Polícia

Apenado do Regime aberto domiciliar é assasinado na Zona Norte

Jailson Palheta de Miranda, apenado do IAPEN, do regime aberto domiciliar, foi assassinado a tiros de pistola.


Jair Zemberg
Da Redação 

 

Por volta das 11h40min desta segunda-feira (20), aconteceu um crime de homicídio com características de execução por acertos de conta. A vítima foi identificada pelo nome de Jailson Palheta de Miranda, de 29 anos.

 

O crime aconteceu em frente a uma venda de bebidas localizada na Avenida Quariquara, no bairro Ipê, zona norte de Macapá, exatamente onde a vítima trabalhava.

 

Uma equipe do 2° batalhão da polícia militar estava em patrulhamento de rotina e recebeu chamado via CIODES para atender uma ocorrência de disparos de arma de fogo.

 

 

A equipe policial se deslocou imediatamente para o local solicitado, onde logo na chegada já avistou um indivíduo ferido tombado ao chão. Uma equipe do SAMU foi acionada e constatou a morte da vítima.

 

Policiais civis da Delegacia de Crime Contra a Pessoa-DECIPE, e os peritos da Polícia Científica, também atenderam a ocorrência, quando então foi constatado que se tratava de um apenado do IAPEN que trabalhava em um pequeno comércio de revenda de bebidas, até o final do dia, quando após a jornada de trabalho teria que voltar para as dependências do IAPEN.

 

Ainda segundo informações policiais, Jailson saía do trabalho para o almoço quando surgiu um indivíduo armado com arma de fogo, montado em bicicleta, e este se aproximou efetuando o primeiro tiro; o alvo já ferido tombou ao chão e o atirador continuou, se aproximou mais ainda e efetuou vários tiros no alvo marcado para morrer. O assassino fugiu na bicicleta e tomou como rota de fuga rumo desconhecido da polícia.

 

 

“Fomos acionados via CIODES para atender a ocorrência. Chegamos ao local, constatada a gravidade dos fatos, isolamos o local do crime, e  acionamos a perícia e a polícia civil. No local encontramos muitos estojos de munição calibre 380. E é provável que essa seja mais uma vítima da guerra entre as facções”, finalizou o Cabo H. Maciel, do 2° batalhão da PM.

 

Segundo informações dos peritos, a vítima foi alvejada por mais de 10 tiros, principalmente na região da face e na cabeça. Foram realizadas todas as providências periciais e policiais. Posteriormente o corpo do Jailson Palheta foi removido para o Departamento de Medicina Legal-DML.

 

Jailson Palheta respondia pelo crime de roubo, mas é provável que a morte dele não esteja relacionada com o crime pelo qual ele respondia na justiça, e sim com a guerra que segue acontecendo entre as facções criminosas. A polícia civil não descarta nenhuma linha de investigação.

 


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