Rodrigues.
No bar “O Barril”, esquina da av: Procópio Rola com a rua Hamilton Silva. Informações: 99126-6262.

 

  • E aí?

Escola de Artes Cândido Portinari (na Cândido Mendes) continua fechada e sem data para voltar a funcionar.
Ninguém fala nada sobre o assunto.

 

  • Expectativa

Todos gostariam de ver o retorno do Movimento Costa Norte nos palcos amapaenses.
Os criadores do projeto, Val Milhomem, Amadeu Cavalcante, Osmar Júnior e Zé Miguel, não descartam essa possibilidade. Continuo com essa expectativa.

 

  • Salvação

CEU das Artes, no Infraero II, é a salvação da zona norte de Macapá, quando o assunto é cultura artística regional.
A agenda é cheia de atividades, toda semana. A administração é da Prefeitura de Macapá.

 

  • Lamentável

A maioria dos colégios estaduais não trabalha a cultura artística tucuju nos estabelecimentos de ensino.
São milhares de jovens alunos nos muitos colégios, nos dezesseis municípios, que são invadidos por outras culturas, sem pedir licença, principalmente a musical. Lamentável.

 

  • Showzaço

Dia 1º de setembro tem show nacional com o cantor, Tom Cleber e banda, na sede do Sinsepeap, na Rodovia JK, a partir das 22h.
Participação especial do cantor e compositor amapaense, Zé Miguel. Informações: 99162-2818.

Conheça o poeta Ferreira Gullar

Nascido em São Luís, no Maranhão, Ferreira Gullar (pseudônimo de José de Ribamar Ferreira) foi poeta, crítico, ensaísta e líder do movimento literário conhecido como Neoconcretismo, surgido no Rio de Janeiro na década de 50. Os neoconcretistas acreditava que a arte tinha sensibilidade, expressividade e subjetividade próprias e eram contrários às atitudes cientificistas e positivistas nas manifestações artísticas.

Gullar iniciou a poesia concreta com o livro A Luta Corporal, publicado em 1954. Em 1956, participou da primeira exposição de poesia concretista, que foi realizada em São Paulo, da qual Lígia Clark e Hélio Oiticica foram alguns dos destaques. Algum tempo depois, rompeu com os concretistas e passou a ligar-se ao pensamento progressista do período, passando a ter forte envolvimento político. Filiado ao Partido Comunista Brasileiro, Gullar chegou a ser preso e exilado durante o regime militar. Nesse período, publicou Poema Sujo (1975), quando estava no exílio em Bueno Aires. Voltou ao Brasil em 1977.

O poeta escreveu diversas peças teatrais, em parceria com outros dramaturgos, como Oduvaldo Vianna Filho, o Vianinha, e Dias Gomes. Recebeu o Prêmio Jabuti de Melhor Livro de Ficção de 2007, com Resmungos. Em 2010, recebeu o Prêmio Camões e, quatro anos mais tarde, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras. No ano passado, foi agraciado com a Ordem do Mérito Cultural (OMC) no grau máximo Grão Cruz. Oferecida pelo MinC, a OMC é a principal condecoração pública da área da cultura no Brasil. (www.cultura.gov.br).

 

 

CACURIÁ: É uma dança típica do estado do Maranhão, no Brasil, surgida como parte das festividades do Divino Espírito Santo, uma das tradições juninas. A dança é feita em pares com formação em círculo, o “cordão”, acompanhada por instrumentos de percussão chamados caixas do Divino (pequenos tambores). No final da Festa do Divino Espírito Santo, após a chamada derrubada do mastro, as caixeiras do carimbó podem descansar. É neste momento que elas passam à porção profana da festa, com o cacuriá.

 

Lá no Araguari

Há uma estrada pra lua

Onde a minha vida

Sentou e seguiu

Osmar Júnior

 

  • Promessa

Tenho conversado com algumas pessoas e com os próprios criadores do Movimento Costa Norte (década de 1980), para trazer esse projeto de volta aos palcos.

A nova geração vai adorar, pois não teve a oportunidade de ver, cantando juntos no mesmo palco, Osmar Júnior, Amadeu Cavalcante, Zé Miguel e Val Milhomem. Um desafio pra mim.

 

  •  Zé Miguel

É um cantor e compositor amapaense com vários discos gravados, mas sua marca foi o projeto “Vida Boa”, o primeiro do artista.

 

  • Val Milhomem

Cantor e compositor amapaense, também com vários discos gravados, nascido no “Formigueiro”, atrás da igreja de São José (Centro).

Seu primeiro disco gravado foi “Formigueiro”, em homenagem ao lugar onde nasceu.

 

  • Amadeu Cavalcante

A melhor voz que o Amapá já produziu para cantar a nossa gente. É o melhor intérprete tucuju, também com inúmeros discos gravados.

Seu primeiro projeto musical gravado, foi o disco “Sentinela Nortente” (1989).

 

  • Osmar Júnior

Conhecido como o poetinha da Amazônia. Cantor e compositor amapaense, também com vários discos gravados.

