Heraldo Almeida

Gaby Amarantos: Uma fábrica de novidades

Nascida e criada na periferia de Belém, bairro do Jurunas, Gabriela Amaral dos Santos já cresceu com a música. Suas origens são de uma família de sambistas, onde desde pequena já cantava e dançava nas rodas de samba da família. Antes de cantora profissional, a Gabriela foi coreógrafa de quadrilha junina, fez cursos de teatro e chegou a fazer pequenas apresentações na comunidade.
Canta desde os 15 anos, na paróquia de Santa Terezinha do Menino Jesus (Jurunas), mas apenas quando completou 18 anos, teve permissão para cantar nos bares da cidade, e assim começou a se apresentar cantando clássicos da MPB.
A rainha do Tecnobrega foi influenciada por cantoras como Clara Nunes, Ella Fitzgerald e Billie Holiday e pelos bregas Francis Dalva e Reginaldo Rossi, mas deixa claro que a sua maior influência está no bairro em que nasceu, onde tudo toca ao mesmo tempo.
Gaby Amarantos se autodefine como uma ‘fábrica de novidades ambulante’. Mesmo egressa de uma cena regional inserida em um contexto alternativo. A melhor parte desse sucesso é o fato de sua originalidade permanecer intacta, sem interferência do mercado. Ela avança sem desviar um milímetro de seu som, batizado de tecnobrega.

A ‘Beyoncé do Pará’ é a rainha dos terreiros high-tech de Belém, onde tudo começa com a guitarrada, gênero que, por si só, concentra boa parte da soma de sonoridades que caracterizam o tecnobrega, que inclui ritmos latinos como a cúmbia, e africanos como o zouk, além do tradicional carimbó, de ecos da Jovem Guarda e das batidas eletrônicas.

 

 

COMPOSITOR: É um profissional que escreve música. Normalmente o termo se refere a alguém que utiliza um sistema de notação musical que permita a sua execução por outros músicos. Em culturas ou gêneros musicais que não utilizem um sistema de notação, o termo compositor pode-se referir ao criador original da música.

 

Quem avistar o Amazonas nesse momento
E souber transbordar de tanto amor
Este terá entendido
O jeito de ser do povo daqui
Val Milhomem/Joãozinho Gomes

 

Os mestres
Dia 16 de abril, no Centro de Cultura negra (Laguinho) vai acontecer o show ‘Os Mestres do Samba’, um espetáculo das baterias das escolas de samba amapaense, a partir das 18h.
Atrações confirmadas: Meio Dia da Imperatriz, Shory, Cafú Rota Samba, Marcelinho do Cavaco e Mira. Informações: 98121-6381/99156-9155/98101-5814.

 

Mulheres
Neste sábado (26) tem o Projeto Mulheres como o tema: Dialogando Direitos Com as Mulheres Negras na Pandemia.
No Cras Amor (Av: Rio Grande do Norte – Pacoval), a partir das 18h. A realização é do Instituto de Mulheres Negras AP.

 

Site da cultura
Visite o site da cultura ocantodaamazonia.com e acompanhe as informações e agendas de nossos artistas amapaenses e de toda a Amazônia. Uma linguagem bem regional com tempero amazônico. #VaiLá.

 

Personalidade
Sambista Aureliano Neck tem participação e composições em quase todas as escolas de samba do carnaval amapaense, sem falar de blocos carnavalescos.
Recebeu o título de Cidadão do Samba e perdeu a conta de quantas músicas já compôs só e com parceiros. Merece nosso respeito e reconhecimento.

 

Pintura
A arte de Jeriel Tucuju está decorando o Shopping Popular, em Macapá. Os traços do artista plástico amapaense dão mais vida ao espaço e valoriza o nosso povo. Parabéns.

 

‘Samba de Dois’
Título do 1º livro da poeta amapaense, Neth Brazão, lançado em e-book. A obra mistura poesia erótica, samba e outros temas. Visite a livraria amazon.com.br e adquira o seu.

 

‘Canto de Atravessar’
Música que está no repertório do disco ‘Raiz’ da cantora paraense, Leila Pinheiro. Uma louvação à Amazônia.
“O pescador quer beber, vai beber no Guajará. Vento no bote, força no remo, canto de atravessar…”.

 

