Cleber Barbosa

TRE-AP iniciou ontem em Oiapoque, atendimentos itinerantes em aldeias indígenas e localidades da região. A ação é coordenada pela 4ª Zona Eleitoral, que atende a cidade e comunidades próximas, faz parte de um cronograma organizado para as Eleições 2016.

Por aquelas bandas, inclusive, se costuma dizer que os índios fazem a diferença. Em Santa Isabel, Kumenê e Kumaramã, por exemplo, essas comunidades já somam 2.035 eleitores. Faz um prefeito, dizem.

Oiapoque é um dos municípios com maior proporção de habitantes indígenas no país e que possuem representação na Câmara Municipal. A cidade possui, de acordo com o IBGE, 24.263 habitantes. 

A presidente do Tribunal de Contas do Estado, Maria Elizabeth Picanço, tomou posse na diretoria da Atricon, a Associação Nacional dos Tribunais de Contas. Posto relevante, espera-se projeção ao TCE-AP.

Quatro ônibus foram adquiridos pela Unifap para facilitar o transporte de alunos dos quatro campus da instituição: Oiapoque, Mazagão e um fará a linha entre os campu Marco Zero, em Macapá, e Santana. 

E o Lula, heim? O ex presidente caiu em desgraça ontem, com a condução coercitiva imposta pelo juiz Moro, da Operação Lava Jato. Masnão perdeu a pose. Nem a retórica populista. Se disse injustiçado e desrespeitado e prometeu reagir percorrendo o país. Se mandarem a passagem. De avião.

O fato é que ver um ex presidente sendo conduzido pela PF – não em camburão, mas numa Pajero, vai – realmente é uma imagem inusitada. Muita gente (se é que já não estava) botou as barbas de molho. “Com o respeito que Lula merece pelo cargo que exerceu, não está imune à lei”, disse Sérgio Moro.

A megaexposição de Lula na tv aberta o fez quebrar o silêncio sobre algumas denúncias que responde e ainda deixar nas entrelinhas a possibilidade de lançar-se candidato novamente em 2018. E ainda sobrou para a Rede Globo, que parece ser o alvo da ira do líder petista. 

Já reparou o número de curiosos sempre que acontece um acidente de trânsito? Nessa hora todos viram peritos. “A culpa foi do cara da moto”; ou “não foi do cara da pícape”. O fato é que a melhor indagação deveria ser: “Quem poderia ter evitado o acidente?”.

Esses conceitos fazem parte de um treinamento simples que grandes empresas ou corporações oferecem a seus motoristas profissionais. Chama-se “Direção Defensiva”, que poderia estar nas escolas.