Seu primeiro projeto musical foi o disco “Revoada”.

 

  • Conexão Amazônia

Belo projeto que está de volta, dia 26 de agosto (sábado), com o show de Zé Miguel (AP) e Karine Aguiar (AM).

No bar “O Barril”, na esquina da av: Procópio Rola com a rua Hamilton Silva – Centro, às 22h. Informações: 99118-2900.

 

  • Lançamento

Cantor Amadeu Cavalcante, lança seu novo projeto musical “Cinco Ponto Cinco”, dia 1º de setembro.

Participações especiais: Osmar Júnior, Val Milhomem, Zé Miguel, Joãozinho Gomes, Loren Cavalcante e Nani Rodrigues.

No bar “O Barril”, esquina da av: Procópio Rola com a rua Hamilton Silva. Informações: 99126-6262.

 

  • Showzaço

Dia 1º de setembro tem show nacional com o cantor, Tom Cleber e banda, na sede do Sinsepeap, na Rodovia JK, a partir das 22h.

Participação especial do cantor e compositor amapaense, Zé Miguel. Informações: 99162-2818.

Joinville é a capital nacional da dança

Agora é oficial e a cidade catarinense de Joinville é a Capital Nacional da Dança. O título, sancionado pelo presidente da República, Michel Temer, só confirma a vocação da região que promove, há mais de 30 anos, o Festival de Dança considerado pelo Guiness Book como o maior no mundo em número de participantes – em torno de 4,5 mil bailarinos. A cidade ainda abriga a única Escola do Balé Bolshoi fora da Rússia.

A entrega simbólica do título ocorreu na noite de abertura do 34ª Festival de Dança de Joinville, na quarta-feira (20), e o título foi publicado no Diário Oficial da União desta quinta (21). Há mais de 30 anos, Joinville promove o evento e, em paralelo, acontecem também a Mostra de Dança Contemporânea, o Festival Meia Ponta – voltado para crianças –, a Feira da Sapatilha, o Encontro das Ruas, a Rua da Dança, além do Palcos Abertos e da Passarela da Dança. O festival segue até sábado (30), com diversas companhias nacionais de dança.

Para o presidente do Instituto Festival de Dança de Joinville, Ely Diniz da Silva Pinto, o título concedido oficialmente à cidade já tem o reconhecimento dos participantes. “A diferença é que agora é oficial, é lei. Culturalmente é inquestionável, pois sediamos um festival considerado o maior do mundo em número de participantes e abrigamos a única escola do Balé Boshoi fora da Rússia”, salientou. O ministro da Cultura, Marcelo Calero, reforçou que a dança conferiu um outro status à cidade: “O título de capital da dança concedido a Joinville reflete a riqueza da produção artística brasileira e a importância econômica da atividade cultural”.

A edição deste ano do Festival reúne mais de 400 grupos de escolas de dança do país. Segundo ele, a maioria dos estados está representada.  “Joinville é um “brasileirão da dança”, diz, ao acrescentar que a média de público nos espetáculos é de 4,2 mil pessoas, entre turistas e a comunidade local, apenas no palco principal. Mas mais 230 mil pessoas circulam pelos palcos espalhados pela cidade. A realização do evento só é possível porque o Festival está na lista dos beneficiados com incentivo fiscal da Lei Rouanet. “O mecanismo é de extrema importância para a produção cultural no país e por isso é muito importante entender que o que se faz em cultura não seria possível sem essa fonte de financiamento. (www.cultura.gov.br).

 

 

IPHAN: Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional é uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Cultura, responsável por preservar os diferentes elementos que compõem a sociedade brasileira. Tendo como missãopromover e coordenar o processo de preservação doPatrimônio Cultural Brasileiro”.

 

 

Su devota dé São José

Lá da bêra du rio-mar

Onde Cristo lavú os pé

Quando veio mé batizá

Dante Ozzetti/Joãozinho Gomes 

 

 

  • Showzaço

Dia 1º de setembro tem show nacional com o cantor, Tom Cleber e banda, na sede do Sinsepeap, na Rodovia JK, a partir das 22h.

Participação especial do cantor e compositor amapaense, Zé Miguel. Informações: 99162-2818.

 

  • Exposição

De 11 a 13 de agosto, no Macapá Shopping, será a I Expo Macapá – Noivas e Festas. 17h.

Palestras, Workshop, Exposição, Desfile e atrações musicais. Informações: 99145-6695 e 99111-3015.

 

  • Canta Brasil

Hoje é sábado e todo sábado é dia de ouvir o programa “Canta Brasil”, na Diário FM 90,9. Das 6 às 8 da noite.

Um repertório refinadíssimo da boa Música Popular Brasileira (MPB). Sintonize.

 

  • Dança

Dia 12 de agosto tem a Mostra Cultural Identidade Amazônica, no Teatro das Bacabeiras, 19.

Participação dos municípios de Macapá, Santana, Laranjal do Jarí e Afuá. A realização e do Movimento UniDança.

 

  • Conexão Amazônia

Belo projeto que está de volta, dia 26 de agosto (sábado), com o show de Zé Miguel (AP) e Karine Aguiar (AM).