Sesc-AP e Coletivo Juremas lançam projeto de Poesia

O Sesc Amapá e o Coletivo Juremas lançam, nesta sexta-feira (25), um novo espaço para a poesia no Amapá. O projeto ‘Sextou Com Poesia’ tem como objetivo um tripé importante para a arte como um todo, que envolve rodada de diálogos, apresentações artísticas e apoio à retomada do setor cultural após a pandemia da Covid-19.
A poeta Carla Nobre, membro do Coletivo Juremas, comenta que o ‘Sextou com Poesia’ vai além de um espaço de arte e cultura, é mais uma oportunidade de dialogar sobre a cadeia produtiva da cultura, bem como criar laços e elos para fortalecer o setor no Amapá. Quem sabe ampliando o projeto para edições nos demais municípios, nos quais o Sesc possua atuação aqui no Estado.
Na Edição de março, o projeto ‘Sextou Com Poesia’ traz a rodada de diálogo ‘Reencontro Traçando Palavras’ com a facilitadora Andreia Lopes, ‘Performance Dança do Ventre’ com a professora Samanda Nobre, recital ‘Poemania’ com Hayam Chandra, Suane Brazão e Laura do Marabaixo e o show ‘O Amor Mora Aqui’, com os Poetas Azuis Pedro Stkls e Thiago Soeiro. Esse formato de evento permite ao público dialogar sobre a arte produzida no Estado, curtir espetáculos memoráveis e, de quebra, matar a saudade dos amigos, que em outros tempos frequentavam assiduamente os eventos realizados no Sesc Centro.
As edições do ‘Sextou Com Poesia’ acontecerão toda última sexta-feira de cada mês, sempre no restaurante do Sesc Centro (na esquina da Rua Tiradentes com a Av: Mendonça Júnior – Centro), a partir das 19h, em Macapá, com entrada livre.
O projeto é uma realização do Sesc-AP e Coletivo Juremas, com apoio do projeto Quarta de Artes da Pleta, O Charme da Poesia e O Blog da Mary. (Texto: Mary Paes – Assessoria de Imprensa (96)98138-5712 / 99179-4950. Foto: Divulgação Coletivo Juremas).

 

 

AUTOR: É aquele que cria, causa ou dá origem a alguma coisa, especialmente obra literária, artística ou científica. É diferente de narrador.Na narratologia, o autor é uma das três entidades da história, sendo as outras o narrador e o leitor/espectador. O leitor e o autor habitam o mundo real. É função do ‘E’ desafia a ideia de que um texto pode ser atribuído a um único autor.

 

 

A face do meu amor
Tem a cútis da leveza
É mais fina que o esplendor
Que o glamour da natureza
Rambolde Campos/Joãozinho Gomes

 

 

Resgate
Quadrilha junina Reino de São João vai realizar o concurso Garota Junina 2022. Um resgate ao maior concurso de Miss Caipira do Amapá, criado há mais de 20 nos. Parabéns.

 

‘Festejo’
Título de uma bela música composta por Rambolde Campos e Joel Elias, no ritmo do marabaixo, a cultura mãe do Amapá.
“Corre menina, chama o Munjuca, hoje é dia do senhor. É tanto devoto levando a bandeira que a Trindade abençoou…”.

 

Festival
Festival de quadrilhas juninas de Macapá vai acontecer no complexo do Mercado Central, com patrocínio da Prefeitura de Macapá e realização da Liga Macapá – Ligajum.

 

Programa
Nesta sexta (25) o programa O Canto da Amazônia (Diário FM 90,9) vai receber Ligas, Federações e quadrilhas juninas, das 16h às 19h. Vai ser especial. Sintinize.

 

Negritude
Um agrado especial e merecido à professora e poeta Maria Áurea. A ‘Negra Áurea’ como gosta de ser chamada.
Com sua voz forte e poderosa ela declama seus belos poemas e ilustra com amor os temas sobre a negritude. Parabéns.

 

‘Tarumã das Estrelas’
Título de uma bela obra musical assinada pelo poetinha, Osmar Júnior, gravada por Amadeu Cavalcante e cantada em vários festivais pelo Brasil. “Ei madame, ei maninha, o meu tarumã foi pras estrelas, podendo vê-las lá do espaço sideral…”.

 

‘Ribeirinho’
Ribeirinho é o título da bela música de Guinga e Paulo César Pinheiro, que está no premiado disco, ‘Zulusa’, da cantora amapaense, Patrícia Bastos. A obra foi dirigida e arranjada pelo consagrado músico e produtor brasileiro, Dante Ozzetti.
“No ribeirinho, dentro da tarde serena. Um burburinho, uma cabocla morena, flor do caminho…”.

 

Mais três bens são reconhecidos como Patrimônio Cultural

O Tambor de Crioula do Maranhão (MA), o Frevo (PE) e o Ofício das Paneleiras de Goiabeiras (ES) tiveram revalidados seus títulos de Patrimônio Cultural do Brasil.
“É com grande alegria que aprovamos a revalidação de mais esses três bens como Patrimônio Cultural do Brasil. Agradeço o empenho do DPI [Departamento do Patrimônio Imaterial] e dos conselheiros na luta para garantir esse direito aos detentores”, destacou a presidente do Iphan, Larissa Peixoto. “Além dos registros e revalidações, também temos trabalhado a todo vapor no planejamento das ações de salvaguarda para que possamos concluir esse processo de proteção e valorização dos 50 bens registrados em todo o Brasil”, acrescenta.
O Tambor de Crioula do Maranhão (MA) é registrado como Patrimônio Cultural Imaterial desde 2007. Tradição em grande parte dos municípios maranhenses, a manifestação envolve dança circular, canto e batuque de tambores. Tem origem afro-brasileira e é dançada em louvor a São Benedito, em praças, terreiros e festas. O ponto alto da dança é a punga ou umbigada – ato em que as dançadeiras se cumprimentam batendo barriga com barriga.
O Frevo (PE), tradicional em Recife e Olinda (PE), é expressão musical, coreográfica e poética. Foi registrado como Patrimônio Cultural do Brasil em 2007 e tem origem no final de século XIX. A manifestação reúne melodia e criatividade vindas de outros gêneros. Inicialmente, era praticado por bandas militares, escravos recém-libertos, capoeiras e a nova classe operária de Recife do começo do século XX. O Frevo também está na lista Representativa do Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco.
Já os saberes relacionados à fabricação artesanal das panelas de barro estão incluídos no Livro de Registro de Saberes desde o ano 2002. Foi o primeiro bem registrado pelo Iphan como Patrimônio Imaterial. A produção, realizada no bairro de Goiabeiras Velha, em Vitória (ES), envolve técnicas tradicionais e matérias-primas naturais. O trabalho é realizado principalmente por mulheres, que repassam seus conhecimentos às filhas, netas, sobrinhas e vizinhas. As panelas são feitas de argila e modeladas à mão. Depois de secas ao sol, são polidas, queimadas ao ar livre e impermeabilizadas com tinta de tanino. A técnica é herança cultural Tupi-guarani e Una.

