Pouca vergonha
E aí, mais uma vergonha: o dinheiro dos nossos impostos não volta na forma de trabalho, mas enche os bolsos dos que mandam no país, como soberbamente tem comprovado a Operação Lava jato.

É vergonhoso o que o presidente Michel Temer e aliados vêm fazendo para se livrarem de julgamento na Justiça sobre corrupção que praticaram. Isso é uma prova de que o nosso Congresso Nacional não é digno de confiança. Na cara de pau eles fazem negociatas, conferem os números de votos, identificam os deputados que são capazes de trocar de posição, por favores, na verdade, em troca de dinheiro. É uma vergonha! As pessoas de bem condenam isso. O nosso Presidente é venal, os deputados também. Isso corrói ainda mais a democracia brasileira, se aqui existe isso, porque democracia é liberdade, não libertinagem, como os políticos agem, descaradamente, só pensando nos seus interesses, e em nada para o povo que os paga através de impostos. E aí, mais uma vergonha: o dinheiro dos nossos impostos não volta na forma de trabalho, mas enche os bolsos dos que mandam no país, como soberbamente tem comprovado a Operação Lava jato.
Brancos e nulos

A galeria de candidatos a cargos eletivos públicos do Brasil é imensa e danosa. São raros os que almejam ou exercem esses cargos com boas intenções, ou seja, com o desejo de contribuir sobremaneira para o bem comum, para o bem de toda a Nação. Tirando esses, a minoria de uma minoria, resta uma maioria esmagadora composta de gente corrupta e perigosa. Há jeito para o Brasil? Ora, o Brasil tem o seu jeito próprio de ser – é bonito e rico por natureza. Só não vai pra frente porque aqueles que o dirigem não têm amor pela terra onde nasceram. O pior é que o povo os escolhe a cada eleição. Mas com a enxurrada de roubalheiras vinda à tona, ultimamente, acredito que esse pessoal será varrido do cenário político nacional. Sabe o jeito de alijá-los? Anulando o voto ou votando em branco. Ah, mas o que vale para efeito de resultado eleitoral são os sufrágios válidos. E se não se tiver voto válido, hem? Caso isso aconteça já em 2018, que linda lição será dada pelo povo brasileiro ao mundo.
Vulnerabilidade visível
Ao sair de casa após uma cirurgia no ombro, eu estava com medo. Sentia-me confortável usando a tipoia, mas o cirurgião e o fisioterapeuta me disseram para não usá-la mais: “Nesta fase, não se deve usar a tipoia, exceto se quiser demonstrar um sinal visível da vulnerabilidade num ambiente não controlado”.
Ah, era isso! Eu temia encontrar-me com alguém empolgado que pudesse me dar um abraço apertado ou alguém desatento que pudesse esbarrar em mim acidentalmente. Eu estava me escondendo atrás de minha frágil tipoia azul bebê porque temia ser ferida.
Aceitar a vulnerabilidade pode ser assustador. Queremos ser amados e aceitos pelo que somos, mas tememos que, se as pessoas realmente nos conhecessem, nos rejeitariam e nos sentiríamos feridos. E se descobrissem que não somos inteligentes, gentis e bons o bastante?
Mas, como membros da família de Deus, temos a responsabilidade de nos ajudar mutuamente a crescer na fé; consolar e edificar “uns aos outros” (1 Ts 5:11.), e: “…com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, [suportar-nos] uns aos outros em amor” (Efésios 4:2).
Sendo honestos e vulneráveis com os outros cristãos, descobrimos que temos batalhas semelhantes, lutando contra a tentação ou aprendendo a viver em obediência. E que compartilhamos o dom da graça de Deus em nossa vida. Ser honesto sobre as nossas lutas nos permite ajudar uns aos outros.— Cindy Hess Kasper
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