No bar “O Barril”, na esquina da av: Procópio Rola com a rua Hamilton Silva – Centro, às 22h. Informações: 99118-2900.

 

  • Lançamento

Cantor Amadeu Cavalcante, lança seu novo projeto musical “Cinco Ponto Cinco”, dia 1º de setembro.

Participações especiais: Osmar Júnior, Val Milhomem, Zé Miguel, Joãozinho Gomes, Loren Cavalcante e Nani Rodrigues.

No bar “O Barril”, esquina da av: Procópio Rola com a rua Hamilton Silva.

 

  • Brilhando

Cantora amapaense Patrícia Bastos, segue sua carreira brilhando pelo Brasil e cantando nossa aldeia.

Dias 17, 18 e 19 ela estará em Recife (PE), juntamente com os cantores David Assayag e Silvan Galvão. Na casa de shows Casa Cultura Recife.

Patrimônio Cultural do Amapá é tema com a presidente do Iphan

As ações realizadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no Amapá (Iphan-AP) foram tema do encontro ocorrido nesta quinta-feira, dia 10 de agosto, entre o deputado Cabuçu Borges (PMDB/AP) e a presidente do Iphan, Kátia Bogéa. O deputado é titular da Comissão de Cultura, na Câmara dos Deputados, em Brasília, e fez a visita de cortesia em função da posse do novo superintende do Iphan-AP, Haroldo da Silva Oliveira.

Entre os assuntos abordados no encontro, um dos destaques foi o estudo, em andamento no Iphan, para o registro como Patrimônio Cultural Brasileiro do Marabaixo, uma das maiores manifestações culturais do Estado do Amapá. É um ritual de origem africana, que compõe algumas festas católicas populares em comunidades negras do Amapá. O deputado solicitou, também, maior celeridade nos estudos para o registro da Festa de São Tiago, que também representa a cultura tradicional do Estado. Os festejos envolvem a comunidade de Mazagão Velho há 240 anos, reunindo rituais religiosos, cavalhada e teatro a céu aberto.

Kátia Bogéa e Cabuçu Borges conversaram também sobre a Vila Serra do Navio, no interior do Amapá e tombada pelo Iphan em 2010 e que está recebendo técnicos do Instituto, da Secretaria de Patrimônio da União (SPU) e da Universidade Federal do Pará (UFPA), parceiros no Projeto de Regularização Fundiária e Cidadania, um processo de promoção do desenvolvimento municipal e de regularização dos cerca de 300 imóveis da cidade. Outro assunto debatido foi a candidatura seriada a Patrimônio Mundial do Conjunto de Fortificações do Brasil, que reúne 19 monumentos de todo o país, entre eles a Forta leza de São José, em Macapá. Ao final do encontro, o deputado Cabuçu Borges afirmou que irá se empenhar para levantar recursos, por meio de emenda parlamentar, para reforçar a atuação do Iphan-AP. (http://portal.iphan.gov.br).

 

 

SOCIOLOGIA: É a parte das ciências humanas que estuda o comportamento humano em função do meio e os processos que interligam os indivíduos em associações, grupos e instituições. Enquanto o indivíduo na sua singularidade é estudado pela psicologia, a sociologia tem uma base teórico-metodológica voltada para o estudo dos fenômenos sociais, tentando explicá-los e analisando os seres humanos em suas relações de interdependência.

 

 

Aguardente no bom samba canção

Uisquinho da bossa nova

Caspa do diabo no ronck’n roll

Erva do amor no reggae nitht

Felipe Cordeiro

 

 

  • Lançamento

Cantor Amadeu Cavalcante, lança seu novo projeto musical “Cinco Ponto Cinco”, dia 1º de setembro.

No bar “O Barril”, esquina da av: Procópio Rola com a rua Hamilton Silva.

 

  • Interrogação

E o relatório de Carlos Matias, quando esteve na Secretaria de Cultura (Secult)?

Foi criada uma expectativa diante do levantamento de débitos e prestações de contas de entidades com a instituição.

Matias deixou a Secult e até hoje, nada foi informado sobre quem deve e quem não deve pra quem.

 

  • Dança

Dia 12 de agosto tem a Mostra Cultural Identidade Amazônica, no Teatro das Bacabeiras, 19.

Participação dos municípios de Macapá, Santana, Laranjal do Jarí e Afuá. A realização e do Movimento UniDança.

 

  • Conexão Amazônia

Belo projeto que está de volta, dia 26 de agosto (sábado), com o show de Zé Miguel (AP) e Karine Aguiar (AM).

No bar “O Barril”, na esquina da av: Procópio Rola com a rua Hamilton Silva – Centro, às 22h. Informações: 99118-2900.

 

  • Bom de ouvir

Programa “O Canto da Amazônia” (Diário FM 90,9), de segunda à sexta, às 16h.

É o porta voz da cultura artística amapaense, no rádio. Bom de ouvir.