 

 

CORRENTEZA: A correnteza de um curso de água é o trecho em que a sua corrente vai mais rápida (acima do fluxo médio), geralmente formando ondulações e pequenas ondas, e ocorre usualmente em um terreno raso e acidentado. Muitas vezes, consiste em um leito rochoso de cascalho e de seixos ou de outras pequenas pedras. Esta parte do curso de água é um importante hábitat para a pequena biota aquática, como pitus ou pequenos peixes.

 

 

Meu coração tropical
Amanheceu batucando por você
Eu não sou anormal
Aqui do outro lado do Brasil
Osmar Júnior

 

 

 

Baile
Dia 8 de abril tem o ‘Baile do Papai’, projeto do amestro Manoel Cordeiro, a partir das 21h, na Quebrada (Rua Hildemar maia, 2340.
Artistas convidados: Silmara Lobato, Mauro Cota, Ariel Moura e Rambolde Campos. Informações: (96) 99138-0508. A realização é da Duas Telas Produções.

 

Teatro
Vai começar a IV Semana amapaense de Teatro, de 24 a 27 de março, no Residencial Macapaba, Ilha de Santana e Museu Sacaca.
Na pauta tem teatro, música, literatura, contação de história, debate e roda de conversa. A realização é do Coletivo de Artistas Produtores e Técnicos em Teatro do Amapá (Captta), com apoio cultural da Secult.

 

Sexta cultural
Na sexta (25), das 16h às 19h, o programa O Canto da Amazônia (Diário FM 90,9) vai fazer um especial com representantes de Ligas, Federações e quadrilhas juninas, valorizando esse segmento da cultura popular amapaense.

 

Lançamento
Cantor e compositor, Natal Villar vai lançar seu novo disco nas plataformas digitais, ‘Além da Linha do Equador’, mas ainda sem data definida.

 

‘Voei Além’
Título da nova música de Joel Elias em parceria com Naldo Maranhão, que gravou a canção. “Montado no meu poema eu revirei céus e terras, banhei-me em águas e nuvens, enfim…”.

 

‘Flor Morena’
Cantora e compositora carioca, Aline Calixto divulga mais uma música do DVD dos seus 10 anos de carreira.
A música ‘Flor Morena’ foi um presente de Arlindo Cruz e Zeca Pagodinho para a cantora. Confira nas redes sociais da artista e plataformas digitais.

 

Estranho e belo
Um amigo riu quando eu disse que Djavan tem um estilo musical estranho e belíssimo, mas é isso mesmo que penso.
Ele diz coisas e canta em melodias inusitadas, cheias de beleza. Ouçam a música Lambada de Serpente. Penso que ninguém nunca disse isso antes.

 

A alma carrega seu próprio peso

E cada grama foi conquistada pela ignorância do que seria o futuro. Tá valendo a responsabilidade pelo que se conquistou.
Isso não quer dizer que a alma tem que viver com o que já não suporta, mas suportar o peso do caminho de volta que é…porque eu vim até aqui ?
Mas engraçado, é a chave na mão, a chave pra ser feliz é o amor ao invés do ódio, é a paz ao invés da guerra.
Carregar pesos foi uma invenção da estupidez, carregar a chave é não morrer, é acreditar que sofremos de egoísmo, e isso tem solução. Pra onde formos sempre haverá um problema para ser solucionado.
O amor fraternal, só esse amor suporta nossas imperfeições. Pior é não usar a chave para abrir o próprio coração, é matar alguém em sua natureza com a incompreensão.
É imperdoável a estupidez encravada na ignorância.A gentileza gera gentileza. (Osmar Jr.).

 

 

 

CARROÇA: É um meio de transporte que antecede ao advento dos veículos a vapor. Movida por tração humana ou animal, a carroça era o meio de transporte mais utilizado para os deslocamentos de carga de um lugar a outro. Hoje em dia, é pouco comum o uso de carroças no trânsito de grandes centros urbanos, sendo até chamadas de “charretes”. As carroças são utilizadas mais frequentemente no meio rural.

 

 

Flor negra, flor bela
No marabaixo ou batuque
Batuca, batuca de amor
Meu coração por ela
Nilson Chaves e Joãozinho Gomes

 

 

Novidade
Quadrilhas juninas estão lançando novas Misses Caipiras como novidades para os festivais deste ano de 2022. O quesito está bem servido. Parabéns.

 

Música
Cantor e compositor amapaense, Finéias Nelluty é um dos compositores da música ‘Gigantes do Norte’, junto com Diego Ramos, Chystin Lima, Jonny Guerra e Joelma.
A obra foi gravada pela cantora paraense Joelma e estará na Tournê de 100 shows que a artista vai realizar no Brasil este ano com seu novo projeto ‘Isso é Calypso’. Disponível no Youtube. Parabéns.