 

  • Agenda

Dia 23 de setembro, às 22h, a cantora amapaense, Sheyla Sá, faz show no bar “O Barril”. Participação especial de Deize Pinheiro.

Esquina da av: Procópio Rola com a rua Hamilton Silva.

 

  • Exposição

De 11 a 13 de agosto, no Macapá Shopping, será a I Expo Macapá – Noivas e Festas. 17h.

Palestras, Workshop, Exposição, Desfile e atrações musicais. Informações: 99145-6695 e 99111-3015.

 

  • Roda Viva

Nesta sexta, 11, tem o Projeto Arte Roda Viva (pintura, escultura, desenho, pirogravura, fotografia).

Na Biblioteca Elcy Lacerda, às 19h.

Leila Pinheiro: uma artista que canta o Brasil

Ela é uma cantora que canta o Brasil. Nasceu em Belém (PA) e começou seus estudos de piano em 1970, no Instituto de Iniciação Musical, em sua cidade natal, prosseguindo-os, a partir de 1974, com o músico paraense Guilherme Coutinho. Estreou como cantora em 1970, no show Sinal de partida, no Teatro da Paz, de Belém.

Em 1981 mudou-se para o Rio de Janeiro RJ e gravou de forma independente seu primeiro disco, “Leila Pinheiro”, lançado em 1983. Dois anos depois, defendeu a canção “Verde” (Eduardo Gudin e José Carlos Costa Neto) no Festival dos Festivais da TV Globo, garantindo o terceiro lugar e o prêmio de cantora revelação.

Em 1986 foi contratada pela Polygram e gravou o disco “Olho Nú”, com participação do guitarrista norte-americano Pat Metheny. Representou o Brasil no Festival Mundial Yamaha, no Japão, sendo premiada como melhor intérprete. Em 1987 recebeu da Associação Brasileira de Produtores de Disco o Troféu Villa-Lobos, como revelação feminina do ano. Lançou seu terceiro disco em 1988, “Alma”, pela Polygram.

Em 1989 foi convidada por Roberto Menescal para ser a intérprete de um disco em comemoração aos 30 anos da bossa nova, para o mercado japonês. Com produção e arranjos do próprio Menescal, o disco, “Bênção, Bossa Nova”, tornou-se grande sucesso tanto no Japão como no Brasil.

Em 1991 participou do I Rio Show Festival, com Roberto Menescal e banda. Lançou o disco “Outras Caras”, também com produção de Menescal. Gravou em 1993 0 CD Coisas do Brasil, produzido e arranjado por César Camargo Mariano, e excursionou pela Europa. Em 1994 transferiu-se para a EMI, pela qual gravou Isso é bossa nova. Em 1996 gravou e produziu “Catavento e Girassol”, trabalho dedicado à obra de Guinga e Aldir Blanc. Em 1997 participou do show em homenagem a Vinicius de Moraes, no Metropolitan (RJ) e fez turnê pelos E.U.A, com Ivan Lins.

Depois de 30 anos de carreira, Leila Pinheiro lançou, em 2012, o CD “Raiz”, em homenagem ao seu estado do Pará.

 

AMULETO: É um objeto que um indivíduo acredita que pode trazer sorte ou proteção. Está muito vinculado ao imaginário popular. Muitos indivíduos costumam ter seu amuleto da sorte como algo que garante sucesso, ou imune a determinadas situações. É geralmente dado como presente por uma pessoa ou entidade de grande importância para o recebedor.

 

Dizem ventos que andam comigo

Senhorinha de Cametá

Eu nasci pra ver navios

E você pra ver o mar

Osmar Júnior

 

 

  • Em Manaus

Cantor e compositor, Enrico Di Miceli, faz show em Manaus (AM), com o amazonense Célio Cruz, na sexta, 11. Participação especial de Zeca Torres.

No Casarão da Jiji Festas e Eventos. Rua Padre José de Anchieta, 657 – D. Pedro. Informações (92) 99192-6336.

 

  • Dança

Dia 12 de agosto tem a Mostra Cultural Identidade Amazônica, no Teatro das Bacabeiras, 19.

Participação dos municípios de Macapá, Santana, Laranjal do Jarí e Afuá. A realização e do Movimento UniDança.

 

  • Conexão Amazônia

Belo projeto que está de volta, dia 26 de agosto (sábado), com o show de Zé Miguel (AP) e Karine Aguiar (AM).

No bar “O Barril”, na esquina da av: Procópio Rola com a rua Hamilton Silva – Centro, às 22h. Informações: 99118-2900.

 

  • Participando

O diretor presidente do Instituto Municipal de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Maikon Magalhães, está presente em todos os eventos que envolvem assuntos da pasta que administra.

Tem compromisso e identidade com todas as comunidades negras do município de Macapá. Muito bom.

 

  • Batuque

Lançado, ontem, 9, o disco (CD) “Batuque dos Quilombos”, na Maloca da Tia Chiquinha (Curiaú).

 

  • Dança

Dia 12 de agosto tem a Mostra Cultural Identidade Amazônica, no Teatro das Bacabeiras, 19.