 

‘Te Quero’
Título da música que o cantador da Amazônia, Nonato Santos, compôs para as quadrilhas juninas amapaenses. Tocando no programa ‘O Canto da Amazônia’ (Diário FM 90,9), às 16h.

 

‘Belém Em Mim’
Título da música gravada pela cantora paraense, Leila Pinheiro, no CD ‘Raiz’, com linguagem amazônica.
“As vezes eu falo de terras e rios. Cidades eternas que um dia vi. Lugares distantes de mares bravios…”.

 

Reforma
O sambódromo precisa urgente de uma reforma para que o prédio não sofra uma condenação geral. A estrutura está toda comprometida. A coisa ta feia por lá. Com a palavra a Seinf.

 

‘Mestre Pavão’
Título da música de Ilan do Laguinho em homenagem ao Pavão (falecido), mestre do marabaixo, que durante anos defendeu a bandeira da cultura-mãe do Amapá.

 

Expectativa
Cantora amapaense, Mayara Braga está finalizando a gravação de seu primeiro disco solo, batizado de ‘Negra da Luz’. Aguardando.

 

Hernani Vítor Guedes: o criador do grupo ‘Os Mocambos’

Sabe daquelas pessoas que você olha e logo observa sua genialidade por tudo o que ela lhe passa de verdade? Pois é. Eu conheço uma dessas, é o músico Hernani Vítor Guedes, o mesmo que criou o projeto musical amapaense ‘Os Mocambos’, pioneiro nos anos 1970 na gravação do Marabaixo (ritmo tradicional afro-amapaense, quando não era muito bem visto pela sociedade).
Foi o primeiro “conjunto” a gravar um LP com músicas locais ou regionais, como queiram, registrando as cantorias do folclore tucuju como: o Marabaixo, o Batuque e as folias dos santos nos festejos das comunidades do estado.
O ‘seu Hernani”, como todos o chamam, nasceu no dia 12 de abril de 1924, na cidade de Cametá (PA).
Hernani Victor foi integrante como primeiro violino da Orquestra Primavera tendo se apresentado no Teatro Nacional do Distrito Federal (Brasília), no Teatro das Docas do Pará e na Inauguração do Teatro Pinheiros (Sesc), em São Paulo. Ele realizou apresentações em shows institucionais e particulares como: Feira Agropecuária, Macapá Verão, feiras culturais em escolas públicas, Teatro das Bacabeiras, Convenções do Rotary Internacional e outros eventos.
Hernani Vitor tem dois filhos que seguiram seus passos na música, Nonato Santos e Nivito Guedes, ambos com obras gravadas em discos e coletâneas (CD’s).

 

 

 

CARIMBÓ: É um gênero musical de origem indígena, miscigenou-se recebendo outras influências, principalmente negra. Seu nome, em língua tupi, refere-se ao tambor com o qual se marca o ritmo, o curimbó. Surgida em torno de Belém (PA) na zona do Salgado (Marapanim, Curuçá, Algodoal) e na Ilha de Marajó, passou de uma dança tradicional para um ritmo moderno, influenciando a lambada e o zouk.

 

 

O mundo tá perdido
Com o sumiço do cupido
Que eu flechei num tiro certo
Pro gelo derreter
Fernando Canto/Nivito Guedes

 

 

Humor e música
Dias 23 e 24 de março tem espetáculo de música e humor com o paraense Adilson Alcântara, ‘Quem Quiser Ir Comigo’, na casa de shows Farofa Tropical (rua são José – Laguinho), a partir das 20h.
Artistas convidados: Vardico Cabuçu, Finéias Nelluty e Enrico Di Miceli. Informações: 98137-3130.

 

Academia
Na quarta (23), às 19h, a Academia de Batuque e Marabaixo vai empossar seu novo presidente para o biênio 2022/2023, José Raimundo da Silva Souza (Dô). A cerimônia vai acontecer na sede do Ijoma, bairro Santa Rita.

 

Eventos
O calendário de eventos das Ligas, Federações e quadrilhas juninas acontecer recheados para, a partir de abril, com os pré-festivais e os oficiais realizados pelas instituições. Parabéns.

 

Primaveras
O livro ‘Minhas Três Primaveras’ de Renata Christiny, publicada pela 3DEA Editora, mostra o árduo caminho que uma mulher passou desde sofrer a primeira agressão até seus últimos suspiros.
Um paradoxo com o nome da personagem principal, Luz, para mostrar que sua vida é uma profunda escuridão, em que a luminosidade mais próxima é a morte. À venda na Loja Virtual 3DEA.

 

Música
O compositor e multi-instrumentista pernambucano Zeca Cafofinho, reativa sua obra ‘Dança da Noite’. A primeira de uma trilogia com mais dois álbuns inéditos por vir. ; faixa-título foi criada em parceria com Arnaldo Antunes.
Tramas de amor e tramóias do cotidiano derramam-se sobre sonoridades dançantes, simultaneamente criativas e eruditas. Disponível nas plataformas digitais.

 

‘Pensando o Tempo’
Título do livro do escritor amapaense, Jean Carmo. Uma coletânea dos poemas e canções do artista, que vem trabalhando há anos. Você pode adquirir na Baiúca do Chico Terra. (baiuca.chicoterra.com).

 

Falas
É preciso reconhecer quando as ‘falas promessas’ de campanhas políticas se transformam em realidade com ações para o melhoramento em prol dos artistas. Quando isso não acontece, fica claro que são apenas falas em prol de si. Precisamos avançar.

 

A cultura da música

A música é a mais universal das artes. Sua presença se dá não apenas ao longo da história, mas também nas mais variadas formas e culturas. Não há civilização, grande ou pequena, que não possua sua própria expressão musical. A apreciação dessa arte não depende de língua ou nível cultural. É o prazer proporcionado por essa mistura de harmonia, ritmo, melodia e timbre o que realmente importa. Pois a música está diretamente ligada ao encadeamento de emoções.

 

As composições podem nos suscitar alegria ou tristeza, euforia ou paz de espírito. O espectro emocional é vasto e pode unir diversas pessoas em um contexto social através de um mesmo sentimento. Do tropicalismo brasileiro, ao punk londrino. Do samba carioca de Noel e Cartola ao blues americano de B.B. King e Muddy Waters. Alguns desses movimentos ganharam amplitude mundial. Nada mais natural já que a música é capaz de unir diferentes culturas. Afinal, os ritmos contagiam. A corda de violino que reproduz Beethoven fala à alma do ouvinte hoje, como falava ao compositor alemão 200 anos atrás.

 

Para melhor apreciar essa criação humana é importante adquirir cultura musical. Hoje, graças à tecnologia, as pessoas ouvem música com mais frequência. Quase o tempo todo. Mas poucas entendem de verdade essa arte. É importante lembrar que a música não se resume à sua função de entretenimento. É preciso, em primeiro lugar, abrir o nosso leque para além daqueles sons que nos parecem imediatamente agradáveis. Pois respeitar e entender a expressão musical de diferentes culturas e grupos expande a nossa visão de mundo.

 

Isso é importante para estimular uma maior tolerância à diferença. Uma necessidade cada vez maior em nossa sociedade moderna. Outro benefício da cultura musical irá surgir na maior referência para as pessoas que se iniciam no mundo da composição. É a falta de referências que ocasionam um cenário de empobrecimento musical. Quanto mais vasta a sua cultura nesse campo, mais rico e criativo o resultado das suas composições. Mas nada disso é mais importante do que o aspecto lúdico e educacional da música. (https://www.sabra.org.br/).

 

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Quem avistar o Amazonas nesse momento
E souber transbordar de tanto amor
Este terá entendido
O jeito de ser do povo daqui

Val Milhomem/Joãozinho Gomes

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Aclamado

Neste sábado p advogado Marionaldo Azevedo (Badi) será aclamado como o novo presidente do Clube dos 30, instituição sócio-esportiva do bairro do Laguinho. Parabéns e boa sorte.

 

Confirmado

Liga Macapá de Quadrilha Junina vai realizar o Festival Municipal, no final de junho com 20 grupos na disputa.

 

É hoje

Neste sábado na sede da AABB (Rodovia Duca Serra), a partir das 19h, vai acontecer os concursos Soberana e Musa Diversidade do Carnaval 2022. A coordenação é do produtor Ray Balieiro.

 

‘Belém’

Título da nova música do cantor e compositor paraense, Edilson Moreno, já no repertório do próximo disco. O artista tem muitos clássicos gravados por outros cantores da região norte.

 

Poesia e música

Poeta amapaense, Pedro Stkls, tem um belo projeto que une poesia e música com muita qualidade.

O talentoso artista tem uma linguagem regional em suas obras com pitadas do tempero amazônico. Em breve o lançamento de seu primeiro livro.

 

Qualidade

Produtor musical amapaense, Alan Flexa, coordena o Studio de Produção Artística Zarolho Records, que oferece serviços de produção musical, gravação, edição e masterização. Confira em sua página, no Facebook.

 

‘Verdes Tons’

É o nome do novo álbum do cantor paraense, Lúcio Mouzinho, agendado para ser lançado em janeiro de 2022 (nas plataformas digitais), quando estará completando 60 anos de vida.

Mangueira homenageia Cartola, Jamelão e Delegado

A Estação Primeira de Mangueira premiou o quarteto de compositores, Moacyr Luz, Pedro Terra, Bruno Souza e Leandro Almeida, como o campeão da disputa de samba-enredo para o Carnaval de 2022. A Verde e Rosa levará para a Avenida o enredo “Angenor, José e Laurindo” (Cartola, Jamelão, Delegado), de autoria do carnavalesco Leandro Vieira. A escola será a segunda a desfilar no domingo de carnaval.

“O motivo de participar, além da Mangueira, foi o enredo que emociona. Referências do samba. Cartola, eu tenho uma paixão enorme. Jamelão, um cantor maravilhoso. Delegado está na história do samba. Tudo isso contagiou para fazer um samba mais emocionado, mais lírico, para mexer com todos os corações. Gosto do samba todo, mas o refrão principal mexe comigo. A gente que é compositor sempre se emociona”, disse o compositor Moacyr Luz.