Participação dos municípios de Macapá, Santana, Laranjal do Jarí e Afuá. A realização e do Movimento UniDança.

 

  • Bom de ouvir

Programa “O Canto da Amazônia” (Diário FM 90,9), de segunda à sexta, às 16h.

É o porta voz da cultura artística amapaense, no rádio. Bom de ouvir.

 

  • Agenda

Dia 23 de setembro, às 22h, a cantora amapaense, Sheyla Sá, faz show no bar “O Barril”. Participação especial de Deize Pinheiro.

Esquina da av: Procópio Rola com a rua Hamilton Silva.

O que é música instrumental?

A expressão música instrumental distingue toda música produzida exclusivamente por instrumentos musicais. Porém, ao contrário do que parece, a música instrumental não é necessariamente desprovida da voz e do canto. Em alguns casos, como “Taiane”, do brasileiro Hermeto Pascoal, ou “The Great Gig in the Sky”, da banda inglesa de rock progressivo Pink Floyd, a voz é usada como instrumento musical.

Até o início do século XVI, os instrumentos musicais eram usados apenas para acompanhar os cantos ou marcar ocompasso das músicas. A partir disso, as composições instrumentais foram ficando cada vez mais frequentes até que, durante o período barroco, a música instrumental passou a ter importância igual à vocal. Foi durante o período clássico (da música), porém, compreendido entre os anos de 1750 e 1810, que a música instrumental passou a ter importância maior do que a vocal, devido ao aperfeiçoamento dos instrumentos e ao surgimento das orquestras.

Como não podia deixar de ser, a música popular brasileira moldou-se a partir de todas estas fontes, bem como das influências vindas da música africana, trazida por negros de vários lugares, e também da música indígena de diversas regiões. Historiadores da música afirmam que a modinha (da Europa) e o lundu (da África) são as grandes influências da música popular brasileira e, juntamente com o schottish, a valsa, o tango e a polca, são grandes influências também para o choro, que é essencialmente instrumental, e considerado primeiro gênero popular urbano do Brasil. Os principais instrumentos utilizados no choro são o violão de 7 cordas, violão, bandolim, flauta, cavaquinho e pandeiro, embora diversos outros instrumentos tenham sido utilizados.

 

SENZALA: Era um grande alojamento que se destinava à moradia dos escravos dos engenhos e das fazendas no Brasil entre os séculos 16 e 19, era entendido como se o fosse uma escola, onde o nativo da África aprendia a cultura, a ciência e a religião, antes de habitar às chamadas “Vilas”, na fazenda, onde então poderiam constituir familias, segundo o historiador Mário Henrique Simonsen em Legitimação da Monarquia no Brasil, em diversas edições e editoras.

 

Trago um ritmo gostoso meu amor

Dengo pra você dançar

Encontrei marabaixada no tambor

Numa noite de luar

Amadeu Cavalcante/Joãozinho Gomes

 

  • É hoje

Lançamento do CD “Batuque dos Quilombos”, na Maloca da Tia Chiquinha (Curiaú), a partir das 12h.

Nesta quarta, 9. A coordenação é do cantor e compositor, Nonato Soledade (idealizador do projeto).

 

  • Valorizando

O projeto Estação Lunar, que aconteceu durante o Macapá Verão, as quintas de julho (Fazendinha), é uma prova de que a música fabricada em casa, com seus compositores e cantores, são viáveis e que só precisam ser valorizados.

Com temáticas regionais e linguagens amazônicas falando do que somos. Reconhece.

 

  • Agenda

Dia 23 de setembro, às 22h, a cantora amapaense, Sheyla Sá, faz show no bar “O Barril”. Participação especial de Deize Pinheiro.

Esquina da av: Procópio Rola com a rua Hamilton Silva.

 

  • Dança

Dia 12 de agosto tem a Mostra Cultural Identidade Amazônica, no Teatro das Bacabeiras, 19.

Participação dos municípios de Macapá, Santana, Laranjal do Jarí e Afuá. A realização e do Movimento UniDança.

 

  • Conexão Amazônia

Belo projeto que está de volta, dia 26 de agosto (sábado), com o show de Zé Miguel (AP) e Karine Aguiar (AM).

No bar “O Barril”, na esquina da av: Procópio Rola com a rua Hamilton Silva – Centro, às 22h. Informações: 99118-2900.

 

  • Destaque

Produtor musical, Jorge Luiz, é um artista que trabalha com gravação de discos (CD) e sonorização de shows, há décadas. É o preferido da maioria dos artistas amapaenses.

Merece o destaque e o registro da coluna.

 

  • Bom de ouvir

Programa “O Canto da Amazônia” (Diário FM 90,9), de segunda à sexta, às 16h.

É o porta voz da cultura artística amapaense. Bom de ouvir.