“A sensação é muito boa de voltar. Após quase dois anos sem poder cantar os sambas da Mangueira. Claro que queria estar na quadra, com o povo, mas brevemente isso será possível. Como sambista é uma coisa nova, sempre no primeiro momento a gente se assusta, mas acho uma ótima iniciativa. Já deveria ter acontecido antes, mas nunca é tarde. Perdemos a energia e o clamor do compositor na quadra, todo mundo nervoso, é diferente, mas é o novo normal. Espero que ano que vem as coisas voltem com o povo na quadra. Acredito e tenho que acreditar que teremos carnaval. Tenho fé em Deus e nos nossos orixás. Muita gente vai saber como nasce um samba campeão”.

 

 

CORRENTEZA: A correnteza de um curso de água é o trecho em que a sua corrente vai mais rápida (acima do fluxo médio), geralmente formando ondulações e pequenas ondas, e ocorre usualmente em um terreno raso e acidentado. Muitas vezes, consiste em um leito rochoso de cascalho e de seixos ou de outras pequenas pedras. Esta parte do curso de água é um importante hábitat para a pequena biota aquática, como pitus ou pequenos peixes.

 

 

Meu coração tropical
Amanheceu batucando por você
Eu não sou anormal
Aqui do outro lado do Brasil
Osmar Júnior

 

 

Museu
Museu Sacaca vai comemorar os 20 anos da ‘Exposição a Céu Aberto’ com a temática ‘Vem Viver o Museu’. Programação artística cultural vai acontecer de 5 a 8 de abril, das 9h às 17h. Convite aberto para a população.

 

Gravando
Cantora amapaense, Patrícia Bastos já está em estúdio gravando seu novo disco, em São Paulo. Vem coisa boa por aí, como sempre.

 

Sucessos
Cantor e compositor brasileiro, Djavan disponibilizou no Youtube uma playlist com 60 músicas de sucessos em sua carreira. #VaiLá.

 

Música
Maestro Manoel Cordeiro enviou uma nova música de sua autoria, ‘Cavaleiros da Costa Norte’.
Mais uma bela obra instrumental para o mundo conhecer o estilo desse artista genial. Tocando no programa ‘O Canto da Amazônia’ (Diário FM 90,9), às 16h.

 

Samba
Dia 6 de maio tem ‘Resenha da Nação’ com o consagrado sambista brasileiro, Dudu Nobre. Na sede de Boêmios do Laguinho, a partir das 20h.
Participação das baterias de Piratas Estilizados e Boêmios do Laguinho, além de Silmara Lobato, Aureliano Neck e Shory. Informações: 99144-8597 de 99162-5224.

 

Cultura Junina
Programa O Canto da Amazônia (Diário FM 90,9) iniciou o quadro ‘Momento da Cultura Junina’, às 16h.
Todos os anos valorizando os trabalhos das quadrilhas juninas do Amapá e todos os segmentos da cultura popular.

 

‘Jardim Infame’
Título de uma bela música de Val Milhomem e Amadeu Cavalcante, gravada por Amadeu. “Um beija flor voou deixando eu meu jardim uma açucena chorosa, que era viçosa e hoje é fim…”.

 

Zé Miguel: um cantador do meio do mundo

Um cantador que traz no coração o amor de sua gente e de sua raiz com a alma cheia de gente da floresta, com o perfume das matas e dos vivos, que tem morada no meio do mundo, onde o seu endereço é bem fácil, na esquina do rio mais belo, o Amazonas, com a linha do equador, bem no meio do mundo.

Nascido em Macapá, o cantor, compositor e produtor, José Miguel de Souza Cyrillo, artisticamente, Zé Miguel, nasceu no dia 29 de setembro de 1962 e está entre os principais representantes da música da Amazônia, com valorização dos ritmos regionais, como o Marabaixo e o Batuque, elementos marcantes da cultura afro-amapaense.

Zé Miguel iniciou a carreira musical desde cedo, cantando em cultos dominicais da igreja evangélica onde frequentava. Depois passou a atuar como guitarrista em diversas bandas em bailes realizados na capital amapaense. Na década de 1980, começou a compor suas primeiras canções e a participar de festivais promovidos em Macapá. Em carreira solo lançou seu primeiro LP, Vida Boa, em 1991, trazendo seu primeiro sucesso, a canção homônima, e destacando Zé Miguel entre os principais artistas da música do estado, juntamente com Amadeu Cavalcante, Ronery e Osmar Júnior. Em 1996, com os músicos, Val Milhomem e Joãozinho Gomes, criaram o projeto Planeta Amapari, resultando no CD do mesmo título, lançado em 1996, esse alcançando em 2000 o mercado europeu.

Em 1998, lançou seu segundo disco solo, Lume. No ano seguinte, veio o CD Dança das Senzalas, outro projeto conjunto com o Quarteto Senzalas, grupo formado em parceria com Amadeu Cavalcante, Val Milhomem e Joãozinho Gomes. Em 2002, lançou o terceiro solo, o CD Acústico, do qual fizeram parte o sucesso Pérola Azulada e a regravação do sucesso Vida Boa, além de outros sucessos da carreira. Em 2004, foi a vez do CD ‘Quatropontozero’, após os 40 anos do músico. Após a morte trágica do filho Marco Kayke, vítima de acidente de trânsito, lançou neste mesmo ano o CD ‘Uma Balada para Kayke’. Em 2007 gravou o DVD ‘Meu Endereço’, nome de uma música em parceria com Fernando Canto. Também gravou o disco ’Amazônia na Veia’, gravado em 2016. O mais novo disco de Zé Miguel é ‘Quilombola’, lançado em dezembro de 2021, disponível nas plataformas digitais.