O Curiaú está dentro de mim e do meu negro olhar

Conhecido com o endereço e a inspiração dos poetas e compositores tucujus. Curiaú ou cri-a-ú, uma criação de bois.Distante a 8 km da capital Macapá, é formada por dois pequenos núcleos populacionais “Curiaú de Dentro e Curiaú de Fora”. Constitui-se em uma das raras comunidades negras existentes no País. O Curiaú é também uma área de preservação ambiental (APA), que tem como objetivo a proteção e conservação dos recursos naturais e ambientais da região. Embora muitos espaços de sua área já tenha sido invadidos pelos homens da cidade. Mesmo assim os moradores da APA do Rio Curiaú lutam para preservar além da beleza natural da região, que ali habita, da memória dos antigos escravos trazidos no séc. XVIII para a construção da Fortaleza de São José. Foram eles os formadores dos pequenos núcleos familiares que originaram a Vila do Curiaú (antigo quilombo) e as demais comunidades existentes na área.

Residem atualmente na Área de Proteção Ambiental no Rio Curiaú, cerca de 1.500 pessoas divididas em quatro comunidades – Curiaú de Dentro, Curiaú de Fora, Casa Grande e Curralinho. Para essas pessoas a preservação da beleza local é uma questão de sobrevivência: é preciso manter os peixes, as garças e a graça do lugar.

O negro está presente na história do Amapá desde o começo da ocupação em meados do século XVIII. Os primeiros chegaram à região em 1751, trazidos como escravos por famílias do Rio de Janeiro, Pernambuco, Bahia e Maranhão, que vinham povoar Macapá. Em seguida começaram a ser importados da Guiné Portuguesa, principalmente para a cultura do arroz. O maior contingente veio a partir de 1965 para a construção da Fortaleza São José de Macapá. Em abril desse mesmo ano, o governo do Grão-Pará mantinha 177 negros escravos trabalhando no forte. Alguns morreram de doenças como o sarampo e a malária e por acidente do trabalho. Outros conseguiram fugir aventurando-se pelo Lado do Curiaú.

Nessa região o português Manoel Antônio Miranda, mantinha propriedade, na chamada Lagoa de Fora e não se importou de acolher os escravos. Também os franceses que procuravam fixar-se na margem direita do Rio Araguari estimularam a formação de quilombos. Em 1862, quando a população de Macapá era de 2.780 habitantes, os negros escravos somavam 722, cerca de 25%. A comunidade negra sempre contribuiu para a formação cultural, econômica, social e política do Amapá. O Curiaú é um exemplo dessa contribuição.

Agora falando da poesia do lugar, lá no chamado “quilombo”, moram pessoas maravilhosas, e as que visitam o lugar se encantam com tanta beleza, capaz de dizer que ali é um paraíso, e é mesmo. Nossos letristas-compositores chegam a dizer que o velho Curiaú serve de fonte inspiradora para suas obras musicais e literárias. Como o cantor e compositor amapaense, Val Milhomem, que destacou em uma de suas canções, “Pras Minhas Paixões”, que “O Curiaú não é no sul, está dentro de mim, do meu negro olhar e da minha solidão”. Emoção profunda pelo orgulho de assumir sua identidade e reconhecer a importância daquele lugar diante do mundo e dizer que esse canto do Brasil é no Amapá e não do lado de lá.

 

GAFIEIRA: É o local onde, por volta do fim do século XIX e início do século XX em diante, tradicionalmente as classes mais humildes podiam freqüentar para praticar as danças de casal, ou danças de salão. Não chegava a ser um clube e sim uma alternativa para essas pessoas e, pelo que consta a história, as gafieiras sempre existiram no município do Rio de Janeiro.

 

Quem te ensinou
Viver no silêncio
Quem te ensinou
Viver desse rio

 

  • 1- Conexão Amazônia

Belo projeto que está de volta, dia 26 de agosto (sábado), com o show de Zé Miguel (AP) e Karine Aguiar (AM).

No bar “O Barril”, na esquina da av: Procópio Rola com a rua Hamilton Silva – Centro, às 22h. Informações: 99118-2900.

 

  • 2- Amapá Jazz

A 9ª edição do Amapá Jazz Festival está marcada para acontecer dias 19, 20 e 21 de outubro, no Complexo Marlindo Serrano (Araxá).

A realização é do músico e produtor, Finéias Nelluty.

 

  • 3- Agenda

Dia 23 de setembro, às 22h, a cantora amapaense, Sheyla Sá, faz show no bar “O Barril”. Participação especial de Deize Pinheiro.

Esquina da av: Procópio Rola com a rua Hamilton Silva.

 

  • 4- Dança

Dia 12 de agosto tem a Mostra Cultural Identidade Amazônica, no Teatro das Bacabeiras, 19.

Participação dos municípios de Macapá, Santana, Laranjal do Jarí e Afuá. A realização e do Movimento UniDança.

 

  • 5- Destaque

Artista cineasta e incentivadora de todos os segmentos, Ana Vidigal, é uma guerreira e sempre esteve presente em todas as discussões nacionais, em busca do melhor para o audiovisual amapaense. Nos orgulha.

Merece o registro e o destaque da coluna.

 

  • 6- Sucesso

Artistas amapaenses (música e dança) brilharam no palco do Sesc Pompéia, em São Paulo, no final de semana, no projeto Noites de Marabaixo. Parabéns.