 

 

CARIMBÓ: É um gênero musical de origem indígena, miscigenou-se recebendo outras influências, principalmente negra. Seu nome, em língua tupi, refere-se ao tambor com o qual se marca o ritmo, o curimbó. Surgida em torno de Belém (PA) na zona do Salgado (Marapanim, Curuçá, Algodoal) e na Ilha de Marajó, passou de uma dança tradicional para um ritmo moderno, influenciando a lambada e o zouk.

 

O mundo tá perdido
Com o sumiço do cupido
Que eu flechei num tiro certo
Pro gelo derreter
Fernando Canto/Nivito Guedes

 

Desafio
Novo presidente eleito da Liesap, nesta terça (15), Jocildo Lemos terá um grande desafio para reerguer a instituição, sobretudo, no quesito credibilidade e resgatar a política do segmento para o retorno dos desfiles. Boa sorte.

 

Apoio
Como assessor do senador Davi Alcolumbre, Jocildo Lemos poderá contar com o apoio do parlamentar para contribuir politicamente com sua gestão na Liesap. Ele foi eleito presidente, nesta terça (15).

 

Juntos
É importante que as dez escolas de samba estejam juntas com o presidente Jocildo Lemos na missão de resgatar a Liesap. Em gestões passadas outras presidências ficaram sozinhas. #Compromisso.

 

Equipe
Quadrilha junina Renovação Junina lançou seu projeto para 2022 e apresentou uma grande equipe de profissionais que vai trabalhar no grupo, sob coordenação do presidente Sabá. Parabéns.

 

‘Tom nas Escolas’

O Instituto Antonio Carlos Jobim, no Rio de Janeiro, disponibiliza o acervo do cantor e compositor com imagens, fotos e manuscritos. As obras do artista estão disponíveis nas mídias digitais.

 

União
Pra quem gosta do carnaval das escolas de samba, a hora é de unir e contribuir com a gestão do novo presidente eleito da Liesap, Jocildo Lemos. #Precisa.

 

Música
O compositor e multi-instrumentista pernambucano Zeca Cafofinho, reativa sua obra ‘Dança da Noite’. A primeira de uma trilogia com mais dois álbuns inéditos por vir. ; faixa-título foi criada em parceria com Arnaldo Antunes.
Tramas de amor e tramóias do cotidiano derramam-se sobre sonoridades dançantes, simultaneamente criativas e eruditas. Disponível nas plataformas digitais.

 

Jocildo Lemos é o novo presidente da Liesap

A Liga Independente das Escolas de Samba (Lieap) realizou, nesta terça-feira (15), a eleição da nova diretoria executiva para o triênio de 2022 – 2025 e Jocildo Lemos foi aclamado como o novo presidente da Liga.
O processo eleitoral também elegeu o presidente e membros titulares e suplentes do Conselho Fiscal da Liesap dentro do que estabelece estatuto da entidade. O pleito aconteceu no auditório da Federação Amapaense de Futebol (FAF), às 19h. Obedecendo todos os protocolos de prevenção à COVID-19.
Apenas uma chapa se inscreveu para a eleição: “União e Compromisso, Carnaval Sempre”. A Diretoria Executiva é formada pelo presidente: Jocildo Silva Lemos, vice-presidente: Rogério Braga Furtado.
A nova diretoria e o Conselho Fiscal serão empossados em maio deste ano. Jocildo Lemos foi eleito com o apoio das dez (10) escolas de samba. (Assessoria de Comunicação/ Liesap – Adryany Magalhães. Contato: (96) 99144-5442).

 

 

CURIMBATA: O curimbatá, também chamado papa-terra, curibatá, curimatá, curimatã, curimataú, curimba, curumbatá, crumatá, grumatá, grumatã e sacurimba, é um peixe teleósteo caraciforme da família dos caracídeos, da subfamília dos proquilodontídeos, especialmente do gênero Prochilodus. Vive em todo o território brasileiro.

 

 

“Aqui distante de ti fica tudo esquisito
Feito café com sal
Leite com pimenta, andiroba no mingau
Eu preciso voltar pra perto deste olhar bonito…”
Zé Miguel

 

 

Aclamado
Com apoio das 10 escolas de samba, Jocildo Lemos e Rogério Furtado (nessa ordem) foram aclamados presidente e vice da Liesap, nesta terça (15). Boa sorte.

 

Foi show
Comemoração do aniversário de 11 anos do programa O Canto da Amazônia (Diário FM 90,9), na segunda (14), foi espetacular. Com a participação de vários artistas o show foi completo. Parabéns.

 

Apoio
Liga Macapá de Quadrilhas Juninas vai receber o apoio da Prefeitura do município para o Festival deste ano.
Presidente Cláudio Vaz reuniu, na segunda (14), com a secretária e primeira dama, Rayssa Cadena, que garantiu o suporte.

 

Eleito
Advogado Marionaldo Azevedo (Badi) será aclamado como o novo presidente da Associação Clube dos 30, no sábado (19). Essa instituição tem um belo trabalho sócio-esportivo e cultural, principalmente no bairro do Laguinho.

 

Samba
Dia 8 de abril vai marcar o retorno do projeto Samba no Mercado Central, no Mercado Central, a partir das 18h. Carlos Pirú, Cafú Rota Samba e o Grupo Fina Batucada, são as atrações da festa. #VamosLá.

 

Quadrilhando
Programa O Canto da Amazônia (Diário FM 90,9) já divulgando os projetos das quadrilhas juninas, Ligas e Federações, no quadro Momento da Cultura Junina, de segunda à sexta, às 16h. Sintonize e mande informações: 96 99141-8420.

 

‘Mordaça’
Cantora e compositora, Samantha Mainine lançou seu novo single ‘Mordaça’, já nas plataformas digitais da artista e vídeo clipe, no YouTube.
A canção traz um lado mais denso da artista, uma letra que aborda as diversas amarras sociais e afetivas que uma pessoa carrega no seu íntimo. #ConfereLá.

 

 

Marapanim: a terra do Carimbó

O Carimbó é considerado um gênero musical de origem indígena, porém, como diversas outras manifestações culturais brasileiras, miscigenou-se recebendo outras influências, principalmente negra. Seu nome, em língua tupi, refere-se ao tambor com o qual se marca o ritmo, o curimbó, feito de tronco de madeira e pele de animal.
Surgida em torno de Belém (PA) na zona do Salgado (Marapanim, Curuçá, Algodoal) e na Ilha de Marajó, passou de uma dança tradicional para um ritmo moderno, influenciando a lambada e o zouk.
O município de Marapanim é considerado ‘a terra do carimbó’. Na sede do município e em outras localidades existem dezenas de conjuntos de Carimbó, tais como: Flor da Cidade, Uirapuru, Raízes, Os Brasas de Marapanim, entre outros. O maior compositor de carimbó de todos os tempos foi um Marapaniense, mestre Lucindo Rabelo da Costa, nascido às margens do Rio Cajutuba.
De rara beleza poética, as canções compostas por Mestre Lucindo falavam de mar, lua, sol, mulher, saudade, pescaria, pássaros, afim, de todas essas coisas que fazem parte do cotidiano do paraense nascido e criado na região do Salgado.
Sendo a música preferida pelos pescadores marajoaras, embora não conhecida como carimbó até então, o ritmo atravessou a baía de Guajará com esses pescadores e veio dar em praias do Salgado paraense. Em algumas regiões próximas às cidades de Marapanim e Curuçá, o gênero se solidificou, ganhando o nome que tem hoje.
Maranhãozinho, no município de Marapanim; e Araquaim, em Curuçá, são dois dos sítios que reivindicam hoje a paternidade do gênero, sendo o primeiro o mais provável deles. Em Marapanim, na região do Salgado, nordeste paraense, o gênero é bastante cultivado e acontece anualmente o Festival de Carimbó de Marapanim – O Canto Mágico da Amazônia, no mês de novembro, como lembra, Vanilson Monteiro (Vavá), um dos filhos mais ilustres e apaixonados dessa terra santa e abençoada.
Em setembro de 2014 o carimbó foi reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan.

 

 

CULTURA: É um conceito de várias acepções, sendo a mais corrente, especialmente na antropologia, a definição genérica formulada por Edward B. Tylor, segundo a qual, cultura é “todo aquele complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e capacidades adquiridos pelo homem como membro de uma sociedade”.

 

 

Sou mãe preta e sonhei com Zumbi
Dizendo pra mim que meus ancestrais
Nasceram das caravelas
De remos que vinham para cá…

Mayara Braga/Zé Maria Cruz

 

 

‘Muchacha’
Título da nova música da Banda Afro Brasil gravada por Adelson Preto. Em breve o lançamento do álbum, ‘Ai Vovó’. No aguardo.

 

Niver
Na segunda (14) o programa O Canto da Amazônia (Diário FM 90,9) vai completar 11 anos no ar. É a voz do artista amazônico.

 

‘Sentinela Nortente’
Título do primeiro disco (LP) do Movimento Costa Norte e da música carro chefe do projeto, gravado por Amadeu Cavalcante, lançado em 1989.
As músicas tem a assinatura do poetinha Osmar Júnior, com exceção de ‘Tajá’, que ele compôs em parceria com Fernando Canto.

 

‘Celebrizar’
Título do DVD da cantora e compositora Sandra Duailibe, gravado em comemoração aos seus 10 anos de carreira. Um repertório refinado da boa música popular brasileira. Informações no site www.sandraduailibe.com.br.

 

Lembrança
Poetinha Osmar Júnior lembrando do motivo que o levou a compor a música ‘Sentinela Nortente’, aos 20 anos de idade.
“O motivo principal foi que alguém, em Brasília, sugeriu que vendessem um território no norte do Brasil para pagar a dívida externa do país, e esse era o Amapá”, recordou o artista.

 

História
Pouca gente sabe, mas Apolo é considerado o Deus da música, depois que recebeu uma lira do Deus Hermes, feita com casco de tartaruga e tripas do gado que ele havia roubado de Apolo.
Isso gerou discussão entre os dois e Maia (mãe de Hermes), mas ao ouvir Hermes tocar, Apolo ficou tão admirado que aceitou o presente com muito gosto.

 

Nobreza
O balé é um estilo nobre de dançar, que nasceu nas cortes italianas no século XV e se desenvolveu na Inglaterra, Rússia e França.
Por isso, que seja bem vindo em todos os segmentos da dança. Bravo, pois a arte não comete crime.