 

  • 7- Baterista

Músico Fábio Mont’alverne é um dos artistas de destaque no cenário da música amapaense. Já tocou com quase todos os cantores e cantoras tucujus, além de gravar vários discos.

Há 18 anos é fundador, baterista e um dos produtores da Banda Negro de Nós. Merece nosso respeito e admiração.

Oficinas do Prêmio Culturas Populares

Conquista – Valorização

A Representação Regional do Ministério da Cultura (MinC) em São Paulo está engajada na divulgação do Prêmio Culturas Populares Leandro Gomes de Barros, cujo prazo de inscrição foi prorrogado por um mês, até 28 de agosto. Nas últimas semanas, foram realizadas oficinas para tirar dúvidas sobre os procedimentos de inscrição nos municípios de Guarujá (20/7), Taubaté (22/7) e São Luiz do Paraitinga (27/7), além da própria capital (28/7).

Pelo menos mais três encontros estão sendo planejados: em Carapicuíba, em Guarulhos e em Hortolândia, ainda sem data marcada. A última oficina ocorreu na cidade de São Paulo, na sexta-feira (28/7), na União dos Cantadores, Repentistas e Apologistas do Nordeste.

A chefe da Representação Regional em São Paulo, Haifa Ali Abdul Rahim Madi, foi ao Guarujá, acompanhada pelo assessor Henry Durante. “Está havendo uma ampla mobilização dos grupos e das comunidades de cultura popular. Faz muita diferença quando a gente vai às cidades. Vamos demonstrar que São Paulo é o berço de muitas culturas”, diz Durante.

A equipe esteve também em Mogi das Cruzes (12/7), Sorocaba (15/7) e São Sebastião (18/7).

A 5ª Edição do Prêmio Culturas Populares vai agraciar 500 iniciativas, com R$ 10 mil cada. Trata-se do primeiro edital de cultura popular lançado pelo Ministério da Cultura desde 2012 e o maior em número de premiações.

O Prêmio busca fortalecer expressões culturais populares brasileiras, como o Cordel, a Quadrilha, o Maracatu, o Jongo, o Cortejo de Afoxé, o Bumba-Meu-Boi e o Boi de Mamão, entre outros. Culturas Indígenas, Culturas Ciganas, Hip Hop e Capoeira ficaram de fora, por já serem objeto de editais específicos do MinC. (www.cultura.gov.br).

 

CABOCLO E CABOCO: A gente se acostumou a usar as palavras indígenas metendo sempre um “r” no meio para corrompê-la na sua origem. E assim chamamos tracuá (para taraquá, espécie de formiga), traíra (taraíra, peixe de água doce). Os portugueses colocaram um “L” no meio da palavra caboclo, que ficou meio feinha, mesmo assim ela não perdeu o significado original.

 

 

Cafuza sim, confusa não

Nasci do plim…duma fusão

Cumpre-se em mim uma missão

Zulusa assim luze paixão

Celso Viáfora/Joãozinho Gomes

 

  • 1- Luto

O país perde mais um ícone da boa música popular brasileira. Faleceu na manhã desta sexta, 4, no Rio de Janeiro, o cantor e compositor Luiz Melodia, 66 anos, vítima de câncer de medula.

Muitas belas obras nos farão sempre lembrar esse artista fantástico, que agora vai cantar no céu.

 

 

  • 2- Conexão Amazônia

Belo projeto que está de volta, dia 26 de agosto (sábado), com o show de Zé Miguel (AP) e Karine Aguiar (AM).

No bar “O Barril”, na esquina da av: Procópio Rola com a rua Hamilton Silva – Centro, às 22h. Informações: 99118-2900.

 

 

  • 3- Agenda

Neste sábado, 5, tem o show “Uma Noite em Cayenne”, com o “Groupe Nostal’J”, com participação do cantor amapaense, João Amorim.

No Espaço Criaú (quilombo do Curiaú. Informações: 98137-3130.

 

 

  • 4- Festejo

Neste sábado, 5, é comemorado o dia de Nossa Senhora das Neves, padroeira dos vigienses radicados do Amapá.

Há 72 anos os devotos festejam a data. A parir das 18h, missa na igreja de N. S. da Conceição (Trem), em seguida a procissão até a sede da AVRA, na esquina da rua Odilardo Silva com a rua Pedro Baião – Trem.

 

 

  • 5- Jazz

A 9ª edição do Amapá Jazz Festival está marcada para acontecer dias 19, 20 e 21 de outubro, no Complexo Marlindo Serrano (Araxá).

A realização é do músico e produtor, Finéias Nelluty.

 

 

  • 6- Teatro

Neste sábado, 5, tem espetáculo teatral “Extra, extra…Emprenharam a Caluda”. Participação especial da dupla humorística  “Os Cabuçus”.

No Teatro das Bacabeiras, 21h. Informações 99112-5334.

 

 

  • 7- “Juventude Transviada”

Essa é a música que vai me fazer lembrar eternamente de Luiz Melodia. Ela embalou o inicio de minha juventude, nos anos 80, e marcou o meu longo caso de amor com a boa música popular brasileira.

“…Cada cara representa uma mentira, nascimento, vida e obra, quem diria…”. Agora ele vai cantar no céu, ao lado de Deus.

Pela preservação do patrimônio histórico brasileiro

Criado para assegurar a preservação do patrimônio cultural do Brasil, o PAC Cidades Históricas integra o Programa de Aceleração do Crescimento e é fruto da preocupação do governo federal com os sítios históricos urbanos protegidos pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Coube à octogenária instituição, uma das mais respeitadas do País e a primeira na América Latina dedicada à proteção de bens materiais e imateriais, a concepção do programa, que hoje está em pleno andamento, por meio da cooperação e de parcerias com estados, municípios, universidades e outros órgãos federais.

O PAC Cidades Históricas vai além da recuperação de monumentos e tem na preservação do patrimônio um de seus principais eixos indutores para a geração de renda, o desenvolvimento e a inclusão social, a integração e a afirmação da identidade cultural brasileira. Ao todo, são 425 ações que vêm beneficiando sítios urbanos de relevância histórica e diversos bens que simbolizam a diversidade cultural do Brasil. O governo federal disponibilizou R$ 1,6 bilhão para as obras de restauração de edifícios e espaços públicos levadas a cabo pelo programa, que já está presente em 44 cidades de 20 estados do País. Trata-se do maior investimento em patrimônio cultural de nossa história.< /span>

Um dos diferenciais que tornam o programa ainda mais dinâmico e eficiente é o apoio aos estados e municípios para a contratação de projetos. Além disso, a execução é compartilhada – há ações sob responsabilidade dos governos estaduais, das prefeituras, de universidades federais e do próprio Iphan, que acompanha o andamento das obras e aprova os projetos e orçamentos.

 

GAFIEIRA: É o local onde, por volta do fim do século XIX e início do século XX em diante, tradicionalmente as classes mais humildes podiam freqüentar para praticar as danças de casal, ou danças de salão. Não chegava a ser um clube e sim uma alternativa para essas pessoas e, pelo que consta a história, as gafieiras sempre existiram no município do Rio de Janeiro.

 

 

Voa pássaro feito de poesia

Leva nas tuas asas

A palavra escrita, bendita

A palavra que também tem asas como o dia

Aroldo Pedrosa/Willian Cardoso

 

 

  • 1- Novidade

Mais uma cantora da nova geração surge para o mundo da música amapaense.

A jovem Sabrina Zahara tem uma bela voz que está conquistando quem ouve seu cantar. Seu repertório é uma mistura de regional com popular.

 

  • 2- Em Sampa

Artistas amapaenses (música, canto e dança) se apresentam em São Paulo, 3 e 4 (quinta e sexta), no Sesc Pompéia, 22h.

O show “Noites de Marabaixo” vai reunir os cantadores Patricia Bastos, Oneide Bastos, Paulinho Bastos, Grupo Senzalas e Banda Afro Brasil, além dos dançarinos Geandra Bastos e Márcio Santos.

 

  • 3- Pirangueiro

Cantor e compositor paraense, Edilson Moreno, faz show em Macapá denominado “Rock Pirangueiro 2”, nesta sexta (4). Participação das Bandas Mini Box Lunar e Brega In Roll.

Na casa de shows Underground  Rock Bar, av: Mendonça Furtado, entre as ruas Eliezer Levy com Odilardo Silva – Centro. 22h. Informações: 98137-3130.

 

  • 4- Brega In Roll

Nome de uma banda musical amapaense, que há três anos vem misturando o ritmo do brega com rock.

Já em estúdio gravando seu 1º disco (CD). Aguardem.

 

  • 5- E os Festivais?

Já postei várias vezes aqui a respeito dos antigos festivais de músicas que descobriram novos talentos, e que, hoje, desapareceram.

Muitos músicos, cantores, compositores e produtores, que estão atuando, foram descobertos nesses festivais.

 

  • 6- Carentes

Maioria da juventude do estado está carente de projetos artísticos culturais. Pouquíssimos conhecem nossos artistas e nossas músicas.

Assim fica difícil o gosto pela arte produzida em casa. Como resolver isso?

 

  • 7- Jazz

A 9ª edição do Amapá Jazz Festival está marcada para acontecer dias 19, 20 e 21 de outubro, no Complexo Marlindo Serrano (Araxá).

A realização é do músico e produtor, Finéias Nelluty.

Entre as regiões contempladas pelas ações do PAC Cidades Históricas, evidentemente, estão importantes municípios de Minas Gerais, como Belo Horizonte, Congonhas, Diamantina, Mariana, Ouro Preto, Sabará, São João del Rei e Serro. Em Congonhas, por exemplo, a restauração da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição será a 20ª obra concluída pelo programa. Além dela, estão em andamento na cidade a restauração da Basílica do Senhor Bom Jesus de Matozinhos, a requalificação da Alameda das Palmeiras e a construção do Parque Natural da Romaria. (www.cultura.gov.br).